Em “As lagoas do norte fluminense: contribuição à história de uma luta” (Essentia, 2013), livro que lançarei em 5 de maio próximo, reúno os artigos jornalísticos que escrevi sobre as lagoas do norte fluminense. Nele, a Lagoa do Vigário figura três vezes. No final dos anos de 1970, registrei com fotos o processo de ocupação de suas margens, motivado pela divisão do leito da lagoa empreendida pela
Aprendi a apreciar música erudita ouvindo rádio. Mais especificamente a Rádio Ministério da Educação e Cultura. Minha mãe deixava a emissora ligada o dia todo. A música estava lá para quem quisesse. Bastava apenas uma pessoa interessada em ouvi-la. Desde que nasci, minha mãe, uma musicista frustrada em sua carreira artística pelo casamento, estava sintonizada em emissoras de rádio com programação
LANÇO OS LIVROS MÍNIMA POÉTICA E AS LAGOAS DO NORTE FLUMINENSE NO DIA 9 DE MAIO, ÀS 18 HORAS, NO INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE, CAMPUS CENTRO. SE POSSÍVEL, SERÁ LANÇADA TAMBÉM UMA EDIÇÃO COMENTADA DO ROTEIRO DOS SETE CAPITÃES, DOCUMENTO FUNDAMENTAL PARA A HISTÓRIA COLONIAL DO NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. AGUARDO TODOS.ABRAÇOSARTHUR SOFFIATI
Amo o planeta em que vivo, e, por mim, seria imortal para amá-lo e cuidar dele sempre. Esta é uma das razões para eu não me preocupar muito com a imortalidade da alma, com a reencarnação ou a ressurreição, com julgamentos finais e salvação ou condenação. Respeito muito as religiões sérias, mas me declaro agnóstico. Meu sentimento com o planeta se assemelha ao dos povos arcaicos, que viviam
Meus pais gostavam muito de animais domésticos, sobretudo de cães. Vivi com eles - pais e cachorros - até meu casamento. Não havia preferências. Podiam ter a mais pura raça ou ser o mais legítimo vira-lata. Outra peculiaridade é que os nomes de batismo iam sendo mudados com o tempo. Lembro de uma cadela cujo nome original era Deínha. No fim da vida, chamava-se Duiá. Certa vez, bateu em nossa
Depois de um longo processo de idas e vindas, Congresso Nacional e Presidência da República desembocaram num Código Florestal teratológico. A versão que se pretendia final saiu do Senado plena de remendos, na condição de Projeto de Lei de Conversão nº. 21. Caminhando aos tropeços, ele expressava os interesses mais torpes do ruralismo. No Palácio do Planalto, o documento sofreu nove vetos da
Quando eclodiu a "revolução" iraniana, em 1979, Soffiati publicou uma série de artigos na Folha da Manhã que eu, Edgar, só agora pude ler. Em sua análise, o movimento que conduziu o aiatolá Ruhollah Khomeini ao poder não se tratava de revolução, mas de um esforço da civilização islâmica xiita no Irã para expulsar a invasão ocidental em todos os planos. De fato, a ocidentalização do Irã caminhou a
Nasci no seio de uma família católica. Fui batizado na Igreja Nossa Senhora da Glória, Largo do Machado, Rio de Janeiro. Na minha família, todos se declaravam católicos, mas apenas um tio cumpria os compromissos mínimos preconizados pela Igreja. Os outros apenas se proclamavam católicos apostólicos romanos.Aos oito anos de idade, ainda sem juízo formado, recusei-me a ser crismado, ou seja, a
Logo depois de eclodir a primeira revolução industrial, no fim do século 18, a questão social se manifestou com rapidez. Não demorou a surgirem os críticos da economia de mercado, variando do socialismo cristão ao comunismo e ao anarquismo. No mínimo, o capitalismo deveria respeitar limites. No máximo, ele deveria ser suplantado pelo socialismo-comunismo-anarquismo. A crise ambiental demorou mais
(Meu namorado é um zumbi)
De um modo geral, os críticos não gostaram de "Meu namorado é um zumbi" ("Warm bodies", EUA, 2013), dirigido por Jonathan Levine. E há razões suficientes para esta apreciação. O roteiro do próprio Levine se esforça para angariar a simpatia do público feminino adolescente criando uma espécie da saga "Crepúsculo", na qual um vampiro vegetariano e um lobisomem jovem e