Quinze países europeus começaram a Copa do Mundo de 2002: França, Irlanda, Dinamarca, Alemanha, Inglaterra, Suécia, Espanha, Eslovênia, Croácia, Itália, Bélgica, Polônia, Rússia, Estados Unidos (que, pelo estilo, considero europeu) e Portugal. Deles, restaram nove: Dinamarca, Inglaterra, Bélgica, Suécia, Alemanha, Estados Unidos, Espanha, Irlanda e Itália. A grande zebra européia foi a seleção
Desde o dia 10 de novembro deste ano que já finda, venho tratando, semanalmente, de questões analisadas por autores que se movimentam no novo paradigma organicista. Encerro hoje minhas reflexões ensaiando um resumo dos temas levantados.1- Nova concepção de sujeito. Até hoje, o paradigma mecanicista continua dando as cartas quanto à interpretação do mundo e às filosofias do sujeito. Embora os
Um motorista dirige seu automóvel super-possante a 120 km por hora. De repente, ele passa por uma placa em que está escrito “ponte caída a 10 quilômetros”. O que fazer? Afundar o pé no freio pode levar o carro a capotar. Continuar na mesma velocidade precipitará o carro no abismo. O correto é desacelerar progressivamente o carro, pois há espaço suficiente para frear sem risco, dar meia volta e
Em linguagem militar, estratégia é o objetivo a ser alcançado, enquanto tática são os meios usados para atingir o objetivo. Curioso que o pensamento de esquerda tenha se apropriado dos termos. Mas faz sentido. De Marx e Gramsci, passando pelos anarquistas e pelos socialdemocratas, trava-se uma guerra contra o conservadorismo e o liberalismo, como os entende Immanuel Wallerstein, para alcançar o
Não pense o leitor que, com este título, pretendo discorrer sobre as finalidades da Terra, sobre o plano de Deus para o nosso planeta. Não se sabe qual o objetivo de Deus nem do nosso diminuto e insignificante mundo quando ele surgiu. O único conhecimento que temos é sobre seu fim, daqui a 5 bilhões de anos. O que se pretende abordar neste artigo são os finais naturais possíveis para a Terra entre
Em 1972, o Clube de Roma lançou o famoso livro “Os limites do crescimento”, alertando para os perigos da superexploração dos recursos naturais para promover o “desenvolvimento”. Tratava-se de um relatório concebido pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts que acabou sofrendo muitas críticas da esquerda. Ele foi considerado por muitos um documento que expressava os interesses dos empresários.
No final da vida, Michel Foucault ministrou um curso no Collège de France manifestando simpatia pelo neoliberalismo. Como anarquista, Foucault vislumbrou no neoliberalismo uma arma de destruição do Estado. Na verdade, o neoliberalismo enfraquece o Estado e o transforma em instrumento para seus objetivos. A crise econômica, social e ambiental é atualmente, responsabilidade dele. Por este prisma, o
Na tradição historiográfica marxista, os fatores externos de um processo histórico contam pouco ou não contam nada. Valoriza-se a dinâmica interna, como a luta de classes, a contradição entre meios de produção e organização social de produção ou a concorrência entre grupos e empresários. Por este ângulo, o clima, a formação geológica, a topografia, o solo, as águas, as formações vegetais nativas e
A separação entre o ser que pensa, que conhece e que nomeia e o ser que não pensa, não conhece e não nomeia já está bem definida no “Livro do Gênesis”, o primeiro da “Bíblia”. O ser pensante é o escolhido de Deus para conhecer e nomear os outros seres, que, por não pensarem, são nomeados. O ser eleito por Deus é o Homem e os seres nomeados são todos os outros seres, vivos e não-vivos. Assim, o
Ao romperem a norma, as anomalias naturais ou antrópicas podem ser consideradas desastres. Em termos ecológicos, a norma representa a homeostase de um ecossistema nativo ou antrópico, enquanto que a anomalia representa uma intervenção de ordem interna ou externa ao ecossistema que pode provocar desequilíbrio temporário ou final ao sistema. Quando temporário, o sistema recupera a norma, o