Caminhando e cantando, seguindo a canção, somos todos iguais braços dados ou não. Nas escolas, nas ruas, nos campos e construções somos todos iguais. No Brasil não falta sol, não falta chuva e a terra faz brotar qualquer semente. Se a mão de Deus protege e molha o nosso chão, porque será que ta faltando pão? Se nessa terra tudo que se planta dá, que é que há meu país? O que é que há?

Vem, vamos embora que esperar não é saber quem sabe faz a hora não espera acontecer. Tem alguém levando lucro, tem alguém colhendo fruto sem saber o que é plantar. Ta faltando consciência, ta sobrando paciência, ta faltando alguém gritar. Pelos campos há fome em grandes plantações e acredito nas flores vencendo o canhão. Vem vamos embora, quem sabe faz a hora não espera acontecer.

Feito um trem desgovernado, quem trabalha está ferrado nas mãos de quem só engana feito mal que não tem cura estão levando à loucura o país que a gente ama. Há soldados armados, amados ou não, quase todos perdidos de arma na mão e os amores na mente com as flores no chão. Acreditem! As flores podem vencer o canhão. Vem, vamos embora. Não vamos esperar acontecer. Vamos fazer acontecer votando certo.

Muitos já escreveram ou cantaram sobre a riqueza do nosso país e da miséria do nosso povo e, faço a comparação entre estes dois compositores, para mostrar que, um escreveu há mais de 30 anos e o outro recentemente e, “para não dizer que não falei das flores” foi escrita em pleno período da ditadura e “Meu País” na democracia. Qual a diferença? Ainda estamos na mesma, Quando deixaremos de ser o país do futuro?

Guto Sardinha        


Que me perdoe o meu sobrinho Igor que não agüenta mais eu escrever sobre o Big Bang, mas, hoje, depois da grande experiência realizada através do acelerador de partículas, os cientistas estão muito perto de dizer que o universo surgiu depois de uma grande explosão e que, o próximo passo é achar a partícula de Deus.

Eu há muito, venho buscando a paz entre as pessoas e, através da teoria do Big Bang, fiz um texto filosófico, na esperança de mostrar que Deus já fez a parte dele criando-nos e dando-nos este mundo maravilhoso e que, basta fazermos a nossa parte para termos um mundo de paz e amor. Não estou falando nenhuma novidade, pois, Jesus Cristo já dizia há dois mil anos atrás para amarmos uns aos outros e, mesmo assim, ainda não aprendemos e pior, jogamos todas as responsabilidades de um mundo melhor em Deus.

Perdoe-me Igor! Mas não posso perder esse gol e vou chutar:

- Do nada, formou-se um vácuo. Deste vácuo, uma pulsação surgiu. Esta pulsação surgiu fraca e pequena, mas, foi crescendo e absorvendo, até surgir uma energia linda e maravilhosa que não se contentou em ser só uma e explodiu criando a vida e o universo. Diante disso, digo que, Deus? É uma energia! E como toda energia, tem que ser gerada. Gerada por nós. Geração amor e ódio. Energia positiva e negativa. Felicidade não tem fim, tristeza é que sim. Basta querer ser e será! Amemos-nos! Amemos-nos! Lendo este texto para um amigo, o mesmo, me questionou e disse: - O negativo está no sangue. Está dentro de nós! Respondi-lhe de bate pronto: - Vou doar, positivar. O amigo não convencido continuou: - O negativo está dentro de nós! Sem argumento disse-lhe que ia pecar, mas, só um pouquinho. Ele me respondeu que aí tudo bem! Só um pouquinho. Com a argumentação do amigo criamos o equilíbrio. Com o equilíbrio outra explosão.  De felicidades, pois depende de nós o fim, da infelicidade.

Feliz páscoa!

                                                                                            Guto Sardinha                 

Muitos devem estar lembrados da frase “O Petróleo é Nosso”, quando da campanha de Getúlio Vargas para diminuir a importação e dependência do petróleo pelo Brasil. Getúlio, como sempre, acertou em dizer que o Brasil poderia, no futuro, ser um grande explorador dessa matéria prima. Se fosse vivo, estaria bastante orgulhoso nesse momento. Pela primeira vez na história de nosso país, estamos sendo auto-suficiente na produção de petróleo. Getulio sofreu uma grande pressão política em decorrência desse movimento que afetou aos interesses dos Estados Unidos. Pressão que o levou à morte.

Se atingimos este marco histórico, mais de dois milhões de barris diário dessa matéria-prima tão importante para o desenvolvimento de nosso país, temos que agradecer, em muito, ao petróleo descoberto na Bacia de Campos. Cidades como Macaé, Campos, Quissamã, Rio das Ostras, Cabo Frio, Búzios e outras que limitam a plataforma continental, são compensadas pelos impactos causados com a exploração graças à Lei dos Royalties no seu artigo 49 parágrafo 2 alínea IV que dá 10% de participação para os municípios onde ocorrer à produção em terra ou confrontante com a Plataforma Continental.

Em memória a Getúlio o PTB de Macaé também está junto com todos que estão lutando contra a emenda Ibson Pinheiro, ou seja, o Deputado quer dividir os Royalties em igualdade com todos os municípios do Brasil. Este Deputado sempre arruma um jeito de estar na mídia. Mesmo de forma negativa ele quer aparecer. Antes envolvido no escândalo dos anões e agora, dessa forma oportunista.

Prezado Deputado, nada mais justo de querer lutar pelo seu estado, o Rio Grande do Sul e municípios, mas, sem prejudicar os outros, pois, com esta emenda de lei irá causar um problema social e estrutural a todos os municípios que sofrem com o impacto da exploração do Petróleo. Se quer arrecadar mais recursos para o seu estado, dou-lhe uma sugestão. O Estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor de vinho do Brasil, bebida tão boa que até padre bebe. Porque não criar o Royalties Rosa de modo que, todo produtor de vinho, distribua um percentual dos lucros para as cidades produtoras.

Deputado! Acho a idéia excelente! Retire a emenda dos Royalties do Petróleo e comece a colher a assinatura para os Royalties Rosa. Como sugestão, poderia começar o movimento pela cidade de Pelotas, eles iam adorar.

Guto Sardinha

Em 1940, o juiz de todos, apita e dá início ao primeiro tempo do jogo em que, a grande atração, era um jogador de nome José Rangel. Filho de um cortador de cana em Carapebus, José começou, ainda novo, a desenvolver a mesma profissão do pai. Vendo que, a cidade quanto à profissão, era pequena para ele que almejava muito mais, José, aos 13 anos, partiu sozinho para o Rio de Janeiro. Lá chegando, num mundo totalmente diferente, teve que enfrentar o frio, a fome e tudo de ruim que vem do mundo das ruas, pois sem dinheiro, às vezes, dormia embaixo dos viadutos.

Mesmo vivendo lado a lado com a bandidagem, mas, de boa índole, nunca se envolveu com o mundo do crime, preferindo trabalhar nos bares da vida. Vendo que, na capital, sem estudos e conhecimentos, iria continuar balconista para o resto da vida, José já com saudades do seu povo, voltou para Macaé, mas com despedidas. Foi assistir no Maracanã o seu time de coração, o Flamengo, dar uma goleada de 5 X 2 no eterno rival Fluminense e após, sambou até as madrugas, na quadra de samba da mangueira.

Quando o Juiz apitou o inicio do segundo tempo de jogo, já conhecido como Zé Mengão, começou a trabalhar no bar imperatriz, antigo ponto de ônibus de Macaé. Acostumado à chuva e aos ventos de quando vivia embaixo dos viadutos, José mandou tirar as portas e janelas do bar que, a partir daquele momento, iria funcionar 24 horas. Os donos do bar vendo em José um funcionário exemplar o premiaram com um título de sócio do Tênis Clube, o melhor clube da cidade.

Seu Aristóteles que tinha um bar em frente e querendo partir para outro negócio, ofereceu ao Jose um bom salário para que fosse para o seu bar. A proposta era boa e José aceitou. Logo no primeiro dia mandou tirar as portas e janelas; aumentando em muito, o faturamento.

Com experiência adquirida e visão empresarial, há 35 anos atrás, na Av. Rui Barbosa, inaugurou o bar Zé Mengão. Com o melhor café da cidade, o espaço virou encontro de políticos, de torcedores e ponto de referência. Foi tão bem sucedido que o ex canavieiro conheceu o Brasil e o mundo quando viajou ao velho continente europeu.

José como o time do Flamengo, é muito guerreiro. Fez gol de todos os tipos. É bem sucedido como empresário e chefe de família e que, agora, a partir do dia 23 de janeiro, fecha as portas do seu bar para um merecido descanso, mas, nos deixando órfãos de um lugar para prosear e conversar sobre o cotidiano da nossa cidade Macaé. Vai José, você venceu os dois tempos do jogo com suas jogadas mirabolantes e, o juiz, gostando do jogo, vai demorar no apito final.

Guto Sardinha

Semana passada, escrevi um artigo de nome PTB, onde cito a carta testamento de Getúlio Vargas. Os meus leitores me pararam na rua para me dizer que fiz muito bem em voltar ao passado e falar de Getúlio, pois, o presente, nas manchetes dos jornais, tem sido publicado que, os legisladores estão querendo alterar a CLT e tirar os direitos trabalhistas que foram dados pelo pai dos pobres. O décimo terceiro pode estar com os dias contados.

Não parei de pensar no que meus leitores me falaram e, ao dormir, tive um sonho tendo como protagonista o Presidente Getúlio, que me dirigiu a palavra dizendo que, apesar de ter se suicidado, conseguiu um lugar no Céu por tudo que fez pelos mais humildes.

Disse que, o Céu é o limite. É, realmente, o paraíso. E que, devo continuar ajudando o próximo para ter o meu lugar reservado. Como não precisamos trabalhar aqui, preenchemos o nosso tempo, conversando. E, semana passada, numa roda de amigos, com a presença do Brizola, Tancredo Neves e Darci Ribeiro lembrávamos do tempo em que era Presidente do Brasil. Não teve ainda, ninguém que tenha governado o Brasil mais que eu. Assumi em 1930, após comandar uma revolução que derrubou o governo de Washington Luiz. Instalei o estado novo e passei a governar com poderes ditatoriais. Nos quinze anos do primeiro governo, só tive um arrependimento, ter enviado Olga Benário para o governo nazista. Mas as minhas realizações suplantaram o meu maior erro. Criei a justiça do trabalho, o salário mínimo, a CLT, semana de trabalho de 48 horas e férias remuneradas. Gerei trabalho criando a Companhia Siderúrgica Nacional, a Vale do Rio Doce, a Hidrelétrica do vale do São Francisco e a Petrobras.

Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, o meu governo foi marcado pelo investimento no Brasil, desenvolvendo o parque industrial brasileiro.

O Brizola foi o último a aqui chegar e, disse que chegou a ver o início do governo Lula. Não agüentou o que viu e desencarnou. Temos conhecimento que, se uniu as forças do mal. Manteve a política neoliberal herdada do Fernando Henrique. Não fez nenhuma grande obra, mas, mantém a popularidade com a distribuição da bolsa família e um grande projeto de comunicação que ilude o povo que é sem instrução. O seu projeto de marketing é tão fabuloso que, até os mais esclarecidos estão se curvando, achando-o fenomenal. Apesar, se formos numerar as suas realizações, só me lembro de uma. É o governo mais corrupto de toda a história republicana.

Ficamos sabendo que você assumiu o PTB em Macaé. Eu como fundador do partido, estou muito satisfeito com a sua designação, pois, sabemos que o povo trabalhador desta bela cidade, estará bem representado. O Brizola está mandando um abraço, mas, tenho que terminar, pois, o Carlos Lacerda está se aproximando e, aqui, eu quero é paz!


Guto Glória Sardinha    

Pude constatar nesta manhã de sexta feira do dia 31/07/09 que ninguém havia atentado que, o próximo Prefeito de Macaé, fará a festa, no dia 29 de julho de 2013, do bi centenário de Macaé. Nem os propensos candidatos têm em mente tão nobre acontecimento. Quando falei no bar do Zé Mengão, o mesmo, tão inteligente, ficou estupefato, mas reconheceu que havia sido mais perspicaz do que ele.

Diante do espanto de todos, sentei para fazer a programação da festa. O dia 29 de julho de 2013 cairá numa segunda feira, portanto, começarei os festejos na quarta feira 24/07/09, às 16 horas, com a abertura da exposição agropecuária, com uma missa de ação de graça celebrada pelo bispo da região e, à noite, um show góspel abençoando o município.

Na quinta feira, dia 25/07/09, também no parque de exposição, realizaremos o show pancadão com a presença de MC Marcinho e outros. (entrada franca)

Na sexta feira, dia 26, também no parque de exposição, realizaremos o só pagode com Zeca Pagodinho, Belo, Dudu Nobre e outros. (entrada franca)

No sábado, no parque de exposição, realizaremos a grande festa, o primeiro Petro Chope Fest com muito chope preto e amarelo. Esta festa começará às 17 horas do dia 27 e terminará às 17 horas do dia 28, ou seja, 24 horas de muito chope e axé com a presença de Ivete Sangalo, Claudia Leite, chiclete com Banana, Daniela Mercure e Elba Ramalho. Para esta festa, a única que será cobrada, o caneco custará R$ 100,00.

Também no dia 28, realizaremos A Noite da Tropicália com a presença de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Betânia e Moraes Moreira.

Finalmente no dia 29 de julho de 2013, data do aniversário da cidade, às 9 horas, será aberta, pelo Presidente, na nova sede da Câmara, a seção solene de aniversário. Após a abertura, o Presidente dará a palavra ao Prefeito Carlos que, após, entregará ao Governador Sérgio Cabral, a Moção de Aplausos pela obra da duplicação da ponte da barra. Com a palavra, o Governador irá enaltecer o governo do ex Prefeito Riverton dizendo que, sempre manteve um bom relacionamento com o governo do estado e, com isso, conseguindo grandes obras para o município. Após a solenidade, haverá um coquetel organizado pelo nosso Perón.

Às 11 horas, todas as autoridades, seguirão para a Av Agenor Caldas, onde será realizado o desfile cívico dos 200 anos. Após o desfile, haverá a inauguração do segundo obelisco na Praça Veríssimo de melo, em comemoração ao bi centenário e, o Governador plantará uma muda de Pau Brasil. Logo após, o Prefeito fará um discurso onde dirá que continuará fazendo uma gestão mais humana nas áreas sociais. Gestão herdada do Prefeito Riverton e, uma gestão mais técnica no que tange as obras. Colocando Macaé como a melhor cidade do Brasil em qualidade de vida.

Ás 21 horas, na Praça dos Canhões, no Forte Marechal Hermes da Fonseca, com entrada franca, o primeiro festival de Jazz do município, onde haverá em sua abertura, a apresentação da Nova Aurora, Lira dos Conspiradores e a Orquestra Sinfônica Brasileira e, após, várias bandas de jazz nacionais e internacionais.

Gente! Não sei se será realmente esta programação, mas temos que já começar a pensar...

Sempre tive pelo Brizola uma grande admiração e, esta admiração, surgiu quando tive conhecimento do seu programa educacional. Ainda hoje, acho que seria a solução educacional para o Brasil. Pelos mesmos motivos passei a admirar o Collor, apesar de não ter lhe dado o voto.
    Quando vi o Brizola e o Collor em manchete no Jornal do Brasil inaugurando o primeiro CIAC pensei: “Agora o Brasil caminha para o futuro!” Que nada! Os conservadores, que não querem educar, através dos meios de comunicação que tem em mãos, acabaram politicamente com os dois.
    Como não posso deixar de sonhar nunca, a pedido do Brizola, apoiei o Lula a presidente em 1988. Acreditei no Lula-lá com a estrela vermelha e solitária, na esperança de ver novamente as nossas crianças educadas.
    Que nada! A estrela antes vermelha hoje está colorida, uma aquarela após tantos acordos com vários partidos de direita.
    E então, numa folha qualquer, eu desenho um sol na esperança de ver tudo iluminado e claro. Mas com o passar do tempo volto à escuridão, quando um deputado com dinheiro público construiu um castelo. Diante de tanta sujeira me dou uma luva e faço chover, mas me aparece Sarney com um guarda chuva protegendo o seu mordomo.
    Descrente, olho para o céu e vejo uma linda gaivota a voar. Era ilusão de ótica. A gaivota era o aerolula que ia voando e contornando a imensa curva norte-sul, viajando Havaí, Pequim e Instambu.
    Aproveitei a ilusão e imaginei Pedro Cabral, lá atrás, num barco a vela, branco, navegando e gritando: Terra a vista! Depois de tanto céu e mar, jogando um beijo azul para o verde e amarelo e dizendo para Caminha: Encontramos o país do futuro!
    Basta imaginar, e o Lula está partindo sereno e lindo, tudo em volta colorindo com suas luzes a piscar. Sempre nas nuvens, mas se a gente quiser vai pousar para se explicar.
    Depois de tantos descasos com o Brasil estão construindo um navio de partida com alguns bons amigos querendo ficar de bem com a vida. Mas o menino que aqui quer ficar ainda acredita e caminha a esperar que o futuro aqui pode estar. Mas o futuro é uma astronave que tentamos pilotar. Não tem tempo, nem piedade, nem hora de chegar,
    É claro que nesta estrada ninguém sabe bem certo onde vai dar, mas já que estamos em uma aquarela porque não dar uma chance para o Collor voltar?

Guto Glória Sardinha.


 

            Foto: José Milbs
http://www.jornalorebate.com.br/172/Imagem496.jpgNas últimas eleições, quando tive uma participação na inteligência da campanha de um candidato, vi que tínhamos chance de mudar e fazer uma Macaé mais humana. Quando estávamos próximo do fim da campanha parti para o desafio final expondo meus casos do qual tinha certeza.

Ao estar junto de um nome novo que, nunca havia participado de uma eleição, eu vivi uma vida que foi cheia. Andamos por cada e toda cidade. E mais, muito mais que isso, fizemos, eu fiz do meu jeito.

Arrependimentos, eu tive alguns, o novo estava velho, mas foram poucos para serem mencionados. Eu fiz o que tinha que fazer, vi tudo, sem exceção. Eu planejei cada caminho do mapa, cada passo, cuidadosamente. O candidato estava pronto para ganhar, muito mais do que isso, a população de Macaé estava pronta para ganhar. Eu feliz, pois, tudo foi feito do meu jeito.

Sim, teve horas que eu tinha certeza, mesmo às vezes que mordemos mais que podíamos mastigar, mas, entretanto, quando havia dúvidas, engolíamos e cuspíamos fora, mas encarávamos e continuávamos grandes. Sempre fazendo ao meu jeito.

Eu amei, eu ri e chorei. Tive minhas falhas, minha parte de derrotas e, agora minhas lágrimas descem. Eu acho tudo tão divertido de pensar que eu fiz de tudo e venci, até então, quando fiz do meu jeito.

Derrepente vi o romantismo acabar e, adentrar pelas vias arteriais da campanha, um sangue contaminado, velhos valores da política que não mais concordo, ou seja, acho que poderíamos continuar fazendo do meu jeito, sem dinheiro, mas com discurso. O vírus era forte e não teve como reverter, nos igualamos e paramos de dizer as coisa que sentíamos de verdade e começamos a dizer as palavras que devíamos revelar.

Os registros mostram que recebemos as desgraças e perdemos as eleições quando as coisas pararam de ser do meu jeito. Mas valeu, nem tudo é do jeito que agente quer, mas, serviu para mostrar que, nem sempre o forte é forte. O fraco com união, humildade e perseverança pode vencer.

Guto Glória Sardinha  




Mais uma vez, sentado no bar Zé Mengão, saboreando o seu café, numa roda de amigos conversando sobre política, foi perguntado a Zorobabel entre as duas opções que lhe foi dada, em quem votava para Governador. Zoro pensou e falou: - Entre esses dois eu voto em branco. Aproveitei da resposta do Zoro para mudar o foco da conversa, pois, o assunto política, estava ficando muito repetitivo e chato. Não se discutia estratégia e sim, preferências e paixões. Falei para Zoro: - Quem vota em branco vota em marciano! Zoro assustado me perguntou: - Como Assim? Com o objetivo alcançado, ou seja, mudar o assunto da conversa lhe respondi:- Zoro! Os brancos são de Marte e os negros são de Vênus. Como assim? Era a única pergunta de um zorobabel totalmente atordoado.

Zorobabel, hoje, nos jornais, estão falando que, a sonda que está pesquisando o solo de Marte, passou mensagem dizendo que, Marte, já foi coberto de mares e rios. E eu certa vez, filosofei e disse que, havia tido vida em Marte e Vênus, criando filosoficamente um novo gênesis. Nélio revoltado porque Zorobabel estava me dando atenção e havia mudado de assunto falou: - Não escuta Guto não que ele vai te endoidar! Mas, interessado, Zoro me mandou prosseguir.

Do nada se formou um vácuo. Deste uma pulsação surgiu. Esta pulsação foi crescendo, crescendo e absorvendo, surgindo uma energia linda e maravilhosa. Tão maravilhosa que não se contentou em ser só uma e explodiu, originando a vida e o universo. Portanto, viemos dessa energia que explodiu e somos todos iguais. Há diferenciação na cor da pele, sendo um branco, outro preto ou moreno em razão do clima ou habitat. – Acho que Nélio tem razão, vou ficar maluco, mas continua! Disse Zoro. Com o surgimento do universo e do sistema solar, temos planeta próximo e distante do Sol e, os habitantes de Vênus, com a proximidade do Sol, tinham a pele escura e, o de Marte, mais distante, a pele branca. E os da terra, o meio termo, moreninhos. Nélio! me salve! É isso mesmo, e provo! Então Prove!

Por algum motivo que ainda não sei, há bilhões de anos atrás, a vida em Marte e Vênus acabou. Alguns de seus habitantes pegaram uma espaçonave e partiram em direção a terra. Quando aqui chegaram, tanto o pessoal de Vênus quanto de Marte, procurou um local aqui na Terra que mais se assemelhassem com o seu clima. Indo para África os venezianos e Europa os Marcianos por ser o local mais quente e frio da Terra. Nós, nativos, na América.

Nélio, Guto me convenceu, realmente agora, acho uma estupidez esta discussão racial se somos todos iguais e viemos da mesma energia que explodiu. Entrei no clima e agora não voto mais em branco. Voto em Guto!


Pode ter alguém que ame Macaé tanto quanto eu, mais, impossível! E por isso, escrevo este artigo no intuito de não deixar denegrirem a minha princesa com atitudes radicais de certos cidadãos que, bem intencionados, não sabem os estragos que estão fazendo.

          Certa manhã, sentado com um amigo num quiosque, na Delfim Moreira, Leblon, Rio de Janeiro, conversávamos sobre o potencial turístico de Macaé. Dizia que, a cidade, era rica em belezas naturais, com belas montanhas, serras, rios, lagos e praias. Que, se o rio de Janeiro era a Rainha do Atlântico por suas belezas naturais, Macaé era a princesa e que, antes do petróleo, vivíamos do turismo. E, com a vinda da Petrobrás, perdemos esta fonte de renda, pois, as pessoas imaginam que, com a produção do petróleo, a Petrobrás acabou com tudo. Digo que não. A Petrobrás veio, trouxe o progresso, mas preservou as nossas belezas e que, era um grande incentivador para a volta do turismo.

           Ao terminar a minha explanação, infelizmente, no exato momento, passou um Ecosporte com um adesivo que dizia assim: “Macaé a cidade dos buracos”. Toda a minha argumentação de horas foi pro buraco. O meu amigo de imediato disse: Como você quer fazer turismo numa cidade de buracos? Fiquei enfurecido!

            Com a quantidade de chuvas neste último verão, não só a cidade de Macaé está com esse problema, muitas estão. A diferença é que, as outras, não estão expondo os seus municípios ao ridículo. Devemos reivindicar por melhorias se não estamos satisfeitos, nos reunindo com o executivo municipal e exigir as soluções dos problemas dando sugestões. Como diz o velho ditado “roupa suja se lava em casa”.

             Um adesivo originou outro tão quanto ruim. “Se não gosta de Macaé, Tchau! Me veio à lembrança da época da ditadura quando um General teve a mesma idéia quando lançou o” Brasil! Ame ou deixe-o “ridículo!”.

              O desenvolvimento de Macaé deve-se muito a esses macaenses que para aqui vieram e trouxeram suas experiências e qualificações para que pudéssemos explorar as nossas riquezas. Não quero denegrir a imagem de Macaé nem expulsar essas pessoas que para aqui vieram trabalhar e que fazem um intercâmbio cultural de extrema importância. Fiquem! Macaé precisa muito de vocês!

              Como sempre, a minha mente está para as soluções e não, para as picuinhas. Proponho fazer com os dois lados uma mesa redonda com o nosso Prefeito para solucionar os nossos problemas. Não só os dos buracos, mas outros que também existem e, fazer, depois das soluções, um terceiro adesivo que seria assim: “Eu amo Macaé”.

 

                                                                  Guto Glória Sardinha    


Não tenho matiz partidário, sou um brasileiro apaixonado por educação. Tenho vários artigos enaltecendo o Leonel Brizola e o Darci Ribeiro pelo que fizeram pela educação. Pois, enquanto não investirmos pesado no tema, o Brasil não sairá do atraso que se encontra e, sempre será o país do futuro.
         Lembro-me quando me chamavam de pedetista e sempre respondia que era brizolista ou ciepista e, que, não gostava de política partidária, que acreditava no homem, em suas atitudes. E, via em Brizola, um homem de atitudes, com sua vontade, a todo custo, de educar as nossas crianças. Certa vez fui convidado para a inauguração de um CIEP em Araruama e, quando vi as crianças, em seus limpos uniformes, sorridentes, felizes por ali estarem, fui às lagrimas  de tanta satisfação e, a partir daí, jurei que iria para a trincheira com o Governador, para lutar por tão lindo propósito.

         Chamavam-me de fanático quando defendia o Brizola das acusações que sofria de todos os lados. As acusações vinham dos conservadores que não queriam, pois ganham com isso, que educássemos as nossas crianças.

          Veio à eleição para presidente em 1989 e, novamente, fui às ruas em defesa do voto para Brizola, mas, fomos pegos de surpresa com a candidatura do Lula que, foi usado, pelo grande estrategista Golbery para dividir a esquerda e tirar o Brizola do páreo, elegendo o então governador de Alagoas Fernando  Collor de Mello, Presidente do Brasil. O candidato da elite.

           O Collor surpreendeu a todos. Elegeu-se com a direita e quis governar com a esquerda. Uniu-se a Brizola com o propósito de espalhar CIAC por todo o Brasil. A partir daí, de adversário, via Collor como grande aliado, a ponto, vendo que estava sofrendo um grande ataque por parte dos conservadores, que não admitiam esta união com a esquerda, de defendê-lo em um artigo, no dia do impeachment, neste mesmo jornal, quando todo o Brasil lhe acusava. Sofri muita crítica na época. Até de corrupto me chamaram. Não liguei, este tipo de acusação não me atinge e, hoje, recebo vários apoios, de pessoas decentes que, na época, não conseguiram ver que tudo não passava de uma grande armação contra uma pessoa que queria mudar o Brasil, ou seja, levar o Brasil ao futuro.

          Após 17 anos do impeachment, Collor, depois do grande massacre moral, que, só um homem de atitude conseguiria sobreviver, foi absolvido de todos os processos pelo qual foi acusado, voltou ao cenário político se elegendo Senador por Alagoas e, agora, recentemente foi eleito presidente de uma importante comissão no Senado.

           Ao contrario do Collor, o Lula se elegeu com a esquerda e está governando com a direita. Se uniu ao de mais retrógrado da nossa política, vide a eleição da presidência da câmara e do senado. Isto já prevendo a eleição de 2010, onde, quer, e para isso se une até ao Satanás, eleger a Dilma recauchutada.

           De um lado temos o velho PT que já conhecemos. E, do outro, o PSDB que já teve a vez e nada fez. Estamos sem opção!

           Sei que vou sofrer muitas criticas novamente, mas, já que estamos sem opção, porque não dar uma nova chance ao Collor? Collor para Presidente! Hoje, mais maduro e com os pés no chão, mas ainda com os descamisados.

                                                                                                        

Sócrates é um formidável remédio contra a presunção. Quando você está se achando o rei do universo, quando você olha para o espelho e admira apaixonadamente o que vê, quando você começa a acreditar que é a prova viva da existência de Deus, bem, é tempo de pensar em Sócrates. O maior de todos os filósofos pronunciou a maior frase contra a arrogância da história da humanidade."Tudo que sei é que nada sei". Sócrates tinha um número extraordinário de virtudes. Tinha uma vida simples porque pensava que, quanto menos desejos você tem, mais perto está dos deuses.

Outro pensador, Martin Lutther King, tinha um sonho. Que homens e mulheres fossem considerados iguais, sem levar em conta a cor da pele. Ele mobilizou milhares de pessoas para mudar o mundo de forma pacífica, mas acabou se calando em 4 de abril de 1968 por um tiro de fuzil. Aí, o seu sonho de igualdade começou a se tornar realidade.

Quarenta anos após a morte de Lutther King, o maior país racista do mundo, os Estados Unidos, se curvou e elegeu o primeiro Presidente negro de sua história. Espero que, ao citar estes dois grandes homens, o presidente Obama, não se deixe, pela força do cargo, se contaminar pela arrogância e transforme a mentalidade do mundo pela simplicidade e, contagie todos, governantes e comuns.

Sem querer ser presunçoso, ou melhor, que ninguém, para ilustrar o texto, vou relatar um caso que aconteceu comigo recentemente. Um dia, um senhor, com aparência bem humilde, a minha assistente não estava, foi entrando pela minha sala de trabalho chamando pelo Sardinha. Ao vê-lo, levantei, puxei a cadeira para assentar-se, ofereci uma água, um café e perguntei-lhe em que poderia ajudá-lo. O Sr Ronaldo me pediu para ajudá-lo na ligação de uma energia em uma obra que estava fazendo. Prontamente solicitei ao setor de ligação e consegui, de imediato, a ligação. Ele, muito grato, perguntou se eu o conhecia, disse-lhe que não. Perguntou-me também se conhecia uma construtora de nome tal. Também disse que não. Mandou-me entrar no site da empresa e, assim, o fiz. Apareceu na tela do computador, uma empresa construtora com atuação no Brasil e no exterior. Na maior simplicidade o senhor Ronaldo falou: Esta empresa é minha! Surpreso, vendo aquela humilde pessoa dona de um império, perguntei-lhe: Qual a sua formação? Arquiteto! Respondeu-me. Falei-lhe que tinha uma filha que estava se formando em arquitetura. Imediatamente, me deu o seu telefone para Lívia entrar em contato com ele. Assim eu fiz, hoje ela é funcionária dessa empresa e está indo muito bem. Agradeci! Ronaldo me respondeu que não tinha que agradecer, pois sem conhecê-lo, havia-lhe dado um atendimento de rei mesmo estando simplesmente vestido e, que muitas das vezes, era mal atendido aonde ia. Respondi-lhe que não fiz mais que minha obrigação, pois sou remunerado para atender bem as pessoas. Hoje, Ronaldo é um grande amigo que tenho.

Espero que, com essa mensagem, Macaé, a Princesa rica, mas de pés no chão, calce, as sandálias da humildade com essa nova administração e encontre o seu príncipe encantado.

Certa vez, dois amigos de infância, Marcelo e Alberto, que não se viam há vinte anos se encontraram em um bar, na Avenida Atlântica, Rio de Janeiro. Abraçaram-se fortemente e, após o forte abraço, sentaram em uma mesa com vista para o mar de Copacabana. Pediram dois choops e brindaram ao reencontro. Começaram a conversar e, de imediato, Marcelo sentiu que, Alberto, àquela hora da manhã, já estava embriagado. Mesmo assim, continuou a conversa falando da sua vida: que era casado com Adelir e, que, tinha dois filhos, Lucas e Lívia, razão da sua vida. Que era formado em Advogado e Presidente de uma grande empresa de energia.
         Alberto ao ouvir Marcelo falar da sua realização pessoal e profissional, começou a chorar dizendo que: a sua vida era um inferno, havia abandonado a família e, que estava desempregado, que só fazia para beber: - garçom! Traz mais um choop e uma dose de conhaque, pediu Alberto que, aos prantos, só falava em suicídio e, que, a sua vida não tinha mais sentido.
         Marcelo ao ver o seu amigo no desespero, ficou com os olhos lacrimejados, mas, encontrou
forças para dizer-lhe um texto com uma mensagem muito positiva. Começou:
-Um dia Alberto, houve uma explosão.
Uma energia, uma e única,
Explodiu!
O que era uma e única virou,
Uma e outras.
Uma com 51% dessa energia. ( Deus )
-Boa idéia! (disse Alberto)
-Os outros 49%, ( continuou Marcelo)
Dividiu-se em nós, seres vivos.
Animais e vegetais.
Com a explosão uma lição.
Deus?
É uma energia!
E como toda,
Tem que ser gerada.
Gerada por nós,
Geração amor e ódio.
Energia positiva e negativa.
Felicidade não tem fim,
Tristeza é que sim.
Basta querer ser e será.
Amemo-nos! Amemo-nos!
-Mas o negativo está no sangue... Dentro de nós (disse Alberto)
-Vou doar, positivar (rebateu Marcelo).
-Mas o negativo está no sangue...(insistiu).
-Vou pecar, só um pouquinho...
-Tudo bem! Só um pouquinho...
-Com a lição, o equilíbrio.
Com o equilíbrio, outra explosão.
De felicidades,
Pois, depende de nós,
O fim.
Da infelicidade.
-É, é mesmo. (concordou Alberto)
       Ao se despedirem, Alberto já não mais chorava, e, prometera a Marcelo que iria mudar de vida. E, após seis anos, em um novo encontro, os dois amigos era felicidade pura. Alberto havia terminado o curso de Engenharia, estava bem empregado, com um filhinho de dois anos e uma esposa maravilhosa que, muito o ajudou, a sair da situação em que se encontrava.
                                                          Guto Glória Sardinha

Caros amigos, novamente, saio do meu conforto celestial, para manifestar-me em prol da candidatura do nosso companheiro Gabeira. Estou vendo, aqui de cima que, a minha cria, o PDT, por questões puramente fisiológicas de alguns dirigentes, coligando-se com a candidatura do PMDB à prefeitura do Rio.
           Hoje, o velho Brizola, vivendo tranqüilo aqui no céu, está em paz e, por isso, estou mais contido e, não farei nenhum ataque, a partidos ou pessoas. Mas, me manifesto, no intuito de unir-me aos líderes do meu partido, o Deputado Miro Teixeira e, ao Prefeito Jorge Roberto da Silveira à candidatura Gabeira.
           Vejo, na pessoa política do Gabeira, uma semelhança muito grande com a minha ao não se curvar nunca, às forças que, a qualquer custo, tentam ganhar, burlando, até a nossa carta magna, a constituição. Faz-me lembrar quando, em 1961, requisitei os transmissores da rádio Guaíba de Porto Alegre, para defender a legalidade. De um lado estava os legalistas mobilizados por mim e parte considerável da sociedade civil que mantinha-se fiel à constituição. Do outro, os golpistas da junta de Brasília, cuja sustentação civil mais significativa vinha do Carlos Lacerda, expressivo líder da UDN e velho inimigo dos getulistas. Com o movimento, para não haver uma guerra civil, deram a solução parlamentarista, ou seja, o vice-presidente João Goulart, assumiu o cargo de presidente, renunciado por Jânio Quadros, mas tendo que dividir o poder executivo com um primeiro ministro.
            Com discursos inflados defendendo a democracia e a constituição, tornei-me inimigo numero um dos grandes coronéis da política brasileira e, em 1964, com o golpe militar, fui exilado no Uruguai. E, o Gabeira, após o golpe, no final dos anos sessenta, entrou na luta armada contra a ditadura militar, foi baleado, preso e, mais tarde, também exilado.
            Além da paz celestial, o que me deixa mais tranqüilo aqui em cima é saber que, deixei um substituto à altura e que, com sua coragem, ética e moral, fará um governo à altura do povo carioca.
            Dirijo-me aos eleitores da zona oeste, onde o candidato Gabeira não foi bem, e ao subúrbio, colégio eleitoral que sempre me acariciou, para dizer-lhe que, acreditem nas palavras deste homem, que não faz política com promessas, faz política com verdades. E, eu, avalizo essas verdades dizendo “É isso aí, companheiro!” Estou contigo e não abro! 

                                                                                                   Guto Glória Sardinha
                                                                                                    Membro do PV Macaé 

           Mais de 75% da população mundial vive em paises de renda per capita inferior à nossa, o que credencia o Brasil a não ser classificado como pobre. Na verdade, o país é relativamente rico, mas com elevado grau de desigualdade. A principal causa da pobreza não se encontra na escassez geral de recursos, mas na péssima distribuição deles.
           O principal fator determinante da desigualdade no Brasil é a falta de educação e o desequilíbrio entre investimento em capital físico e capital humano, ou seja, para mudarmos este quadro, teríamos que fazer uma reforma agrária, créditos a pequenos empresários e agricultores e uma política educacional voltada à capacitação profissional. A enorme vantagem dessas fórmulas é a possibilidade de redução duradoura da pobreza. Diferente dos programas atuais do governo que, visam, demagogicamente, uma política assistencialista, tendo como fórmula, manter a pobreza para interesses eleitoreiros.
            Certamente, para fazermos uma política de distribuição, o combate a corrupção é fundamental. A corrupção é um dos grandes males que afetam a sociedade brasileira, pois, para viver em sociedade, precisamos pensar no coletivo acima de seus próprios interesses. Acredito que, ao enfrentar a corrupção, criamos meios para acabar com a carência crônica de verbas que afeta milhares de municípios. Além disso, a administração ética dos recursos públicos melhora a qualidade dos serviços básicos oferecidos a população, equilibra a circulação de recursos e possibilita a geração de novos empregos.
             Para acabarmos com os nossos problemas, a saída do Lula seria fundamental pois, é o governo mais corrupto de nossa história, mas, como estamos num sistema democrático vamos levando mas, sugiro, uma lavagem no Palácio do Planalto e no Congresso Nacional. Para tal missão, convoco o cidadão macaense Ney, pessoa simples e honesta, que circula pelas ruas de Macaé com a sua bicicleta Lava Jato, equipada com aparelhagem de som e todos os apetrechos para executar o seu honesto trabalho de lavagem de carros. Ney sempre sorridente e simpático anda pelas nossas ruas cumprimentando todo mundo e levando aos nossos ouvidos a musica sertaneja que é, a que mais expressa a poesia da sua vida. Feliz da vida anda em sua bicicleta como se estivesse numa Ferrari. São de pessoas desprendidas e honestas como Ney, que o Brasil precisa para alavancar o tão esperado progresso e, assim, fazer uma grande distribuição de renda, sem precisar dar esmola. O povo brasileiro não precisa de esmola!

Nota: Quando digo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história não tenho o intuito de ser ministro como o mangabeira que, no passado fez a mesma afirmação e, agora vendido, virou ministro.

 

É claro que, Jesus, não era um homem como outro qualquer! E, até hoje, se discute sobre esta questão. Inclusive, o Papa Bento XVI, em seu livro “Jesus de Nazaré”, iguala Jesus a Deus. Alguns especialistas influentes acham que a imagem de Jesus se assemelha mais a de um filósofo influenciado pelos gregos, um reformador social ou revolucionário que não dava importância ao lado místico da religião. Não discuto qual das opiniões, se a do Papa ou dos especialistas, é a correta. De uma coisa tenho certeza, Jesus é diferente. É Iluminado!
Quando digo que Jesus é iluminado, é porque acho que Deus é uma grande energia. E, que, todos nós, viemos dessa energia e, a temos em nossa composição. Portanto, a sua luz, a minha luz, para ser bem iluminada, depende de nós. E Jesus, fez por onde, com sua clareza e gerando energia positiva, uma aproximação maior com Deus.
A visita do Papa ao Brasil, fica claro e evidente que, o maior objetivo, é conter o avanço, em um dos maiores países católico do mundo, das religiões evangélicas. Ou seja, uma guerra-fria de religiões.
A religião, em sua magia, deveria unir a humanidade, mas o ideal mercantilista das mesmas, está fazendo o contrário. Está dividindo. As pessoas estão individualistas tipo “farinha pouca meu pirão primeiro”. E, não foi para isso que Jesus se sacrificou. Jesus abriu mão de sua própria vida para nos ensinar o amor. O amor à natureza, o amor aos animais e o amor aos nossos semelhantes. Acho que tudo é válido em nome da paz e do amor. A visita de um líder religioso, um festival de rock, uma passeata, tudo! Mas o que acontece é que, após esses eventos, a multidão se dispersa e volta para o seu dia a dia individual. Esquecendo da miséria, da falta de educação e muitas outras coisas.
Bem-vindo sempre Papa! A sua presença, pelo menos em alguns dias, trará a paz. E, volte sempre! É bom ter em nossa terra, pessoa de grande capacidade intelectual para nos ensinar. Mas, aqui em Macaé, se nos fizesse uma visita, apesar de toda a sua sabedoria, iria aprender mais um pouquinho com Izael. Izael, órfão de pai e mãe desde criança, teve que ser criado por familiares. Para poder sobreviver, Izael teve que abandonar os estudos ainda criança para ganhar a vida vendendo bom bocado (doce) na praia. Sem pai nem mãe, tornou-se alcoólatra e parou de trabalhar. Virou um pedinte e, assim, excluído da sociedade. Mas, o único mal que Izael faz é a si mesmo. Hoje, vive sozinho, em companhia de dois amigos cachorros que o acompanha para baixo e para cima. Semana passada, como de rotina, sete horas da manhã, Izael me pediu para lhe pagar um café com leite e um pão com manteiga em Zé Mengão. Como sempre, pedi a Zé para preparar. Izael bebeu o café com leite e pediu para embrulhar o pão. Achei estranho e o segui. Quando chegou na primeira esquina, parou e desembrulhou o pão e o dividiu com os dois amigos cachorros que lamberam os beiços. Para mim, foi a melhor coisa que presenciei nos últimos tempos. Foi uma lição de vida. Izael, pessoa simples e excluída, totalmente desprendido das coisas materiais, mas, cheio de amor no coração. Assim, imagino que tenha sido Jesus cristo.
Acho que, para passar mensagens de amor, você não precisa parar os céus com bloqueio do espaço aéreo. Não precisa de um grande aparato milionário. São de gestos simples como o de Izael, que o senhor poderia passar como exemplo aos seus fies em seus sermões.

 

Eu me lembro, eu me lembro, era pequeno... O meu pai me ensinando a nadar nas águas limpas da praia da concha, também chamada de praia do forte. Com suas águas claras e mansas, as criançadas se deliciavam, pois, após o banho de mar e sol, se abrigavam sob as sombras das amendoeiras que beiravam a orla. À noite era o point da juventude pela segurança que tínhamos para namorar com a vigilância dos recrutas em prontidão. Foi ali, embaixo das amendoeiras, com o olhar de espanto de um soldado, que dei o meu primeiro beijo de quatro minutos e quarenta e cinco segundos, na minha primeira namorada Nádima. Recorde da época, no jogo de beijos demorados, brincadeira dos inocentes jovens enamorados. A praia de imbetiba era considerada brava e desabitada. A dos cavaleiros nem se falava. Portanto, a praia das conchas teve o seu momento de glória e que, até hoje, é lembrada na mente de muitos macaenses.
Com o desenvolvimento e o crescimento da população, a vala dos jesuítas, onde é jogado o esgoto de parte da cidade, que desemboca nas águas da praia das conchas, poluiu a romântica praia e, tivemos, depois que foi considerada imprópria para banho, que abandonar um dos locais mais bonitos de Macaé. Hoje, poucos sabem de sua existência e das histórias românticas de muitos casais de nossa sociedade.
Com a vinda da Petrobrás e a instalação da mesma na imbetiba, ficamos somente, com a extensão de orla da praia campista ao pecado. Em visita ao Forte Marechal Hermes, convidado para um almoço pelo simpático comandante Major Igor, vendo lá de cima, toda a extensão da praia, veio-me à mente todos os bons momentos que ali passei. Olhando para as águas abaixo, vi vários robalos e muitas tartarugas marinhas que insistem, pelas belezas do lugar, em ali ficarem convivendo, nas águas negras e poluídas do esgoto jogado em natura pela vala dos jesuítas. Um grande crime ambiental. Prometi ao major Igor, em lutar, junto com o sensível Prefeito Ríverton Mussi, para que àquela situação fosse resolvida e devolvêssemos à população, àquele pedacinho lindo e romântico para os nossos munícipes.
Apesar de nascido e criado nesta cidade, nunca havia andado por toda extensão do forte Marechal Hermes. Tendo o Major Igor como cicerone, neste dia em que lá almocei, andei por todos os lugares. Gente, o forte Marechal Hermes é lindo! E, a manutenção da mentalidade de preservar o meio ambiente, carreando as atenções para as rotinas da guarda aos doze hectares de Mata Atlântica, reservados no interior do quartel, e do combate à pesca predatória na orla do Forte, faz ele mais bonito ainda. Assim, o forte assegura o futuro destes dois ecossistemas, ao proporcionar um local seguro para a sobrevivência de vários espécimes, com destaque para as tartarugas marinhas. O potencial histórico, cultural e ecológico impulsionou ao sonho de construir um Espaço Cultural, que será disponibilizado à comunidade para explorar o seu passado e diversas atividades culturais. A localização extremamente atraente despertou os interesses da Petrobrás e da Prefeitura de Macaé em realizar esta parceria com o comando do Forte. A História Militar da 1ª Bateria do 10º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado (1ª/10º GACosM) pode ser dividida em dois períodos: o primeiro tem início em 16 de março de 1613, com a instalação do Forte Santo Antônio de Monte Frio, e termina com a sua desativação em 19 de novembro de 1859; o segundo período teve como marco inicial o ano de 1893, quando o Presidente da República, Marechal Floriano Peixoto, concluiu sobre a "necessidade de se fortificar, para proteger um porto, como o de Macaé, tão vizinho à Capital da Nação e de tão fácil acesso", motivando, assim, a inauguração do Forte Marechal Hermes, em 15 de abril de 1910.
O motivo desse Artigo foi uma promessa que fiz ao major Igor que, a partir daquele dia, ele havia ganhado um parceiro para lutar pelos seus sonhos, sem precisar usar de seus canhões e, logo após, tive um encontro com o Prefeito Ríverton e, relatei, a situação das valas negras e do romantismo que àquele pedacinho de praia representa para a nossa sociedade. De imediato, veio também, à mente do prefeito, boas lembranças daquele lugar. Inclusive, sendo ali, que aprendeu a nadar e, que, a partir daquele momento, seria mais um a se juntar ao major Igor e a mim para a preservação daquele lindo lugar com a construção de uma estação de tratamento.
Termino este artigo, lembrando que, o Forte Marechal Hermes, está de portas abertas para visitação ao público no sábado no domingo e feriados. Sendo uma boa opção de passeio nesse feriado do dia do trabalhador.

Guto Glória Sardinha
Membro da executiva do Partido Verde

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