Foto: José Milbs
Nas últimas eleições, quando tive uma participação na inteligência da campanha de um candidato, vi que tínhamos chance de mudar e fazer uma Macaé mais humana. Quando estávamos próximo do fim da campanha parti para o desafio final expondo meus casos do qual tinha certeza.
Ao estar junto de um nome novo que, nunca havia participado de uma eleição, eu vivi uma vida que foi cheia. Andamos por cada e toda cidade. E mais, muito mais que isso, fizemos, eu fiz do meu jeito.
Arrependimentos, eu tive alguns, o novo estava velho, mas foram poucos para serem mencionados. Eu fiz o que tinha que fazer, vi tudo, sem exceção. Eu planejei cada caminho do mapa, cada passo, cuidadosamente. O candidato estava pronto para ganhar, muito mais do que isso, a população de Macaé estava pronta para ganhar. Eu feliz, pois, tudo foi feito do meu jeito.
Sim, teve horas que eu tinha certeza, mesmo às vezes que mordemos mais que podíamos mastigar, mas, entretanto, quando havia dúvidas, engolíamos e cuspíamos fora, mas encarávamos e continuávamos grandes. Sempre fazendo ao meu jeito.
Eu amei, eu ri e chorei. Tive minhas falhas, minha parte de derrotas e, agora minhas lágrimas descem. Eu acho tudo tão divertido de pensar que eu fiz de tudo e venci, até então, quando fiz do meu jeito.
Derrepente vi o romantismo acabar e, adentrar pelas vias arteriais da campanha, um sangue contaminado, velhos valores da política que não mais concordo, ou seja, acho que poderíamos continuar fazendo do meu jeito, sem dinheiro, mas com discurso. O vírus era forte e não teve como reverter, nos igualamos e paramos de dizer as coisa que sentíamos de verdade e começamos a dizer as palavras que devíamos revelar.
Os registros mostram que recebemos as desgraças e perdemos as eleições quando as coisas pararam de ser do meu jeito. Mas valeu, nem tudo é do jeito que agente quer, mas, serviu para mostrar que, nem sempre o forte é forte. O fraco com união, humildade e perseverança pode vencer.
Guto Glória Sardinha