Ferve incessantemente em minha mente.
Réquiem para uma flor
e mesmo tentando tantas vezes
Sou guerreira e não parei na pista.
20 anos a provar o vinagre e o vinho.
Num labirinto de ausência.
Do grito alternativo.
Faz tempo esse eclipse.
Onde a lua escureceu.
E só pra variar fiz poesia desse tempo.
É Raul precisa-se de fiador,
Não deram solução no Brasil.
E a minha paranóia só
Agora, podes ir,
mas não vás muito longe,
pois te quero
e te desejo muito.
Espera mais um pouco,
ainda preciso de ti.
Não fujas de mim.
Eu te entendo, mas te quero.
Não vás, sentirei tua falta;
preciso de tua presença
e de teu doce perfume.
Ouça meu coração:
Tu ainda és o meu amor!
Entre lamentos e dores,
agora, podes ir... mas volta,
volta um dia para mim,
porque te amo e te quero
Simples Assim...
Quando um coração se parte em mil pedacinhos
Você sofre e pensa nunca mais poder amar
Um poeta disse:
“A dor é inevitável, o sofrimento é opcional”
O que o poeta quis dizer é que um coração partido em mil
Lhe dá a oportunidade de amar mil vezes mais
São mil pequenos corações pululando em seu peito
E amando mil outros corações
Só quando se fragmenta o amor egoísta
Descobre-se
Diz-me a tanto,
Os momentos dos ventos,
Que sopram a lembrança
Os tantos sofrimentos...
Águia que voa ao horizonte
Harmonias sem tom,
Tua espada brilhante,
A partitura deste dom...
Cobertores afamados em relento,
Se chorares, não vens a este abraso,
Tua pequena preclusa tem
Por ventura do teu abraço.
Tantas por nada dizer,
Mas do conteúdo,
Sim esta minha escrita fazer,
Do teu aplauso ou
Dizem que o amor é um sentimento infinito
eu não duvido disso, pois o meu amor por ti não tem fim,
assim como também não tem explicação.
Esse amor que às vezes chega a sufocar o meu peito,
nasceu do nada e hoje ele é tudo.
Tudo que me faz ser feliz;
tudo que me faz sonhar.
Teu amor deu um novo sentido na minha vida;
teu amor deu cor nessa minha vida preta e branca;
teu amor me fez sonhar
O teto, acima de mim,
Jaz sólido:
Ainda sim,
Transidamente,
Eu o olho.
Escalavrado pela impotência,
Pelo vácuo, pelo tédio
De afluirmos,
Deliberadamente,
Ao estuário da vida,
Deixo-me domar
Pelo sobrepujante cavalgar
Do heliocentrismo da elegia.
Pesarosas lágrimas silentes
E invisíveis rolam-me
Por sobre a epiderme:
Crianças ao bel-prazer
Do ódio como agasalho
Da devoluta alma,
Devoluta pele
Tão exposto está o meu coração nativo
Que muito sente o pesar ao seu redor
Mas ele não se queda covarde ou cativo
Não, sem ao menos lutar pela causa mor
Desistir, nem pensar, eis a convicção vital
Para reunir forças na batalha descomunal
Contra a desesperança e a rude teimosia
Avançando lento, passo a passo, dia a dia
E se o combate é ferrenho, por vezes atroz
Quem de nós, mesmo abatido por
Oi!!!
Você aí cidadão...
No estômago, nada...
Cadê o pão ?
Nada no coração, nada nas mãos
só calos de trabalhos sem remuneração.
Procuras o que fazer, um emprego, um achego ?
Que desassosego!!!
Roupa nenhuma, nenhuma esperança
mágoas na alma de duras lembranças
Sem amor, sem tostão, sem tesão.
Caminha por nossas ruas, este cidadão.
Sem alegria nem
A face de minha mãe não lembra maquiagem
Não lembra plástica, máscaras ou falsidades
A face de minha mãe tem marcas da idade
Tem pele de bebê, beleza e tanta bagagem
A face de minha mãe transmite
a ternura de Maria
a formosura de Dona Adélia
a sobriedade de Seu Ademar
A face de minha mãe conforta
a dor da frieza do mundo
a angústia da fragilidade humana
o mistério sem fundo
Ah, a face da minha
aspiro com delicadeza
a suave brisa que passa
e instiga agudeza
do espírito que relaxa
sentindo intensamente
a morna temperatura
dádiva do ambiente
onde tudo se cura
correnteza de esperança
atravessando a pele
como pureza de criança
que esta a zele!
~
só não posso evitar…vivo e morro todo dia
pouco a pouco, é garantia
na vigília, no sono e na fantasia
às vezes penso nessa parceria
arte,