eu não duvido disso, pois o meu amor por ti não tem fim,
assim como também não tem explicação.
Esse amor que às vezes chega a sufocar o meu peito,
nasceu do nada e hoje ele é tudo.
Tudo que me faz ser feliz;
tudo que me faz sonhar.
Teu amor deu um novo sentido na minha vida;
teu amor deu cor nessa minha vida preta e branca;
teu amor me fez sonhar e querer realizar esse sonho;
teu amor me fez ser a pessoa que sou.
Teu amor... teu amor; meu amor.
Mas o tempo passou e você mudou.
Assim como eu mudei também.
Com a rotina do dia a dia
eu vi o nosso amor esfriar...
vi o inverno chegar...
vi tudo acabar.
Vi as lágrimas caírem sobre o meu rosto;
ouvir palavras saírem da minha boca,
palavras essas que chegaram a te magoar.
Magoar o amor da minha vida,
magoar a quem eu mais queria.
Éramos tão jovens, tão imaturos.
Não soubemos lidar com aquela situação
e preferimos a separação.
Fiz sangrar o teu coração;
fiz chorar o meu coração!
Éramos tão jovens, tão imaturos.
Hoje vejo que perdi o grande
amor da minha vida.
O primeiro e o único a quem
eu amei com pureza e doçura.
Depois de tanto tempo ainda
posso dizer que te amo.
Éramos tão jovens, tão imaturos.
Cristina Trindade – Nascida no Pará – Tucuruí – Residente em Manaus – AM – É violinista; roteirista e atriz de Teatro Gospel; escritora e poeta laureada em vários concursos e festivais literários e de poesias. A poetisa divulga suas obras no site: http://www.poetasmortos.com.br e possui um projeto para publicar uma coletânea com seus melhores trabalhos poéticos.