Caminhando sozinha em uma noite de lua
Olhando o céu despreocupada percebi quando em minha volta
Alguém sentado na calçada era noite e fazia calor.
Após caminhar alguns metros olhei atrás e não mais avistei ninguém.
Ao aproximar-me de mais uma rua, e lá estava ele sentado outra vez.
E ao passar, nem seu rosto avistei.
Parecia pura magia, coisa que eu não acreditava como se fosse cena de novela.
Caminhei
Achaste a chave de meu coraçãoMe surpreendeste como tempestade forteCarregaste meus melhores pensamentosE me deixaste uma triste realidadeAh! ............se eu pudesse adivinharQue só tinhas migalhasDe amor pra me darNão aceitaria coisa algumaMas na louca pressa de te amarAcreditei em tuas promessas.
(Vanda Silvestre / 11-03-2009 )
Queria fazer uma casaBem no alto de um morroCom janelas para todos os ladosE uma varanda para sentarTer uma chaminé e fazer fumaçaUm fogão de lenha para cozinhar, assar carne seca na brasa.Com histórias para contar.Fazer uma horta pequenina que nem presépio de natalCom um poço para beber água e água natural.De lá avistar o horizonte.Não ter arma para caçar animais, viver uma vida simples.Com uma
Só por hoje Quero amar quem me odeia Dar a quem me tira Romper a cadeia Que me separe de quem me fira
Só por hoje Quero sentir a emoção De sublimar cada atitude Levando a cada coração O amor em plenitude
Só por hoje Quero calar-me na hora certa Vigiar meus pensamentos Quero ter a mente aberta A nobres sentidos
Só por hoje Quero exercitar o perdão Abraçar o ofensor Abrir meu coração A quem me causa
Aqui,Entre mil loucos pensamentos,imagino o que corre agorapelos teus momentos
Ainda,Sinto teu cheiroteu gostoteu toque
Vejo,teu olharteu medoteu sem jeito
Ah!que arrepioque desejoque vontadeque saudade
Te queroTe amo.( V. Silvestre - 13/05/1994)
Parâmetros.
Dessa vez ele escolhera a dedo. Ela era gordinha, meio narigudinha e tinha o cabelo tingido de loiro. Provavelmente ia continuar sozinha, então não tinha erro: ia adorar ficar com ele. Começaram a conversar, era muito simpática e tinha um jeitinho meigo. Ficaram apesar dele não ter se empenhado muito. Estava se garantindo nos dotes físicos dela não serem tão atraentes para ficar com
E manhã um novo dia.
Abro a janela e abrigo-me na luz do sol
Me perco em lembranças, que me trazem saudades
De momentos e lugares onde vivi.
Vejo bem longe no infinito, imagens que consigo carregar.
Como se fosse um filme, e eu a encenar.
Tantas coisas boas vividas, como eram bons os dias por lá.
Meus pés eram tão pequeninos, para percorrer tanto chão
Para brincar de queimado e de policia ladrão.
Neste momento te ouço. Suas notas suaves me invadem . Me fazendo frágil que até posso ouvir, O bater incessante de meu coração . Me sinto perdida , sem mãos para agarrar . Me sinto no silêncio escondido num canto qualquer . É em algum lugar do mundo . Vagando no ar, sinto meu sangue pulsar . E águas vindas do infinito fazem de meus olhos uma nascente . Que descompassadamente brotam . E como se não
O primeiro dia em que pude ver o
sol,Brilhante como era,Quente e reconfortante.Ah, aquele primeiro dia de primavera,Que podia ser verão ou outono,Ou quem sabe inverno?Naquele dia nada importava,Nada poderia me distrair dele,Daquele globo de fogo que me encantava,Fascinava até,Era ele o meu maior e mais precioso presente,Após anos de semiescuridão,Eu podia ver, sentir,Não era mais um sonho,Mas
Preciso sair daqui, deste canto onde vivio.Onde vejo a vida entre frestras, não consigo sorrir ainda assim eu canto.Minhas asas se cansam fingem não saber voar.Com tanto espaço la fora, ainda assim continuo a cantar.Tenho forma, tenho vida nunca aprendi a matar.Mesmo assim eu estou preso , porque razãoMinha sentença será esta; ó meu Deus porque será?Canto noite e dia, sem ter hora para cantar.Faço