Onde vejo a vida entre frestras, não consigo sorrir ainda assim eu canto.
Minhas asas se cansam fingem não saber voar.
Com tanto espaço la fora, ainda assim continuo a cantar.
Tenho forma, tenho vida nunca aprendi a matar.
Mesmo assim eu estou preso , porque razão
Minha sentença será esta; ó meu Deus porque será?
Canto noite e dia, sem ter hora para cantar.
Faço feliz aos que me prendem, pois sorriem ao me ver cantar.
Sem perceberem meu canto triste.
Mesmo assim vivo a cantar.
Da casa onde vivo , vejo plantas, vejo flores.
Vejo chuva, vejo o vento meus olhos ficam alegrias
Mas por dentro e só lamento.
Queria ser bandido, para cometer o crime perfeito.
Arrombar a cela , furar o chão
Fazer um buraco na terra, para fugir com razão.
Sentir o sabor da aliberdade, voar de encontro aos meus irmãos .
Cantar um canto de glória voando , voando subindo alto ate subir aos ceus.
E de lá olhar a terra , ficar perto do sol.
Me perder entre as nuvens , cair e cair sobre as matas .
Apagar meu canto , sufocar a vida .
Tirar de mim toda esta mágoa
De que mesmo assim ainda eu canto e encanto aos que me fazem infeliz !!