Tóquio, Japão, 15/3/2011 – Os esforços do governo japonês para impedir uma catástrofe nuclear não acalmaram a população, que teme o vazamento de radiação em todo o país.
A globalização como etapa nova da humanidade e da própria Terra, colocou não apenas as pessoas e os povos em contacto uns com os outros. Propagou também mundo afora seus vírus e bactérias, suas plantas e frutas, suas culinárias e modas, suas visões de mundo e religiões inclusive seus valores e anti-valores.
É da natureza humana e da história, não como defeito mas como marca evolucionária, o fato
A revista alemã oferece visão abrangente do que chama de “dilema líbio” que o ocidente enfrenta. Os europeus contam com que Barack Obama os comande “mas Obama aparentemente padece de escrúpulos ainda maiores”. Bem posto.
A última linha do artigo diz: nada do “unilateralismo” da era George W. Bush. Qualquer intervenção militar “depende de aprovação da ONU, Liga Árabe e União Africana”. (Acho
O Brasil, a Índia e a África do Sul meteram uma cunha na engrenagem norte-americana, a qual, até ontem parecia girar e girar e girar inexoravelmente na direção de implantar uma zona aérea de exclusão [orig. "”] sobre a Líbia.
De fato, os EUA ainda podem impor a tal zona de exclusão aérea. Mas, nesse caso, o presidente Obama terá de beber do cálice envenenado e ressuscitar a controversa
A recepção na blogosfera de um artigo do respeitado militante comunista português Miguel Urbano Rodrigues, sintoma da dubiedade com que a Revolução na Líbia tem sido acompanhada por setores da esquerda, põe em cena a questão que dá título a esse post.
Para iniciar essa discussão seguem algumas provocações: 1. Grande parte da velha esquerda prefere um Estado forte à democracia. Sua avaliação,
Havana, Cuba, março/2011 – O processo de mudança em Cuba deu vida a análises muito radicais, onde uma parte da esquerda denuncia a traição ao socialismo, e parte da direita aclama o fracasso do regime. Vistas daqui, as coisas não são mais simples, pelo contrário.
Desde que Raúl Castro assumiu o comando, em julho de 2006, sua principal preocupação tem sido a de ter números confiáveis sobre a
Fogem da Líbia não apenas famílias que temem pelas suas vidas e imigrantes pobres de outros países norte-africanos. Há dezenas de milhares de "refugiados" que estão a ser repatriados pelos seus governos por meio de navios e aviões: são principalmente engenheiros e executivos de grandes companhias de petróleo.
Não só a ENI, a qual realiza cerca de 15 por cento das suas vendas a partir da Líbia, mas
“O jornal do governo russo, , publicou no domingo artigo intitulado “Obama, o revolucionário”, com aquele toque inimitável de humor negro à moda russa, que beira sempre o exagero e o teatro do absurdo, mas que, de fato, traz à luz o que bem se pode chamar de “correlação de forças” na Líbia” [6/3/2011, “As armas secretas de Gadaffi”, MK Bhadrakumar, em: Gaddafi’s secret weapons
Obama dos EUA é
Há 51 anos, em 3 de fevereiro de 1960, o então primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Harold Macmillan, do Partido Conservador, dirigiu-se ao parlamento da África do Sul, governado pelo partido que havia erigido o apartheid como sua base de governo. Sua fala iria se tornar conhecida como "o discurso dos ventos de mudança".
Vale a pena recordar as palavras: "Os ventos da mudança estão soprando neste
Como pode ser chamado de ditador um líder que derrubou uma monarquia corrupta, modernizou o país, conquistou o melhor IDH da África,aplicou a democracia direta no sistema de governo?
Kadafi sempre apoiou os movimentos revolucionários em todo o mundo.Quando a mídia - a serviço dos EUA - elogiava o regime de apartheid na África do Sul, Kadafi treinava jovens na Líbia e os mandava de volta com os