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Brasília – A lei que regulamenta o exercício da medicina, o chamado Ato Médico, foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, com vetos. O texto aprovado, que estabelece atividades privativas dos médicos e as que poderão ser executadas por outros profissionais de saúde, está publicado na edição de hoje (11) do Diário Oficial da União.
O Congresso não pode tergiversar diante do incontornável:uma base de espionagem da CIA operou diuturnamente em território brasileiro, pelo menos até 2002. A sociedade tem direito de saber o que ela monitorou e com que objetivos. Há outras perguntas de vivo interesse do momento político nacional. O pool de espionagem apenas coletou dados no país ou se desdobrou em processar, manipular e distribuir
, escrevem Adriano Pilatti e Giuseppe Cocco, 11-07-2013.
Segundo eles, .
E concluem, afirmando:
, concluem.
Para Pilatti e Cocco,
Os levantes de junho fizeram o País tremer e algumas mentes fraquejarem. Afirmaram-se como um movimento potente, autônomo e sem precedentes na escala que alcançou. Para nós, o que de mais inovador e liberador neles se expressou foi a contestação (difusa e
A anunciada “greve geral” ou “dia nacional de lutas” das centrais sindicais chapa-branca, em 11 de julho/2013, ao contrário do que se viu nos multitudinários protestos de junho, é o retrato do fracasso e de rechaço aos instrumentos governistas que tentaram se aproveitar da explosão de revolta do povo e canalizar a poderosa “voz das ruas” para fins eleitoreiros e para dar sobrevida ao
Luiz Inácio disse isso em um programa oficial do PT, aparentemente em 2000, e a direita mais fascista vem usando isso para combatê-lo, como se fosse uma incoerência sua "mudança de opinião". Na verdade, tal declaração revela a verdade sobre tais programas assistencialistas e focalizados, objetivo assumido pelo oportunismo eleitoreiro do PT e aliados.
A questão envolve uma disputa sobre a
A comissão de frente da mentira: quem teme a verdade sobre a ditadura? O ministro, o general, o comissário? O Brasil descobriu nos últimos dias que a tropa de elite dos altos escalões da República que combate a verdade é mais forte e abusada do que se imaginava. Cerram fileiras ali, entre outros, o Ministro da Defesa, comandantes do Exército e da Marinha e até mesmo um dos sete ilustres membros
O anúncio do plebiscito da reforma política teve o mérito de jogar o tema na pauta do dia. Mas é evidente que o modelo político, a democracia representativa – tal como desenvolvida historicamente – não dá conta da era digital. Em um ponto qualquer do futuro, quando estiverem mais claras as ideias, não haverá como fugir de uma discussão ampla sobre o modelo constitucional brasileiro.
E será um
Manuela D’Ávila: Sou muito jovem, mas já vi três parlamentares relatarem a reforma política. Vi o [ex-deputado] Ibsen Pinheiro [PMDB-RS], que foi meu colega, o [ex-deputado] Flávio Dino [PC do B/MA], que foi meu colega, porque já não são mais deputados, e, agora, o Henrique Fontana [PT/RS]. As três tentativas naufragaram. Nós temos que ser claros. O Congresso, a Câmara dos Deputados, não consegue
1. Por que milhões de pessoas vão às ruas manifestar-se, mesmo sem ter tido conhecimento dos passos mais recentes dados pelos poderes do Estado no sentido da destruição do País?
2. Claro que para revoltar-se nem precisam estar bem informados. Basta sentir os sofrimentos decorrentes de problemas que continuam agravando-se :
1. transporte público insuportável e, além disso, nas grandes
É hora do governo aliar-se ao povo ou pagará a fatura no futuro. Essa é uma das avaliações de João Pedro Stedile, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) sobre as recentes mobilizações em todo o país. Segundo ele, há uma crise urbana instalada nas cidades brasileiras, provocada por essa etapa do capitalismo financeiro. “As pessoas estão vivendo um inferno