A ideia de que na justiça brasileira há dois pesos e duas medidas parece confirmada e é bem possível que logo surjam mais provas neste sentido.
O golpe parlamentar-judicial que ocorreu no Brasil vai ter repercussões na vida social e política do país difíceis de prever ainda que, na versão oficial e na dos EUA, tudo tenha corrido dentro da normalidade democrática. Mas são também de prever
Uma oposição desacreditada irá tomar o poder de um desacreditado PT. É difícil imaginar uma paisagem mais pessimista para o Brasil.
Desde quando Stefan Zweig, escrevendo em 1941, descreveu o Brasil como “terra do futuro”, o país tem falhado em alcançar a promessa que seu tamanho, seus recursos e sua distância das guerras e problemas que afligem outras partes do mundo oferece.
Consumado o golpe, com a aprovação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff pelo Senado (31.08.2016), o Brasil se vê diante da fúria de um capitalismo faminto e sem intermediários.
O mercado comemora a ascensão bruta ao poder sem peia, nem pejo.
Agora sim, são os ‘seus’. Com a mão nada leve no leme estão Serra, Meirelles, Ilan, Jucá e assemelhados. Um m a ditar a política
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“Em nome de Wall Street e do ‘consenso de Washington’, o ‘governo’ interino pós-golpe de Michel Temer nomeou um ex-CEO de Wall Street (com cidadania dos EUA) para dirigir o Ministério da Fazenda”, diz o artigo, referindo-se a Henrique Meirelles, nomeado em 12 de maio.
Como observa o artigo, Meirelles, que tem dupla cidadania Brasil-EUA, serviu como
Coube a Dilma Rousseff a oração fúnebre da Nova República. Com seu “Só temo a morte da democracia”, termina mais de 30 anos de uma redemocratização falha e bloqueada. Ela terminou em meio a um processo farsesco, que seguiu todos os ritos jurídicos apenas para tentar esconder que não tinha sustância alguma.
Ao final, Dilma foi afastada por um crime que nunca fora visto como crime, mas
A cegueira e os interesses corporativos prevalecem sobre os interesses de todo um povo. Artigo de Leonardo Boff.
Era uma vez uma nação grande por sua extensão e por seu povo alegre embora injustiçado. Em sua maioria sofria na miséria, nas grandes periferias das cidades e no interior profundo. Por séculos era governado por uma pequena elite do dinheiro que nunca se interessou pelo destino do
Em 21 de agosto de 2016 terminaram os jogos olímpicos Rio 2016 marcando o início dos jogos paralímpicos, que encerrarão um ciclo de quase dez anos de megaeventos no Rio de Janeiro e no Brasil.
Jogos Pan-Americanos, Copa das Confederações, Copa da Fifa e, por último, o massacre olímpico foram fartamente utilizados para incrementar as políticas fascistas do velho Estado de remoções de comunidades
Durante a segunda quinzena de julho, as várias siglas do Partido Único entraram em frenético movimento visando mais uma encenação da farsa eleitoral.
A largada se dá com a realização de simulacros de convenção, uma vez que o dono da sigla é quem escolhe o candidato a prefeito e a chapa de candidatos a vereador, pura hipocrisia.
Em seguida são feitas as coligações adredemente acertadas na base
Nem bem Temer esquentou a cadeira como gerente semicolonial interino, os escândalos pipocam a todo momento, não passando um fim de semana em que não fiquemos na expectativa de que escuta envolvendo algum alto dignitário dessa república de fancaria vazará na segunda-feira.
Apesar disso, ao invés de aproveitar o momento para atacar a gerência que chamam de golpista, o oportunismo eleitoreiro cerra
Em artigo publicado na emissora pública alemã Deutschlandfunk neste sábado (14/05), o correspondente do jornal Die Zeit no Brasil, Thomas Fischermann, comenta a composição do ministério recém-nomeado pelo presidente interino Michel Temer. “Nenhum negro faz parte dele [do ministério] – e isso neste colorido país de tantas culturas. E também nenhuma mulher. O Ministério das Mulheres [e da Igualdade