O ator José de Abreu avisou via Twitter que Roberto Civita, mafioso e dono de VEJA – entre outros lixos – disse a lideranças do PT que vai derrubar o governo de Dilma Roussef.
O BLOG DA CIDADANIA de Eduardo Guimarães publica com detalhes a ameaça e seus eventuais desdobramentos. Está em www.blogcidadania.com.br
O jornal on line SÉCULO DIÁRIO – Espírito Santo – denuncia e prova que o criminoso Paulo Hartung – assassino inclusive – ex-governador daquele estado, “comprou” um apartamento num dia por 48 mil reais e vendeu no dia seguinte por dois milhões de reais, num esquema de lavagem de dinheiro com a Construtora Galwan.
Está em www.seculodiario.com.br
Geraldo Alkimin, Antônio Anastasia, respectivamente governadores de São Paulo e de Minas Gerais estão envolvidos em esquemas de corrupção junto a empreiteiras, bancos e latifundiários que não têm tamanho.
O ex-governador de Minas e o ex-governador de São Paulo, Aécio Neves e José Serra não resistiriam a uma CPI, ou um inquérito simples sobre corrupção em seus governos. Aécio tem vários bens em nomes de terceiros e Serra é um dos maiores beneficiários de grupos econômicos e empresariais ligados ao império FIESP/DASLU, uma espécie de símbolo da corrupção que permeia as elites econômicas no Brasil.
É a máfia PSDB/DEM.
O silêncio de VEJA e da mídia mineira (ESTADO DE MINAS, GLOBO no estado, etc) foi comprado a peso de ouro. Aécio interveio diretamente na redação do jornal ESTADO DE MINAS através de sua irmã Andréa Neves até para demitir jornalistas que não agradassem ao governo. Um regime de terror.
Serra e Alckimin compraram o silêncio de VEJA e da editora dos Civitas como um todo com milhares de assinaturas de suas revistas a pretexto de distribuição nas escolas públicas estaduais, mas sem concorrência. Em contratos diretos. O último, menos de um mês, custou aos cofres públicos de São Paulo nove milhões de reais.
No governo Lula os Civitas – mafiosos de origem italiana e argentina – perderam licitações para impressão de livros didáticos. Estavam acostumados às fraudes do governo FHC e a partir daí se voltaram com toda a cretinice que enfuna a bandeira da empresa contra o governo federal.
Não têm limites, como a GLOBO no País inteiro, em mentir, distorcer, extorquir, todas as práticas criminosas imagináveis no mundo dos negócios e o mundo dos negócios, em si, é criminoso.
Não existe banqueiro inocente, nem grande empresário sem culpa, que dirá então latifundiário.
A lição que os movimentos populares em países da Comunidade Européia e nos Estados Unidos está deixando é que primeiro não existe democracia. Uma farsa montada em cima de poderosos instrumentos de marketing e opressão. E segundo, como decorrência do primeiro, governos existem para suprir bancos, grandes empresas e em países como o nosso, latifundiários.
O povo é adereço. Detalhe. Seja o trabalhador transformado em escravo nas fazendas da senadora Kátia Abreu – miss moto serra –, ou seja o pacato cidadão que se acredita classe média e parte do processo de construção do presente e do futuro do Brasil.
Lula assumiu a presidência com um País falido pelo desgoverno FHC – um criminoso que segundo Millôr Fernandes “é o único sujeito que acha que mais inteligente que ele, só ele mesmo” –, resultado das políticas de privatizações, submissão ao FMI, Banco Mundial, a tentativa de transformar o Brasil num entreposto do capitalismo norte-americano.
Lula tinha opções para enfrentar essas máfias após ter superado os primeiros obstáculos. Optou por uma política de alianças acreditando que isso traria benefícios ao seu governo e permitiria avanços capazes de garantir ao seu partido novos mandatos.
Superou as armadilhas do mensalão, superou os dossiês falsos que a GLOBO montava sempre em períodos eleitorais, contou com uma política externa que colocou o Brasil numa linha de frente dos países emergentes, mas na prática, se aliou ao diabo, vendeu a alma e mesmo conseguindo eleger Dilma Roussef, deixou de lado as alternativas populares para investir, digamos assim, em figuras como José Sarney, Michel Temer, etc, que não diferem em nada das quadrilhas tucano/DEMocratas, passando pelo PPS do ex-honesto Roberto Freire (virou cãozinho de luxo de José Serra, “conselheiro a doze mil por mês).
Lula passou incólume pela opinião pública por conta de seu carisma, de reais avanços junto à população excluída, mas também do apoio de coronéis políticos no Nordeste, Norte e Centro-Oeste do Brasil, nas alianças que imaginou poderiam permitir – creio que tenha imaginado assim, pelo menos – mudanças estruturais mais à frente.
E isso passou pela eleição de Dilma e a possibilidade de um retorno dele Lula em 2014.
A oposição, sem bandeira, sem rumo, tenta sobreviver e buscar forças para retomar o poder através de políticas sórdidas que são refletidas nas denúncias de revistas pornográficas como VEJA (a pornografia não se refere só a sexo).
Há todo um processo de demolição do governo por trás disso. VEJA é apenas o primeiro tiro, o trabalho sujo da mentira urdida na máfia FIESP/DASLU que envolve mais que os partidos como PSDB, DEM, PPS e outros, mas chega a grandes banqueiros, empresários, latifundiários e mídia podre (GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO DE MINAS, BANDEIRANTES, etc), num espectro que incorpora ainda o tal capital estrangeiro, hoje, em se tratando de Brasil, um avanço sem precedentes sobre nossas riquezas de grupos nazi/sionistas (culpa do próprio Lula no acordo de livre comércio com Israel, Estado/terrorista que controla os EUA em estado falimentar).
Todo esse arranjo não é necessariamente um castelo de areia. É um assombroso castelo construído sobre areia. Dilma Roussef é menor que o cargo que ocupa, tem se mostrado confusa, perdida e mesmo quando busca um rumo, acaba desembocando em nada. Volta ao ponto de partida de onde nunca saiu. A de tecnocrata ungida presidente da República.
O preço disso está sendo pago pelos brasileiros.
Na prática nenhuma mudança estrutural. Lula lançou várias alternativas sem se empenhar a fundo por elas, como a de uma constituinte exclusiva, por exemplo. Os resultados são que, neste momento, o governo Dilma tem uma armadilha à sua frente a cada manhã e assim vai ser até o seu final.
O que pode acontecer de tudo isso? O poder retornar às mãos dos tucanos/DEM e em mundo capitalista falido, juntarmo-nos a essa massa, perdendo a identidade como Nação soberana, diante de problemas de estrutura política e econômica gravíssimos.
Ivan Pinheiro, secretário geral do PCB – Partido Comunista Brasileiro – definiu esse arranjo todo montado por Lula como “capitalismo a brasileira”. E nas eleições presidenciais do ano passado o seu partido foi claro – “com Dilma nas urnas, contra Dilma nas ruas”. Como explicou o próprio Ivan “os comunistas não serão responsáveis por um retrocesso, mas também não serão cúmplices desse modelo lulista”.
A sensação que Dilma causa é que está enredada num novelo do qual não consegue sair. Ou perdida num labirinto em que não enxerga o global, o conjunto dos fatos e se atém a um ou outro detalhe, o desarme de cada armadilha a cada manhã, sem perspectiva de caminhar, no precário equilíbrio da falência geral além fronteira e dos riscos dessa doença contaminar o Brasil.
O mais cruel dessa confusão toda é que nem pela cabeça de Lula e nem pela cabeça de Dilma (isso é óbvio), muito menos pelas cabeças dirigentes do PT, passa a idéia de retomar um discurso e um caminho de luta popular, abrindo espaços a ampla participação popular, ao que eu saiba, única forma de arrebentar essa camisa de força das grandes quadrilhas que permeiam o Estado brasileiro.
Os corruptores são hoje os grandes “líderes” da campanha contra a corrupção e por conta disso, da condição de um governo acuado e sem saber como sair do canto em que foi encostado.
O mais provável é que Dilma na busca da sobrevivência se renda às políticas neoliberais e tente manter o equilíbrio no populismo lulista.
Por incrível que pareça, o que parecia esquerda, o que sugeria novos caminhos para o Brasil, acaba se chafurdando na política clássica de alianças espúrias e prisioneiro dessas garras.
O castelo populista caiu. Corruptos e corruptores estão empenhados em derrubar o governo – pode ser só inviabilizá-lo e para isso não precisam grande esforço, Dilma contribui para tanto tranquilamente – com a mesma linguagem que foi usada para derrubar João Goulart em 1964 (e Jango enfrentou as elites, é bem diferente a história) e com as mesmas sinistras forças de direita.
Os brasileiros, sem perceber ou percebendo, estão sendo, tanto quanto o governo, acuados no medo do fantasma crise pela lógica perversa do capitalismo, por corruptos e corruptores.
E a luta nas ruas é contra o que tudo isso pode significar, representar e trazer de volta ao cenário político. A cada retrocesso o peso da luta fica mais difícil, mais árduo e vai custar mais dor e sofrimento aos brasileiros.
Passa por aí a ameaça de Roberto Civita. É que por trás dele estão as piores quadrilhas da política brasileira. E sem saber para que lado ir, preso a alianças com quadrilhas rivais, o governo naufraga.
A crise não é a que fala dona Miriam Leitão, porta-voz dos bancos. Mas a exibe o fim do modelo, a falência do modelo.
E não pode o governo Dilma, ou o PT, pretenderem que forças populares saiam em sua defesa sob o pretexto de evitar o caos, pois o caos está vindo nos espaços abertos pelo lulismo e pela complacência de seu partido e agora a nau sem rumo Dilma Roussef.
VEJA em alguma edição falou dos bandidos José Serra? Aécio Neves? Geraldo Alkcimin? Paulo Hartung? De banqueiros corruptores? Empreiteiros corruptores? Militares golpistas? De latifundiários desmatadores e predadores do meio-ambiente? Que se valem de trabalho escravo?
Nem vai falar, são os mentores dos Civitas, como da mídia privada em seu todo.
O ser humano para essa gente é desprezível é só olhar para a Comunidade Européia, para os EUA e entender que a globalização é a transformação de todo o mundo capitalista num grande conglomerado terrorista e logo, totalitário.
Os trabalhadores, na totalidade que a expressão pode abrigar, ficam fora desse arranjo.