QUEM DISSE QUE TUCANO/DEM INVENTOU A TERCEIRIZAÇÃO? OU A PRIVATIZAÇÃO?

Um atirador que, provavelmente, terá morrido em meio à prática do esporte mais comum nos EUA, tiro a alvo, matou três pessoas e feriu várias num estacionamento de um centro de distribuição de bebidas na cidade de Manchester, Connecticut. O fato aconteceu pela manhã, dia três de agosto, no início do turno e perto de quarenta pessoas estavam no local. A empresa é a Hartford Distributor. A notícia foi divulgada pela CNN.
Gina é uma pastora alemã que aos dois anos de idade foi enviada ao Iraque com a tarefa de farejar bombas. Prestava serviços ao exército norte-americano. Voltou para casa no estado do Colorado com medo e triste. Escondia-se debaixo dos móveis, evitava o contato social e um veterinário do Exército diagnosticou “estressa pós-traumático”, segundo ele, um problema que atinge a humanos e a cães.
Eric Haynes, funcionário de uma base aérea dos EUA disse que ela “tinha pavor de todos”.
Submetida a um tratamento Gina já consegue caminhar entre amigos e uma “reintrodução gradual no universo militar” está afugentando seus medos. Deve estar recuperada em pouco tempo e quem sabe, pronta para novas ações no Iraque.
Allison Stanger é uma professora de relações internacionais do Middlebury College e autora do livro ONE NATION UNDER CONTRACT: THE OUTSOURCING OF AMERICAN POWER AND THE FUTURE OF FOREIGN POLICY. Mais ou menos UMA NAÇÃO SOB CONTRATO: A TERCEIRIZAÇÃO DO PODER AMERICANO E O FUTURO DA POLÍTICA EXTERNA.
No livro a moça detalha o sistema de terceirização de tarefas que incluem fornecimento de alimentos aos soldados até missões de combate. Caso da empresa BLACKWATER. Voltada para a segurança privada e atualmente chamando-se XE, presta serviços a CIA (AGÊNCIA CENTRAL DE INTELIGÊNCIA).
Em entrevista à revista brasileira ÉPOCA, do grupo GLOBO, a autora do livro, sem tradução ainda para o português, conta como a guerra virou um grande negócio para empresas privadas e o que se consome de recursos públicos para sustentar aventuras militares no Iraque, no Afeganistão, bases aéreas na maioria dos países europeus (novas colônias), no Paquistão, em quase todo o mundo, inclusive na América Latina (Honduras, Colômbia, México e Costa Rica, por exemplo).
Só no Iraque e no Afeganistão, segundo relatório da FEDERAÇÃO DOS CIENTISTAS AMERICANOS, entre 2002 e 2908 o número de soldados norte-americanos pulou de cinco mil e duzentos para cento e oitenta e sete mil e novecentos.
Como os EUA sustenta todo esse aparato terrorista está explicado no livro. Um estudo que durou sete anos e exibe um sistema que consome entre contratos e subvenções perto de 82% dos orçamentos do Departamento de Defesa e do Departamento de Estado e 96% do orçamento da USAID – AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INTERNACIONAL – (o candidato ao governo de Minas, Hélio Costa, já foi funcionário dessa agência no tempo da ditadura militar).
Na entrevista que concedeu à revista ÉPOCA a autora mostrou como a terceirização criou grupos que lucram com a guerra e mais que isso, influenciou a política norte-americana e permitiu que “os Estados Unidos se tornassem demasiadamente ambiciosos”.
“Embriagados pelo poder militar”, como disse Hans Blinx, inspetor da ONU no Iraque à época das investigações sobre armas químicas e biológicas que não existiam.
Um dos pontos importantes da entrevista da Allison fala que essas empresas terceirizadas “estão envolvidas em tudo, e se tornaram vitais para a política externa americana, não apenas nas guerras, como Iraque e no Afeganistão, mas também em nossas iniciativas de fomentar o desenvolvimento. Elas dão segurança às embaixadas americanas, provêem alimentação e uniformes para as tropas, treinam exércitos e polícias estrangeiras, cuidam de projetos de reconstrução pelo mundo, e há ONGs que recebem dinheiro para projetos na África”.
“O que mais impressiona as pessoas que converso é o tamanho da fatia do negócio política exterior americana nas mãos da iniciativa privada”
Na guerra do Vietnã as empresas terceirizadas representavam, segundo a autora, 13% da presença norte-americana, hoje são a esmagadora maioria.
Boa parte do dinheiro escoa pela corrupção mostra o livro. Como o dinheiro é secreto, não aparece em boa parte nas prestações de conta do governo, pelo menos com a rubrica correta, acaba dando ensejo a fraudes, sendo “um convite para a corrupção”.
A autora afirma ainda que “como senador, Barack Obama defendeu uma lei para tornar mais transparentes os gastos do governo com subcontratações. Como presidente, ainda não colocou a lei em prática”.
Perto de dez por cento dos soldados norte-americanos que retornam dos conflitos no Iraque se queixam de transtorno de estresse pós-traumático, o mesmo que acometeu a Gina, a pastora alemã farejadora de bombas. Depressão é outro quadro freqüente e formas de câncer a partir do uso de balas de urânio empobrecido aparecem em elevado percentual dos chamados veteranos.
Os dados são dos ARCHIVES OF GENERAL PSYCHIATRY e analisados pela equipe do psiquiatra Jeffrey L. Thomas, do Instituto Walter Reed de Pesquisa do Exército americano mostra que o quatro tende a piorar.
Álcool, drogas, tráfico de drogas desde as grandes patentes e os grandes grupos que prestam serviços ao governo dos EUA. Tráfico de mulheres, toda a sorte de terrorismo neoliberal de um imenso território que já foi nação e hoje é um conglomerado terrorista sob controle de empresas, bancos e políticos corruptos. O mesmo relatório mostra que o risco de demência entre esses soldados quando se tornarem idosos é dos mais elevados comparados com a média de outras atividades.
A EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A inspirou-se na SPECTRE, criada pelo autor Ian Fleming, que por sua vez criou o agente inglês James Bond, tal a semelhança entre as duas, a ficção e a realidade. Extorsão, chantagem, assassinato, vingança. O controle acionário da EUA/TERRORISMO S/A é de grupos sionistas, desde banqueiros a entidades de defesa do estado terrorista de Israel.
Os documentos militares tornados públicos por um site na WEB, cerca de 92 mil documentos, mostram esse perfil.
Com certeza o coronel Hugo Chávez, presidente da Venezuela, é um dos culpados dessa situação. Daí porque o governo dos EUA, através de sua agências e empresas privadas tenta a todo custo depor por golpe de estado o governante bolivariano. Ou investe pesado em José Arruda Serra no Brasil, para retomar o pleno controle do país mais importante da América Latina, o Brasil.
Se isso acontecer ao invés de procurar comunistas sob as camas como à época da ditadura militar (golpe desfechado sob comando americano pelos militares ditos brasileiros), vamos procurar “terroristas” empenhados em “destruir o mundo”.
O poder do arsenal norte-americano para essa proeza, destruir o mundo, equivale a cem mundos.
José Arruda Serra que se apropriou dos genéricos (criados pelo ministro Jamil Haddad no governo Itamar Franco) e FHC que virou pai do real, também implantado no mesmo governo, não têm como se apropriar dos negócios da terceirização e privatização. Existem desde a independência dos EUA.
Os dois, tão somente, seguem à risca as lições dos que lhes pagam.
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