AS MARINADAS E A MOTO SERRA

Quem estiver esperando algo diferente do que jogou a seleção brasileira contra a Coréia do Norte, que espere assentado. Dunga é discípulo de Carlos Alberto Parreira e aposta na eficiência. De qualquer forma vai ter que chamar a turma e conversar sobre a desatenção que resultou no gol dos norte-coreanos.

Sei não, tenho a sensação que vão enterrar Galvão Bueno em cova rasa. Para além das brincadeiras no tal Twiter, uma big faixa apareceu no estádio - “CALA A BOCA GALVÃO”.

Sandro Moreira contava uma história formidável, contava muitas, sobre futebol e copas do mundo. Segundo ele ao término do jogo Brasil e Portugal na Copa de 1966, Brasil eliminado, um torcedor perguntou a Sérgio Porto – “e agora Stanislaw?” A resposta foi fulminante – “agora você tem doze meses para pagar”.

A entrevista da candidata Marina da Silva num programa de tevê foi uma lástima se confrontada com tudo o que a senadora dizia antes de ser candidata, ou quando defendia com unhas e dentes a Amazônia.

O que pode levar alguém como a senadora Marina da Silva voltar as costas ao seu passado, sua história e empunhar uma bandeira rota, furada, sem sentido e razão de ser, para tentar continuar no centro do palco?

Marina da Silva vive rodeada de empresários e acredita nessa conversa fiada de desenvolvimento sustentável tal e qual defendem ONGs estrangeiras que atuam na Região.

Está igualzinha ao Greenpace e outras organizações ambientais, todas caladas diante do desastre ecológico que afeta a costa leste dos EUA. Eric Hobsbawn costumava dizer que os norte-americanos serão derrotados por “dentro”. Não adianta o escudo que protege o país de mísseis inimigos vindos de fora. O conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A naufraga num mar de petróleo.

A senhora Obama se emociona com Paul McCartney cantando MICHELE nos salões da Casa Branca.

Sou mais Sebastião Prata, o Grande Otelo, cantando EU QUERO ESSA MULHER ASSIM MESMO no filme ASSALTO AO TREM PAGADOR, enquanto olhava o cortejo fúnebre que levava o corpo de uma criança ao que chamam de última morada.

Música do fantástico Monsueto Menezes.

As notícias para além da seleção de Dunga dão conta que a candidata Dilma Roussef está consolidando sua liderança em Minas Gerais. Largou mais de cinco pontos sobre José Arruda Serra e nem pensar em Aécio vice. E olha que Dilma tem como parceiro e candidato ao governo daquele estado o senador Hélio Costa, doublé de global, agente da USAID – UNITED STATES AGENCY OF INTERNATIONAL DEVELOPEMENT – e tradutor de Dan Mitrione, um dos principais “professores” de tortura na Operação Condor durante a ditadura militar.

Legítimo cavalo paraguaio. Meia carreira e pronto. Patrus Ananias vai entrar numa baita fria se decidir aceitar ser o vice nessa chapa. Deixa a gelada para Fernando Pimentel. 

Há um detalhe em todas as pesquisas eleitorais, mesmo as fabricadas como as do GLOBOPE (antigo IBOPE) e as do DATA FOLHA. A candidata de Lula cresce em todas as regiões do País e não cai onde já estava com seu nome consolidado. Caso do Nordeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil.

A moto serra de Arruda se volta agora contra seus próprios companheiros. O fogo, ou a saraivada de artilharia pesada disparada contra sua candidatura vem de amigos. Os velhos ratos pulando fora do barco quando percebem que a embarcação está fazendo água.

O chanceler Celso Amorim publicou um artigo no jornal francês LE FIGARO, de direita, defendendo uma nova ordem mundial. Acusa as grandes potências de tentar impedir que países como o Brasil, a Índia, os chamados emergentes, sejam protagonistas do processo político e econômico do mundo globalizado. Querem o monopólio do poder.

O Conselho de Segurança da ONU é uma instituição fajuta, onde um vale por todos os outros se não aceitar e esses um são cinco.

Falidos ou prestes a falir, a Alemanha inclusive, Amorim prevê um cenário sombrio se o modelo persistir. E uma inevitabilidade. Há países como o Brasil que ocupam espaços que não serão perdidos exceto em caso de reviravoltas internas. Vale dizer eleição – cada vez menos provável – de José Arruda Serrra.

Aí o modelito do governo vai ser chanceler descalço no aeroporto de New York, presidente de quatro e o Brasil transformado em BRAZIL, uma espécie de Porto Rico com dimensões continentais.

É por aí que Arruda Serra desanda a falar besteiras. Critica a união dos países e povos latino-americanos, tenta achincalhar com o MERCOSUL e acusa o governo da Bolívia de facilitar a vida dos narcotraficantes.

Sobre a AMBEV contribuir para a educação de sua filha com generosa bolsa em universidade norte-americana nem uma palavra. Senta em cima e vira sua metralhadora desgovernada para dizer que não caiu de pára quedas. Construiu sua candidatura.

E daí?

Soa como justificativa antecipada de fracasso. Não disse o mesmo em 2002 quando FHC armou todos os esquemas possíveis, comprou GLOBO, grande mídia sem exceção, para tentar fazer do seu ministro da Saúde o seu sucessor.

Não sei se Arruda Serra e Marina da Silva gostam de peixe. Pelo menos vaca o candidato só viu quando adulto. Mas se gostarem vão consolar-se num pescado marinado.

O dilema do brasileiro é esse.

Ou somos uma nação soberana e independente, ou vamos ter patriotas norte-americanos comandando desde o Planalto, aos negócios e aos militares também, muitos deles sonhando com o retorno aos idos de 1964.

Nem sei se em Washington têm algum general que fale português como falava o comandante das forças armadas brasileiras à época do golpe, o general Vernon Walthers. Devem ter é claro, afinal sonham ter isso aqui como um departamento, uma colônia.

Breve, com certeza, as pessoas não são idiotas, faixas sugerindo CALA A BOCA BONNER. Porta voz oficial da mentira e dos interesses dessas quadrilhas no Brasil.

Um dia Homer Simpson cansa de ser Homer Simpson e se percebe gente.

O diretor de tevê da GLOBO deve ter rebolado para que no “passeio das câmeras” não “passeasse” aquela faixa no estádio em que jogou o Brasil na África do Sul.

“CALA A BOCA GALVÃO”.

O mundo Marina da Silva-Arruda Moto Serra está entrando em parafuso. Virou o fio. 

Negócio é FHC correr e inaugurar sua pirâmide antes de outubro. E contratar um embalsamador eficiente para preservar aos pósteros o corpo do político mais repulsivo de toda a nossa história. Deixa Maluf léguas atrás.

O esquema FIESP/DASLU é baile da Ilha Fiscal do tucanato paulista. Há uma debandada geral por todos os lados.

Moto Serra? Nunca vi mais gordo. Arruda Serra? Pera aí, num é aquele cara que estava na cadeia?
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