YES WE CAN - "NÓS PODEMOS MAIS" - LIGOU/ACESSOU ACENDEU

Quando o candidato da coligação GLOBO/PSDB/DEM/FOLHA DE SÃO PAULO/VEJA e outros menores lançou-se à luta veio com o slogan montado em Washington e levemente mudado para a realidade brasileira.
 
O “YES WE CAN” – SIM NÓS PODEMOS – virou “NÓS PODEMOS MAIS”. A leve mudança em si decorre do fato que José Collor Arruda Serra não tem como negar a realidade diversa do governo Lula em relação ao governo de seu padrinho, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Assim sendo, reconhece que muito foi feito e declara que “podemos mais”.
 
Vai daí que o candidato viaja para o Rio Grande do Sul, reúne-se com empresários e latifundiários, onde proclama que o MERCOSUL é um fracasso e defende tratados de livre comércio com outras nações do mundo, à revelia do MERCOSUL. O que isso quer dizer?
 
ALCA – ASSOCIAÇÃO DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS –. Qual o sentido real de ALCA? Submissão absoluta aos Estados Unidos da América do Norte.
 
Só que os números do MERCOSUL mostram o contrário do que Arruda Serra disse.
 
A eleição presidencial no Brasil seria resolvida sem mágicas ou truques de marqueteiros transformando gente tipo Arruda/Serra em um sujeito decente, o que não é, nunca foi, nem ele nem qualquer tucano, se os brasileiros pudessem, por exemplo, num só binóculo ou telescópio, enxergar o México e a realidade dos mexicanos com o NAFTA (tratado de livre comércio assinado entre México, EUA e Canadá).
 
O Canadá uma espécie de território reserva dos EUA, forte, poderoso em sua economia, os EUA, senhor de um arsenal capaz de destruir o mundo 200 vezes e o México, depósito do lixo do Canadá e dos EUA. No meio do caminho, da tal integração tem um muro para que mexicanos não cruzem a fronteira em busca de empregos no vizinho rico.
 
Todo o esforço dos marqueteiros para transformar Arruda Serra em brasileiro começa a ir por terra quando a mão direita escapa e o candidato deixa entrever seus reais objetivos.
 
Uma coisa é a campanha, outra coisa é o governo. O alvo da campanha é iludir a opinião pública, o eleitor, o objetivo do governo é passar a escritura do Brasil, terminar o processo de entrega iniciado no governo FHC.
 
Como sempre digo, breve o JORNAL NACIONAL em sua língua nativa, o inglês e legendas em português para a legião de Homer Simpsons que acorre a responder a William Bonner naquela história de “quem quer um bom dia”. Ou a escolher a cor da gravata do robô para a edição daquela noite.
 
Patrocínio FIESP/DASLU enclave norte-americano no Brasil.
 
O presidente do Ira, Mahmoud Ahmadinejad, em discurso feito em New York, na ONU, na abertura da Conferência das Nações Unidas sobre o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, acusou o EUA de chantagem. Têm o maior arsenal nuclear do mundo, o poder de destruir o mundo 200 vezes, foram os únicos detentores de armas nucleares a fazerem uso das mesmas (Hiroshima e Nagazaki) e não querem que ninguém mais tenha.
 
A réplica de Barack Obama, presidente da diretoria executiva do conglomerado industrial e militar que chamam de EUA (grupos sionistas, empresas, bancos, latifundiários, etc) foi uma clara confirmação da fala de Ahmadinejad. Segundo o norte-americano, os países que não aceitarem as regras do jogo “sofrerão sanções, serão menos prósperos e ficarão mais isolados”.
 
Quem vai garantir que isso aconteça? O arsenal nuclear dos EUA e no caso do Ira, o arsenal de Israel, dissimulado e guardado em países como a Itália, por exemplo.
 
Néstor Kirchner, ex-presidente da Argentina, foi eleito secretário geral da UNASUL, em reunião realizada nos arredores de Buenos Aires, capital daquele país. A UNIÃO DE NAÇÕES SUL AMERICANAS, proposta pelo Brasil, começa a tomar formas concretas e a se consolidar como decisão da maior parte dos países latino-americanos de buscar caminhos de preservar suas soberanias, integridades territoriais e encontrarem caminhos de progresso que signifique além de paz, equilíbrio econômico e justiça social.
 
A integração latino-americana.
 
Não é do agrado de Arruda Serra. Por essa razão é o candidato de Washington. A empresa EUA/SA vai jogar todas as suas fichas no tucano. E com baralho viciado, com cinco, seis, sete ases.
 
Croupier treinado para embaralhar as cartas segundo os donos da grande Las Vegas. Saem as cartas que o chefe quer.
 
O valete, na verdade joker, uma espécie de mordomo, tem a cara de ARRUDA SERRA.
 
Um bloco político e econômico sul-americano, a curto prazo agregando nações da América Central (Cuba, Nicarágua, El Salvador num primeiro momento) é um formidável instrumento para fugir das imposições dos EUA/SA. Tipo ou é assim, ou bomba nele.
 
E querem o privilégio de serem os únicos donos, eles e os aliados, das bombas.
 
Estabelecer que quando o chanceler brasileiro, Celso Láfer que fez assim, chegar ao aeroporto de New York, tire os sapatos, depois de uma revista do resto das vestimentas, para saber se não está carregando bombas. E Láfer era ministro de FHC, principal baba ovos de Bil Clinton e defensor da transformação do Brasil em colônia novamente.
 
Nada disso, no entanto, se compara a um extraordinário feito empresarial que vai permitir a qualquer pessoa que tenha um celular, ou acesso a internet, por apenas dois apenas dois dólares, falar direto com Deus.
 
É que uma empresa criou um sistema de velas eletrônicas que serão acesas na Catedral de Santiago de Compostela ou via celular, ou via internet. Não há mais necessidade de peregrinação àquela catedral espanhola.
 
Você liga um determinado número, ou acessa um site específico (aí precisa ter cartão de crédito, não aceitam boleto bancário), paga os dois dólares, ou euros não sei bem e a vela é acesa.
 
Contato direto e instantâneo com Deus.
 
Um terço da renda para a Catedral e dois terços restantes repartidos entre a empresa concessionária da fé e os criadores do programa.
 
Aí fica uma dúvida, me veio à mente uma piada velha e cabível neste momento.
 
Eis que, num jantar de empresários, um deles pega o celular e após falar assim como quem não quer nada, com toda intimidade, diz aos demais que ligou para o governador. Um segundo, ofendido em seus brios, pega seu celular e fala de forma descontraída com uma pessoa. Desliga e diz que estava conversando com Lula. Um terceiro, querendo mostrar seu poder FIESP/DASLU, pega o seu, celular lógico, liga e fala mais tranquilamente ainda com alguém do outro lado. Desliga e diz que estava falando com Obama. O quarto repete o mesmo procedimento e ao desligar diz que estava falando com Deus.  Espanto e frustração, como ganhar do quarto?
 
O quinto ora bolas.
 
Bom, o quinto pegou o celular, ligou, falou, falou, falou e desligou. Como não dissesse nada, ou com quem falou, todos perguntaram – “ligou para quem?”. E ele, cândido, displicente – “Falei com Roberto Marinho”.
 
Fecham-se as cortinas, aplausos, bis, tudo a que tem direito.
 
Eis o vencedor.     
 
“Yes we can”. Eles né? O nosso aqui é cair de quatro, o tal “nós podemos mais”. Dizer amém.
 
Faremos tudo o que o mestre mandar.
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