ARRUDA COLOCOU BONNER NO BOLSO – SERRA LEVOU A MALA – TEM CHANTAGEM NO PIRLIMPIMPIM

Foi tudo questão de tempo para acertar o preço. O JORNAL NACIONAL pisou no freio no caso do governador de Brasília José Roberto Arruda e o paulista José Jânio Serra foi quem levou a mala e fechou as “negociações” com o rapaz do “quem quer um bom dia diga eu”.  De agora em diante notícias leves para não dizer que na se toca no assunto, já que gostam de ser os paladinos da moralidade e tudo com um argumento definitivo.
 
Só muda se Serra conseguir livrar-se da chantagem de Arruda, da ameaça, de abrir o bico se cair.
 
O escândalo das propinas do governador de Brasília prejudica a candidatura de José Jânio Serra e isso definitivamente não interessa à GLOBO (deve ter gerado um abatimento de 20% no preço final). Outros veículos de comunicação também entraram no esquema, como o CORREIO BRAZILIENSE, mas o preço aí é mais baixo, até porque o jornal depende visceralmente de dinheiro da propaganda de órgãos públicos para continuar a existir. É uma espécie de diário oficial do bordel tucano/DEM.
 
Outra preocupação do governador de São Paulo que por acaso apareceu na Conferência sobre Meio-ambiente em Copenhague (na certa para vender tecnologia de obra de primeira com material de quinta e 20% para a campanha, salvando o planeta), está sendo tratada de forma dura e implacável.
 
Falo da disposição do governador de Minas Aécio Pirlimpimpim Neves de disputar com Serra a indicação presidencial da quadrilha tucana. Serra já mandou advertir a Aécio que a nota de Juca Kfoury (“funcionário” do “governo” paulista) sobre o tapa na namorada é só o começo. Daqui a pouco, caso Aécio insista em ser candidato, matérias explícitas sobre o pó mágico do governador de Minas.
 
Um e outro pretendem ser o próximo presidente do Brasil. Neste momento Serra leva vantagem na GLOBO, não significa que seja definitiva, mas até o ex-ministro José Dirceu já disse em seu blog que Aécio saiu do páreo. Qual vai ser o próximo passo do governador mineiro, para além de exigir do PSDB uma definição sobre o candidato, tudo depende de quando Aécio Pirlimpimpim regressar da galáxia onde se encontra em recuperação do ultimato que recebeu do braço paulista da quadrilha.
 
E depois Juca Kfouri diz que Ricardo Teixeira é que é corrupto.
 
O fato é que Serra já deixou claro também que faz corpo mole em São Paulo se Aécio for o candidato e Aécio já disse que faz o mesmo em Minas. Tem um rombo no meio do caminho de um e outro. E a não ser que, no caso de Aécio se chegue a um acordo em torno de mala branca, a vaca Serra vai para o brejo em Minas. E o contrário, se não houver por parte do mineiro se for ele o candidato, compensação que justifique algum empenho do paulista.
 
Como no fim canalhas sempre se ajeitam em benefício próprio, tudo é possível, até beijinhos no rosto.
 
Em Copenhague Serra foi apenas para umas tomadas do JORNAL NACIONAL, tudo matéria paga, mostrando pose de presidente e fazendo campanha, evidente, assim como se fosse o novo “messias”. Levou imagens da queima de livros numa escola pública de São Paulo. Edições raras inclusive, uma delas obra de Júlio Verne. Instada a dar explicações sobre o fato, a direção da escola se disse impedida e que todas as explicações seriam dadas na própria Secretaria de Educação. Vale lembrar que o secretário é Paulo Renato, oito anos ministro da Educação de FHC.
 
Todo aquele aparato sobre o governador de São Paulo que o JORNAL NACIONAL exibiu em Copenhague lembra a tal “caravana da cidadania” nas eleições de 2006, a que o governador do Paraná chamou Miriam Leitão e Pedro Bial de mentirosos e ambos tiveram que assentar em cima, pedir desculpas, pois são de fato mentirosos, continuam sendo. Sinal que nessas próximas eleições a prática de dossiês vai continuar viva (significam um faturamento excelente), na GLOBO, do mesmo jeito que aconteceu com Roseana Sarney e depois com Lula à véspera da votação anterior.
 
Chegou a deixar de lado a notícia sobre a queda de um avião da GOL e mais de cento e cinqüenta mortos, tudo pela “causa”.
 
Dizer que José Jânio Serra e Aécio Pirlimpimpim Neves são corruptos, representam interesses dos grandes grupos econômicos, variam no estilo e vão passar recibo e escritura no processo de venda do BRASIL e sua transformação em BRAZIL não significa apoiar esse ou aquele candidato, defender quem quer que seja. Significa apenas que José Jânio Serra e Aécio Pirlimpimpim Neves são venais e corruptos e o Brasil sofre sérias e graves ameaças na hipótese de um ou outro virar presidente da República em 2010.
 
O Brasil ganhou um peso maior do que o que sempre teve em todo o conjunto da América Latina e Obama está pagando o dobro que qualquer um dos dois vale, não valem nada, para ter um ou outro no governo, de preferência José Jânio Serra, já nos quadros da Fundação Ford. Essa preferência se justifica inclusive, entre eles, Serra explicou isso a Washington, no fato que, assim do nada, Aécio pode dar uma viajada maior e esquecer de alguns “deveres de casa”.  
 
É só acompanhar o noticiário da GLOBO. O próximo escândalo se o governador de Minas não der jeito, pode implicá-lo. Para isso basta que se mostre irredutível em sua disposição de ser candidato sem condições de passar a perna em Serra, como Serra tem passado nele. No momento que Serra tiver dado o nocaute e se Aécio cismar de ainda levantar para uma tentativa final o mineiro vai cheirar aquela “água” mágica que a GLOBO guarda para liquidar adversários do que representa e por um fim na história.
 
Se tiver um ás na manga e puder reverter o jogo, o mineiro ganha o apoio da rede, mesmo assim, dependendo do quanto de entrada e das eventuais prestações num futuro eventual governo.
 
Quando das eleições indiretas de 1984 o ex-governador Paulo Maluf, candidato que disputou com Tancredo Neves, procurou o ex-ministro Roberto Campos (foi quem fez a revisão da tabela de propinas de 10% para 20%) e perguntou a ele se valia a pena investir cem milhões de dólares na compra de deputados e senadores para tentar vencer as eleições.
 
A resposta de Campos foi definitiva sobre a “matéria”. “É claro que vale, se você investir cem milhões agora, em quatro anos terá um retorno de um bilhão”.
 
É por aí que funciona o esquema tucano/DEMocrata.
 
E chantagem é uma característica própria do governador de São Paulo, como de seu mentor, FHC. A nota de Juca Kfouri sobre o tal tapa foi só um alerta do que pode vir pela frente. Quem se lembrar da nota pode lembrar-se também que Kfoury insinua a realidade do pó como hábito do governador mineiro.
 
O que não foi dito nessa vergonheira toda é que José Jânio Serra procurou a GLOBO, o JORNAL NACIONAL especificamente, com a mala cheia de dinheiro para segurar a barra de Arruda e o extra da viagem a Copenhague por conta de uma outra chantagem. A de José Roberto Arruda, governador de Brasília, que ameaçou abrir o bico se não revertessem a pressão sobre ele.
 
São as figuras que pretendem ser eleitas em 2010 e governar o Brasil a partir de 2011.
 
As sedes do PSDB e do DEM deveriam ser, aí não precisaria construir novos, todas elas, transformadas em presídios. Não existem inocentes nesses partidos e tampouco na turma de Roberto Freire, adereço que Serra carrega em sua pasta para missões sujas de menor importância ou peso.
 
Nesse momento o governador de Minas está imerso em profunda meditação, daquelas em que palavrões funcionam como catarse e na expectativa de encontrar formas de escapar da ameaça do paulista.
 
É uma briga que se desenrola por trás dos panos. AH! A BANDEIRANTES também foi aquinhoada com alguma coisa, mas a mala lá é menor, a turma é mais barata. E além disso José Jânio Serra tem livre acesso a todos os departamentos, onde pode demitir, transferir e dar gritos histéricos, tipo aqueles que Hitler dava, quando se vê contrariado.
 
Que nem a FOLHA DE SÃO PAULO e VEJA.
 
É por aí que as coisas vão funcionando no mundo do tucanato e dos DEMocratas, no estilo FIESP/DASLU.
 
Briga de foice no escuro. Talvez por isso o deputado num sei o que lá Fraga, do diretório do DEM, tenha dito que iria votar contra a expulsão de Arruda, “pois aqui somos todos iguais”.
 
São, literalmente. Lá, no PSDB, na GLOBO, na BANDEIRANTES, em VEJA, na FOLHA DE SÃO PAULO, etc, etc.
 
A presença de Serra em Copenhague valeu direção exclusiva, roteiro previamente montado, tudo para fazer parecer que o governador bandido de São Paulo tinha alguma coisa a dizer. Quem pagou foi o contribuinte paulista. Tudo combinadinho com larga antecedência. 
 
Vamos ver se Aécio vai retrucar ou vai largar para lá e “entubar a brachola” (expressão criada por Ivan Lessa no O PASQUIM).
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