TUCANOS EM APUROS

O ex-governador José Ignácio Ferreira do antigo Espírito Santo, hoje fazenda VALE/ARACRUZ/SAMARCO/CST, foi condenado a nove anos de prisão por desvio de verbas públicas. José Ignácio foi eleito pelo PSDB em 1998 (ano em que FHC deu o golpe da reeleição) e governou até 2002. No final do seu mandato, para não comprometer toda a quadrilha desligou-se do partido.

A sentença condenando o criminoso foi proferida pelo Juiz William Silva, da 6ª Vara Criminal de Vitória. Entre os crimes, formação de quadrilha, apropriação indébita e lavagem de dinheiro.

Empresários (quem mais? Só banqueiros e latifundiários) doaram dinheiro para o então candidato construir uma fábrica de sopa e na prática o dinheiro foi usado na sua campanha eleitoral. Ambos os lados sabiam da jogada. Não existe empresário nesse nível que seja sério. Queriam e ganharam favorecimentos fiscais.

A mulher do ex-governador Maria Helena Ruy Ferreira, por coincidência secretária de Ação Social do marido foi condenada a treze anos de prisão pelos mesmos crimes e o ex-ministro do Planejamento do governo Sarney, Aníbal Teixeira, foi condenado a quatro anos e seis meses por lavagem de dinheiro. Teixeira era responsável pelos “projetos sociais” da primeira dama.

Mais ou menos assim que nem a mulher do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckimin. A senhora Alckimin era responsável por receber doações e guardá-las em seu guarda-roupa.  

Quem for às páginas da última edição da revista VEJA e encontrar críticas à governadora do Rio Grande do Sul, a tucana Yeda Crusius, inclusive e no meio do caminho um cadáver que apareceu boiando numa lagoa naquele estado depois de fazer algumas denúncias, vai achar que a revista criou vergonha na cara e está preocupada em combater a corrupção.

Ledo engano. Os tucanos querem crucificar Yeda antes que as “artes” da senhora em questão atrapalhem a candidatura do chefão José Serra. A matéria de VEJA foi decidida ao concluírem, os tucanos, que era preferível afastar Yeda agora e evitar problemas futuros no próximo ano, o ano das eleições.

Tal e qual foi feito com José Ignácio.

É procedimento padrão de máfias, eliminar incômodos.

O governador de Minas Aécio Neves (que mora no Rio e se perde em Belo Horizonte) que se cuide, é um dos alvos do esquema, caso não feche com o grupo paulista de FHC – Serra – e o esquema FIESP/DASLU. As notícias que têm vazado para diversos colunistas de vários jornais e redes de tevê e rádio do Brasil dando conta das viagens galácticas do governador partem do palácio dos Bandeirantes em São Paulo, onde Aécio é tratado do mesmo jeito que os alunos das escolas públicas daquele estado. A palavrões.

A propósito, uma das editoras que faz livros para o governo Serra é a ABRIL, que edita VEJA. Outra empresa que se beneficia é o GRUPO FOLHA, que edita o jornal FOLHA DE SÃO PAULO. Baluarte da ditadura militar.

Esforços para salvar eventuais integrantes da quadrilha tucano/DEMocrata, só se tiverem o nível Tasso Jereissati. Esses podem cometer eventuais erros, ou tropeçar, pois se houver briga entre os grandes teremos a gripe hiena. Um vírus mortal e sem qualquer chance de salvação.

José Ignácio já não representa coisa alguma, nunca representou a bem da verdade, mas Yeda Crusius é um problema. Está ocupando o governo de um dos estados mais importantes da Federação, rouba escandalosamente – ela, o marido e a quadrilha toda – e faz questão de apoiar Serra, ameaça cair atirando se for o caso. 

Como nesse caso seus tiros são de festim e não ferem ninguém, os tucanos resolveram eliminá-la antes que tenha tempo de colocar balas de verdade em suas metralhadoras e aí sim, atrapalhe o projeto de venda do Brasil a partir de 2010, num eventual governo José Serra.

E ninguém vai querê-la, provavelmente vai terminar seus dias num resort qualquer. Em alguns casos as máfias, tucanos fazem isso, garantem o futuro daqueles que como Yeda são pegos, com boa vida e dinheiro público.

2010 começou com toda a força antes do fim do primeiro semestre de 2009.

É que os “negócios” rendem grandes propinas e aí estão PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONÔMICA, mercadorias que os tucanos sonham oferecer a partir da eleição do capo Serra.

O Brasil nessa história toda é mero detalhe e os brasileiros, para esse tipo de gente não contam.

Basta dar uma chegada, por exemplo, na cidade mineira de Juiz de Fora, onde um prefeito sem condições de dirigir a cidade (condições físicas, morais e mentais), mas em condições de pegar propinas e não faz outra coisa, Custódio Matos, tucano lógico, pode ser tomado como síntese do modo bandido de ser dessa gente.

É igual em qualquer lugar e nos últimos meses, desde a posse do negro de olhos azuis, o da vaselina, Obama, prestam continência em posição de sentido diante do retrato do moço ou do bater do sino da bolsa de Wall Street.

No caso do prefeito, do sacolejar das trinta moedas da Queiroz Galvão.
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