PEQUENOS PARTIDOS GRANDES NEGÓCIOS

A compra do PTB – Partido Trabalhista Brasileiro – pelo grupo de Aécio Neves é uma pálida demonstração do que será a campanha eleitoral. A bancada federal não foi ouvida, ninguém foi chamado a opinar, a direção partidária apenas estabeleceu o preço, Marcus Pestana, encarregado desse tipo de operação no PSDB foi lá e pagou. Em espécie.
Não existe no Brasil uma legislação partidária ou uma eleitoral. Mas decisões tomadas segundo as conveniências e interesses de grupos políticos e econômicos e partidos fundados aos borbotões para servir a tais objetivos. Aqui a justiça eleitoral legisla, censura, toma partido, não julga questões controversas para não contrariar ninguém, exceto quando contrariar significa beneficiar ministros, vai por aí afora.
Collor de Mello usou esse expediente. Comprou vários pequenos partidos que estavam em mãos do ex-deputado Sílvio Abreu (PDT/MG), que por acaso já foi, depois, presidente do TRE – Tribunal Regional Eleitoral –. Tinha, à época, uns quatro em estoque no depósito.
Nada pessoal, só negócios, pois o PDT, partido do ex-deputado não estava a venda.
E volta e meia conseguem comprar parte de grandes partidos, caso do PMDB, onde várias seções estaduais estão sendo negociadas com Aécio e seus intermediários. No caso do PMDB, o partido, ou empresa, é uma espécie de franquia, onde vários grupos diversos se alojam e se beneficiam da história de resistência do antigo MDB de Ulisses Guimarães.
Diga-se de passagem que o candidato a vice na chapa de Dilma é novamente Michel Temer, presidente do conglomerado.
Aécio não tem cancha, não tem escrúpulos e nem tem condições de ser presidente da República. É só um tresloucado toxicômano, neto de Tancredo, dirigido e guiado pela irmã e por uma quadrilha a serviço de potência estrangeira e apoiada por grupos nacionais, sempre subservientes.
Daí a compra de pequenos partidos, de grupos do PMDB, forma de superar as debilidades do candidato tucano.
Há um pequeno grande problema no caso do PMDB. Na propaganda eleitoral gratuita o nome de Aécio não poderá aparecer, só o de Dilma, aprovado pela convenção nacional. Isso vai deixar os mercadores do partido a nu, expostos e boa parcela da população não gosta desse tipo de gente. Traidores. São da pior qualidade em termos de seres humanos, se é que são humanos.
Pequenos partidos no Brasil são grandes negócios para seus proprietários. Significam independência financeira. A compra e venda obedece a lei da oferta e da procura e em determinados casos a lei da utilidade marginal, aquela onde uma garrafa de água vale mais que um quilo de ouro no meio deserto, se você está perdido. E a cada gole a água vai valendo mais que a garrafa inteira.
Quem vender o último gole vende em melhores condições, com a vantagem de não morrer de sede, pois o deserto é outro, é moral. A sede é outra, é de consciência, de caráter.
Será, sem duvida, a campanha eleitoral mais baixa da história, pois os tucanos, baixos por natureza, foram buscar o mais baixo grupo dentre eles.

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