As elites FIESP/DASLU e a classe média paulista acreditam piamente que pizza com requeijão e frango é pizza. “Orgulham-se” da classificação de décima nona potência econômica do mundo se São Paulo fosse um país. É, um país vizinho que faz fronteira com o Brasil e fala a mesma língua.
Morreriam a míngua sem o auxílio do governo brasileiro. E secos pela imprevidência corrupta de seus governantes tucanos, no caso da água. São Paulo é produto de migrantes nordestinos e imigrantes de vários outros países.
Elites e classe média mostraram sua “delicadeza” e sua ascendência de barões do café, escravocratas, no jogo de abertura da copa do mundo, quando mandaram Dilma a determinado lugar.
Os ingressos do jogo de abertura da copa, Brasil versus Croácia, foram, 85%, distribuídos pela FIFA a empresas patrocinadoras. Ventríloquos das elites e classe média, além de figurões FIESP/DASLU apenas fizeram refletir no estádio essa “delicadeza” e essa ascendência.
Uma colunista social do jornal ESTADO DE SÃO PAULO, monarquista, puxou o coro. São dos que acreditam que D. Pedro II ainda governa o Brasil. Acostumada a botox e a silicone, esmerou-se na demonstração de “refinamento”.
Aécio e Eduardo Campos saudaram a ofensa e depois, percebendo os seus efeitos negativos, recuaram. São dois pústulas, desorientados no desespero de chegar ao Planalto.
Aécio então se esqueceu do Mineirão cantando em coro “ô Maradona cadê você? O Aecinho cheira mais que você”. O próprio jornalismo esportivo paulista fez alusão às drogas que fazem parte do cotidiano do candidato tucano.
Se Picasso fosse pintar a elite FIESP/DASLU pintaria os 400 vestidos que dona Lu, mulher de Alckmin se apropriou. Foram doados por um estilista para um leilão em benefício de uma instituição e que a senhora em epígrafe experimentou num dos quartos do palácio de governo.
E no seu cubismo, um borrão ao final para tampar as vergonhas.
Os celulares foram revistados e os seguranças cuidaram com zelo da intimidade de dona Lu.
Alckmin estava preocupado com os efeitos da Cantareira e Aécio, pouco afeito a ser contrariado por jornalistas, irritado com Renata La Prete que lhe fez perguntas incômodas. Surpresa, mas não é a imprensa mineira comprada e posta debaixo do braço.
O que não significa que a outra não seja comprada, a nacional, mas algo escapou ao controle.
Tasso Jereissati tentou ensaiar o mesmo coro em Fortaleza, não deu certo. As pessoas não embarcaram.
É provável que seja o vice de Aécio, pelo menos está cotado, à ausência de outros tantos procurados, dentre eles José Serra, que já prometeu sua vingança às traições de quando foi ele o candidato.
Pizza com requeijão e frango é tudo menos pizza. É adereço paulista ao modo de ser de elites e classe média, a despeito de existirem pizzarias de verdade em São Paulo. E pior exportaram para o País inteiro, mas se esqueceram dos guardanapos.
Elites e classe média paulista babam molho venenoso de tudo, menos tomate.
- Laerte Braga
- Opinião