Acusado de tráfico de drogas na Bolívia, assassinatos, o senador foi defendido de saída pelo pré-candidato presidencial Aécio Neves, acusado de ser usuário de drogas. Com ênfase e o seu estilo de falar sem dizer nada.
Em seguida o palco foi ocupado por Ronaldo Caiado, latifundiário com terras na fronteira com a Bolívia e de extrema-direita, um dos principais lideres dos donos de latifundio.
O governo boliviano, ao contrário do que dizem os que louvam a ação da embaixada do Brasil (Patriot sabia, militares e policiais federais estavam envolvidos, só Dilma não sabia), não havia dado o salvo conduto ao senador por considerá-lo criminoso comum, chefe de mãfia de drogas e o direito internacional não fala em asilo para esse tipo de gente.
De La Paz a Corumbá, num país vizinho, o assassino viajou de automóvel com a proteção de militares e policiais federais, sendo então embarcado para o nosso Pais.
A mídia, evidente, corrompida e muito bem paga apesar de sonegadora, vai defender a ação e criticar Evo Morales, presidente da Bolívia, por essa intervenção político-policial e militar brasileira em território boliviano O senador deveria ter sido preso e imediamente mandado de volta ao seu país, como demitidos, além do ministro Patriot, ligado ao Departamento de Estado e normalmente aquela figura que se chama de “bananão”, na forma da lei os diplomatas, militares e policiais federais envolvidos no caso, como investigados os politicos de oposição e a defesa que fizeram de uma ação ilegal e violadora de direitos de um país amigo, de um traficante acusado de assassinato.
Por um instante só imagine os latifundiarios brasileiros e suas plantações de drogas, rotas, etc, ou bancos sem o tráfico? Ou será que alguém acredita que o maior traficante do Brasil é Fernandinho-Beira-mar?
Pepe Escobar, o maior traficante colombiano, que subornou policiais brasileiros quando descoberto aqui, entres eles o delegado Hélio Viggio, ligado ao Vasco da Gama, elegeu um presidente na Colômbia (usava o avião pessoal do traficante para sua campanha) e foi deputado em seu país.
Que Aécio tenha feito a defesa do boliviano é questão de solidariedade de categoria, agora que o País se limite a providências protocolares abrigando um criminoso é inaceitável. Isso era cabível à época da ditadura, quando para cá vieram Marcelo Caetano e Alfredo Stroessner e ambos eram assassinos noutra dimensão, ditadura. A motivação política estava presente. Ou caso de Cesare Battisti, a resistência política a um sistema podre, tão podre que desmanchou e acabou nas mãos de um pedófilo/banqueiro, ou banqueiro/pedófilo, Sílvio Berlusconi.
Não foi uma trapalhada de Patriot. Desde que designado para o cargo não fez outra coisa que não trapalhadas, foi apenas mais uma.
Se é dever do Executivo prender e repatriar o senador criminoso, é dever do Legislativo investigar as possíveis relações dos senador Aécio Neves e do deputado Ronaldo Caiado com o tráfico de drogas.