Diariamente eles chamavam o pobre infeliz ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma de tamanho grande de 400 reis e outra de tamanho bastante menor, porém de valor maior: 2.000 reis.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
'Eu sei' - respondeu o tolo. E completou dizendo: 'Ela vale cinco vezes menos’.
Então indignado com a sabedoria e ao mesmo tempo demonstração de tolice do pobre infeliz da aldeia, o rapaz perguntou-lhe:
‘E por qual motivo você continua a escolher a de menor valor e aceita ser motivo de chacotas?’
A resposta foi: ‘No dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.'
Pois é... assim como em nossas vidas devemos tirar algumas lições:
• Quem parece idiota, nem sempre é;
• No nosso dia-a-dia nos passamos por idiotas, mas na verdade quem realmente o é muitas vezes serão os outros;
• Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é:
• A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
Valendo guardar a frase de uma grande lição:
“O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um idiota que banca o inteligente”.
(Arnaldo Jabor – Adaptado Daniele F. Alcantara)