Patologia social e amor pela justiça

Os países (Europa Ocidental e USA) e pequena parcela de privilegiados no mundo se acham “escolhidos”, acima dos outros e como tal impõem e se acham no direito de explorar o resto da humanidade num papel hoje exercido pelas transnacionais.

Fazem isto porque detêm tecnologia que permite usar e abusar da covardia social da pólvora contra arma de madeira (tacape, arco e flecha, lança) da alta tecnologia contra espingardas obsoletas e até  populações totalmente desarmadas.

O dinheiro assumiu a posição de ser a própria riqueza e não o veiculo das trocas comerciais.

O “papel pintado” sem qualquer lastro ou correlação legitima com as riquezas produzidas, colocou os “escolhidos” (por quem?) com o privilégio de imprimir o seu dinheiro – papel pintado, controlar quanto ele vale em relação às riquezas reais e estabelecer um sistema de mercantilismo colonial e monetário que põe a maior parte da humanidade numa vida desumana e miserável, sem terem, ao menos, as necessidades mínimas essenciais atendidas (água, alimento, proteção).            

Este sistema financeiro é um câncer.

Assim como a célula cancerosa se desliga do conjunto do corpo e passa a se multiplicar desordenadamente sugando todas as energias corporais e fazendo crescer um tumorzão que acaba por matar o seu hospedeiro, o sistema financeiro com os seus “escolhidos” controladores se desligou da humanidade e faz crescer o “tumor do dinheiro” sorvendo todas as riquezas do mundo e impedindo uma vida digna para a maioria dos seus habitantes.

Há evidente patologia social no mundo e seus sinais e sintomas pipocam em todos os recantos .

O germe da “riqueza a qualquer custo” ataca e agride comunidades e até países. (Vide as inumeráveis invasões até com o aval de organismos internacionais).

O germe do “sucesso a qualquer preço” medido pelo “aparece r na telinha da tv” adoece a mente de jovens e uma criança de 10 anos, interrogada sobre o que deseja ser quando crescer, responde: quero ser um traficante de sucesso.

O germe da “indiferença com os mais carentes”, que são seres humanos com todo o direito de terem ao menos as suas necessidades básicas atendidas faz as transnacionais mandarem lucros antecipados aos seus acionistas distantes (os “escolhidos”) antes de qualquer pagamento chegando a ponto de deixarem comunidades inteiras sem água por não oferecerem “retorno financeiro”.

Concessionárias  de serviço de água, energia, transportes, estradas cobram tarifas absurdas e pedágios abusivos apropriando-se dos fluxos de caixa que são remetidos para estrangeiros indiferentes aos reclamos da sociedade.

A energia economizada no “apagão” agora é  paga para garantir os lucros das transnacionais.

Incrível! Pela transmissão da energia pelos fios paga-se altas tarifas. Já devem estar pensando em cobrar pelo fluir das águas nos canos!  

Termoelétrica com interesses estrangeiros recebem pagamento sem funcionar, como se estivesse produzindo em toda a sua plenitude. Seria o mesmo que alguém ganhar sem trabalhar! (Tudo bem, os acionistas ganham).

Terceirizações, rebaixamentos salariais, automatizações diminuem os custos, causam desempregos e apenas engordam os lucros das transnacionais.

Deixam as populações perplexas, obrigadas ao usar o seu tempo, exclusivamente, na luta pela sobrevivência.

Os produtos agrícolas têm os seus preços aviltados e os produtores colocados no limiar da miséria enquanto as firmas exportadoras, as transnacionais estrangeiras , gozam de isenção de impostos.

Investimentos em setores fundamentais e até  custeio dos serviços essenciais são desviados para o pagamento de juros das dívidas que nunca sofrem auditoria.

As “infecções”, as “manifestações” contra as autoridades estabelecidas e as situações injustas causam indignação e repulsa,

O clamor pela justiça, diante da grave patologia social que acomete o nosso país multiplica-se.

Somos uma sociedade que tem medo de  criança (pode ser um trombadinha), amedrontada, com receio de tudo, de andar a noite, de manifestar opinião.

Aqui e ali os protestos, as súplicas, os brados, as vozes ainda isoladas ecoam no clamor pela justiça.

Os interesses dominantes ciosos de sua maneira de ganhar dinheiro, deturpam, impõem rótulos aos clamores, sempre com um tom depreciativo transformando reivindicações justas em manifestações ilegais e até criminosas.

Bloqueiam a febre sem pensar em sua causa.

Estamos numa sociedade em que as pessoas estão envolvidas pelas ilusões, pelo engano.

Dominadas pela propaganda, os modelos, paradigmas, procedimentos, condutas transitam apenas no imaginário.

Moldes pré-concebidos nos norteiam, quase sempre seguidos e incorporados ao nosso pensamento e vida sem análise. Somos transformados em escravos sorridentes, submissos a um enredo de vida em que podemos dizer que impõem para a maioria da população a filosofia de vida do boi: nascer, comer, crescer, para morrer quando o dono quiser.

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