O secretário de Ambiente, Maxwell Vaz, explicou que é preciso garantir o acesso e a segurança das pessoas e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente.
- O oceanógrafo da secretaria fez um relatório sobre essa degradação e destacou algumas medidas que devem ser tomadas e outras que devemos ficar em alerta. Estamos aqui, hoje, para avaliar a situação, que é nova para nós, e teremos que passar diariamente aqui, para observarmos o comportamento da natureza. As secretarias de Limpeza e de Obras juntas estão fazendo um talude, mas não sabemos como a areia irá se comportar. Também estamos estudando uma vegetação de restinga para ver a possibilidade de fixar este talude até que as obras comecem", explicou.
Todo resíduo de construção civil está sendo retirado da praia. Para isso, a Secretaria de Limpeza conta com o apoio de três caminhões truck, uma retroescavadeira 4X4, uma pá carregadeira 4X4 e cerca de 20 homens. "Vamos dedicar o máximo para conseguirmos encerrar os trabalhos na sexta-feira (25). São muitos materiais de concreto e restos de obras e devido ao terreno arenoso, o serviço torna-se mais lento, pois depende muito da tração das máquinas. Portanto, as atividades podem se estender para a próxima semana. Todas as atividades estão sendo acompanhadas pelas questões ambientais e com base na engenharia civil", disse o secretário de Limpeza, Eduardo Jardim.
O secretário de Obras, Tadeu Campos, explicou que mesmo que a verba e a licitação saiam rápido as obras não poderão acontecer neste momento. "Será uma obra pesada e estamos entrando no período de veraneio, em que muitos estudantes vão para a praia. Além disso, causaríamos um impacto no comércio, pois teremos que utilizar muitas máquinas, o que atrapalharia o movimento. Por isso, neste momento, estamos fazendo uma ação paliativa", revelou.O superintendente regional do INEA, Hélio Almeida, disse que o órgão dará autorização para a realização das medidas emergenciais, a fim de garantir a segurança da ação.
Tathiana Campolina
