O subsecretário de Ambiente e coordenador da fiscalização do órgão, Ronaldo Lima, salientou que o esgoto do local está subdimensionado e todas as medidas já foram tomadas, como nada foi resolvido pela administração do shopping a interdição aconteceu.
- Desde março o síndico do local recebe notificações da Secretaria de Ambiente, que somaram quatro até julho. Neste mesmo mês, eles receberam uma multa de 10 mil URM’s, cerca de R$ 23 mil. Em agosto, foi verificado um outro vazamento e feita a aplicação de multa diária de 100 URM’s (R$ 230 por dia), que ainda está em andamento. Como o problema não foi resolvido e, na sexta-feira (18), nós detectamos mais um vazamento, tivemos que tomar esta medida, já que nenhuma das ações anteriores foram suficientes para o síndico resolver a questão”, explicou Ronaldo.
Os empresários dos estabelecimentos disseram que foram pegos de surpresa. “O sindico nunca passou nada para a gente, nunca nos informou dessas notificações e nem das multas. Sabemos que a prefeitura está fazendo o trabalho dela, mas ao mesmo tempo quero saber quem irá arcar com o nosso prejuízo", afirmou o empresário Edgard Lourenço dos Santos.
O subsecretário de Ambiente frisou que assim que o problema de esgotamento for solucionado a interdição é suspensa. “Não nos interessa o prazo. Se amanhã eles resolverem o problema, amanhã todos voltam a funcionar, se demorar uma semana, em uma semana todos retornam. Não estamos contra ninguém, só queremos resolver o problema ambiental que o shopping está causando”, finalizou o subsecretário.