Em um ano e meio de gestão municipal, problemas relacionados à Guarda Municipal e conduta do secretário foram umas das maiores pautas debatidas no legislativo
De autoria do vereador Marcel Silvano, o requerimento que pede a convocação do secretário municipal de Ordem Pública, Edmilson Jório, à Câmara, para esclarecer a relação entre o comando da Guarda Municipal e os servidores daquela categoria, foi aprovado nesta terça-feira, 6, durante a sessão ordinária.
Há um ano e meio de gestão municipal, pro problemas relacionados à Guarda Municipal e conduta do secretário tomaram conta de grandes debates dentro do legislativo macaense e percorrem por meio de denúncias e críticas nas redes sociais, ruas e na mídia local.
Diante de tantos apontamentos negativos, o vereador Marcel Silvano tomou a iniciativa de apresentar este requerimento, para que possa ser esclarecido como é a lógica dessa relação entre a categoria e o gestor.
“As denúncias se multiplicam. Semana passada, recebi uma carta com apontamentos sobre o modelo de gestão da guarda. É muito grave quando ouvimos falar que comparam o secretário a um líder nazista e autoritário. Esse é um momento de entender as denúncias de assédio moral, perseguição, falta de estrutura. Acreditamos que, com a presença dele aqui, daremos um mínimo de atenção aos servidores”, disse Marcel.
De acordo com ele, esta é uma maneira de efetivamente colocar a Câmara a disposição dos servidores da Guarda, visto que não conseguem um diálogo saudável com o comando que recebe altas críticas por não oferecer qualquer resultado positivo. “Esse é um momento de buscar os guardas, entender as denúncias de assédio moral, perseguição, falta de estrutura, e acreditamos que com a presença dele aqui daremos um mínimo de atenção aos servidores”, explicou o vereador.
Ao final de seu discurso, quando agradeceu ao plenário pela aprovação do requerimento, o petista também falou que tem uma preocupação quanto a um curso de capacitação de guardas para armamento e tiro, conforme publicado em jornal recentemente. “Nessa realidade violenta que vivemos, esse não é o papel da guarda. Penso também que num momento em que a guarda não tem sequer um rádio comunicador e viaturas adequadas, não podemos discutir armamento”, criticou.