JORNALISMO DE "PRINCÍPIOS" – O ASSASSINATO DA JUÍZA

O jornal O GLOBO, um dos principais veículos de comunicação do grupo ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A no Brasil, afirma em sua edição de 16 de agosto que a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou a à Polícia Federal de um plano para o assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli, dois antes do crime.

Há dias, no JORNAL NACIONAL, o apresentador leu um editorial onde afirmava que o jornalismo da GLOBO é pautado por “princípios”, entre outras coisas. Princípio de quem paga mais, princípio da venalidade, da extorsão, etc.

Se a Polícia Civil tinha conhecimento do plano por que não deu ciência à própria Juíza, ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (desgovernado por Sérgio Cabral, aliás, especialista em legalizar casas de artistas da GLOBO em áreas ilegais), ou ao secretário de Segurança Pública? Por que a Polícia Federal?

A segurança da juíza num primeiro momento teria sido retirada atendendo a uma solicitação da própria e num segundo momento negada pelo presidente do Tribunal de Justiça. São fatos que precisam ficar claros, mesmo porque, o presidente do TJ do Rio e figura altamente suspeita, envolvido em uma série de denúncias desde longa data, amigo de Ricardo Teixeira (responde a processos e coloca desembargadores em delegações brasileiras para jogos no exterior).

Os interessados na morte da juíza eram terroristas das organizações Polícia Militar e Milícias no Estado (PM é organização terrorista em qualquer estado brasileiro, pistoleiros fardados do latifúndio, dos bancos e das grandes corporações).

Não é o primeiro crime praticado contra quem pune os criminosos dessas organizações. E com certeza não será o último. Quando o jornal O GLOBO lança uma notícia dessas está procurando culpar o Governo Federal, transferir responsabilidades, tirar proveito político, imputar culpa a quem diretamente não tem, ou seja, transformar o acontecimento, grave, revoltante, num espetáculo e dele tirar proveito político para os interesses que representa.

O dos criminosos.

A hierarquia do crime, da corrupção (que é conseqüência do modelo político e econômico) registra, por exemplo, que PMs têm que espancar professores, sem terra, sem teto, achacar cidadãos indefesos, associar-se ao tráfico de drogas em troca das propinas de sempre, mas, essencialmente, prestar serviços aos donos, aos principais acionistas do Estado Brasileiro que deitam ramas, lógico, pelos estados da Federação de mentirinha.

Em Minas, por exemplo, nos oito anos de corrupção de Aécio Neves (um
tresloucado) e agora nos primeiros anos de Antônio Anastasia (uma aberração política) a ordem é substituir a palavra homicídio nos boletins de ocorrência para exibir índices mais baixos e convenientes ao governo, aquela história de dizer que a violência diminuiu. Não, aumentou o lucro das empresas que fornecem carros para a PM em regime de leasing e pronto, só isso. E a propina dos governantes.

É claro que vão achar um ou os criminosos. Faz parte do jogo até para que não sejam incomodados num futuro próximo. Não significa que vá mudar alguma coisa. Ao ataque contra a juíza, que intimida outros juízes, se junta a corrupção no próprio Judiciário, principalmente a partir das instâncias superiores, onde os critérios são políticos e partidários (vide Gilmar Mendes e seus habeas corpus).

Meia dúzia de terroristas da PM vão se presos, outros tantos milicianos, o governador vai falar, dar entrevistas coletivas, não vai mostrar que as UPPs estão virando UPAs (UNIDADES DE POLÍCIA ACHACADORA), mas a corrupção vai continuar lépida, fagueira, a casa de Luciano Huck ilegal/legalizada, a GLOBO, toda a organização deitando “princípios” através do JORNAL NACIONAL e enfim, a juíza pagou com a vida a determinação de ser implacável com o crime, sem perceber que policiais militares e milicianos são criminosos protegidos pelo Estado, amparados pelo Estado, pelo simples fato que são braços do poder corrupto da violência do modelo político e econômico que agoniza em todo o mundo, mas teima em se manter vivo por aqui.

O crime é mais um fato a revelar a falência do institucional. A mostrar a necessidade de reinventar a democracia e isso não passa pela ordem constituída como dizem, mas pelo povo nas ruas exigindo e construindo uma realidade diversa dessa que é boçal e estúpida.

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