Somou-se a histeria de Miriam Leitão, porta-voz da organização catástrofe mundial (mas as que nunca acontecem).
Para Virgílio conceder asilo a Zelaya é uma coisa, transformar a embaixada em ponto de referência para os resistentes é outra coisa. Na cabeça de Virgílio, corrupto de carteirinha e a serviço do esquema FIESP/DASLU, o exército hondurenho prender, torturar, assassinar, estuprar mulheres e crianças não é nada, não significa coisa alguma, importante é “dialogar”.
Esses rompantes de Virgílio são como dizia Getúlio Vargas “guampada de boi manso”. Mas muito bem remunerado.
Miriam Leitão, que previu a morte de milhões de pessoas por conta da gripe suína, vaticinou uma catástrofe econômica no Brasil com a crise gerada pela inconseqüência de seus patrões (banqueiros), afirma que a diplomacia brasileira “falhou” ao abrigar Zelaya e que conversou, ela, com o ex-chanceler Lampreia (governo FHC), que atestou o “equívoco” do Itamaraty. Lampreia nunca foi chanceler, a senhora Lampreia sim. Lampreia era adorno.
O que faz com que figuras repulsivas como essas, Artur Virgílio e Miriam Leitão tenham reações repugnantes em situações assim, é exatamente o sapato que aperta os que lhes pagam.
O que dói em Artur Virgílio e Miriam Leitão (e muitos outros) é o Brasil ser visto como País adulto, soberano, senhor do seu destino e protagonista de um episódio que marcará a história da América Latina como exemplo de dignidade que eles nunca tiveram e nem vão ter. São irrecuperáveis.
O sapato que aperta Artur Virgílio e Miriam Leitão, aperta as quadrilhas que tomaram o poder em Honduras. Com eleições previstas para novembro e sem a participação de Zelaya, pretendiam legitimar a barbárie, dar o fato, o golpe, como consumado.
Agora...
Nesse mesmo time joga Reinaldo Azevedo, pilantra de plantão em VEJA. Como o michê já deve ter chegado (essa gente não recebe cachê, mas michê), arrancou a focinheira e deitou urros “patrióticos” contra o chanceler Celso Amorim. O preferido dele é Celso Láfer, aquele que a polícia do aeroporto de New York mandou tirar os sapatos para ver se não estava carregando bombas (só o chulé do entreguismo podre dos tucanos) e ele tirou a roupa inteira para agradar aos patrões.
O que incomoda esses caras é a mínima perspectiva de sermos um País comprometido com projetos diferentes dos que chegam aqui carimbados pela Fundação Ford em malas cheias de dinheiro.
Quem está com um problema não é o Brasil, são os golpistas em Honduras e na América Latina. A farsa não vai poder ser completada com aquele estrondo de fogos de artifícios da base norte-americana em Tegucigalpa.
Vamos tentar entender, por exemplo, porque a senadora Kátia Abreu quer investigar o MST. A senadora e seus amigos ruralistas são grandes devedores do governo. De agências financeiras governamentais. Nunca pagaram dívida alguma. Tem sempre aquela conversa da rolagem da divida.
Não permitem auditorias, não permitem divulgação (a mídia é comprada, é deles), mas arrancam as focinheiras, caso da senadora e falam em “terrorismo”, “ações criminosas”, etc, etc, enquanto dão o calote e vão vendendo o Brasil no “milagre” do agronegócio, aquela graninha da MONSANTO. E matam como fizeram em Eldorado do Carajás e contra a irmã Dorothy, ou Chico Mendes.
Aquele negócio que você come todo dia achando que é natural, saudável e fonte de energias e vida.
Onde Honduras entra nisso?
Honduras é a América Latina inteira. São as bases militares na Colômbia. Os golpes contra Chávez, contra os governos da Bolívia e do Equador. Da Nicarágua, de Cuba, de El Salvador.
São os negócios. A cervejaria Obama. A América é a latrina.
Os assaltos praticados por bancos. “O que é um assalto a um banco diante de um banco?” perguntou Lênine. A devastação ambiental a partir de empresas padrão ARACRUZ. A barbárie pensada, planejada, deliberada da indústria farmacêutica no caso da gripe suína. Os milhões de mortos que continuam por aí teimando em contrariar as previsões da Pitonisa Miriam Leitão. Ou o alarmismo do mentiroso William Bonner.
São ações voltadas contra resistentes, no caso da família do major Cerveira. Preso, torturado e assassinado pelos “patrióticos” militares de 1964.
O que muda é só a embalagem .
O primeiro Artur Virgilio, ou a primeira Miriam Leitão, estou citando dois exemplos só, desmentem que a prostituição definida como venda do corpo seja a mais antiga das profissões. Não é não. Foi a venda da alma, compreendida como essência do ser.
Vivem do plim plim ou do “sai satanás”. Sabe o monolito de Kulbrick em “2001, uma odisséia no espaço?” Quem joga o osso para o alto é um “virgílio”.
O mau cabrito berra e como berra.
Imagine como batida policial no que chamavam de “zona do baixo meretrício”. Até meritíssimo hoje está no rolo, vide Gilmar Mendes. Transfira isso para os negócios e a fim de simplificar, entender melhor, pense, por um instante a Polícia (falo polícia de verdade não essa que prende, tortura e mata inocentes) invadindo o Senado, ou os bancos.
Aí rola a música, “não sobra um meu irmão”.
Honduras é isso tudo. É isso tudo que incomoda a zona FIESP/DASLU.
E ainda mais sendo o Brasil. O principal diamante da coroa do imperialismo norte-americano. Como é que fica se isso vira moda e por aqui mandam o funcionário da Fundação Ford José Serra pastar?