Está tudo ali direitinho, com os fatos da física que transformam o azul em branco e o mais importante, o porquê do azul? A associação entre o anil e o hábito de lavar roupas com aquela antiga pedrinha. No fundo da cabecinha de cada consumidor lavar significa azul. O branco é o óbvio, a limpeza. Lavar com azul fica sendo uma sensação de chegar ao céu e ser recebido por São Pedro com banda de música e uma corbeile de flores.
Evidente que se você colocar a roupa de José Serra ou Fernando Henrique, Aécio Neves, o “ministro” Gilmar Mendes, boa parte do STF DANTAS INCORPORARION LTD, do poder Legislativo, ou do Judiciário – também tem farra de passagens –, a roupa vai sair escura, duas ou três lavagens serão necessárias e não sei se aquele sabão que tira manchas e deixa tudo como novo funciona nesses casos.
No caso FIESP/DASLU não tem jeito, a mancha é parte do “negócio”.
É que existem sujeiras e manchas que são eternas, permanentes.
A transformação é simples e ninguém precisa entrar em crise existencial para saber por que o pó azul vira espuma branca. A cor azul é determinada pelo corante usado e o branco, pela refração da luz nas bolhas que se formam naquele chacoalhar das máquinas. Outra historia complicada. Tem umas que por serem tão boas transformam-se em caso de amor, outras nem tanto. Obedecem à lógica do capitalismo. Produtos de custos diversos e qualidades idem, para atender a toda a manada.
O resto a REDE GLOBO se encarrega de fazer. Você assiste William Bonner que o classifica de Homer Simpson, um idiota, mas nos intervalos se beneficia da descoberta que a despeito da república Daniel Dantas, incensada e defendida na “verdade de Dona Miriam Leitão”, que Omo lava mais branco e garante um saudável frescor em sua roupa.
É importante que você saiba que “moléculas de sabão prendem películas superfinas de água”.
A importância disso? Todas as vezes que Gilmar Mendes abrir a boca para pronunciar sábias e “íntegras” palavras sobre como cultuar o banqueiro Daniel Dantas, ajoelhe-se e dê graças a Deus pela transformação da dita suprema corte em STF DANTAS INCORPORATION LTD. E trate de arranjar um padrinho por lá, entre os ministros empregados de Gilmar, para um seminário.
Aí, o senador Gérson Camata, bandido de quatro costados, que ao longo desses anos todos que ocupa mandatos vem batendo a carteira dos capixabas, vai queimar incensos comprados com o meu e o seu dinheiro, na propina nossa de cada dia, o dízimo que a Norberto Odebrecht paga. Pode ser a Camargo Corrêa, ou Antônio Ermírio de Moraes, “santo” que ocupa lugar de destaque nessa catedral em que o azul produz espuma branca.
E poluição para todos os lados. Três orações por dia para agradecer as alergias, a tosse e se tiver a alma pura, o câncer nosso de cada dia.
Tem um detalhe mais importante ainda. Os sábios dos nossos tempos, o século XXI descobriram que é preciso, no caso da espécie humana chamada de mulher, ao fazer as unhas, deixar um pouco da cutícula. É que essa protege contra doenças. Mas preste bastante atenção. Nem todas as “especialistas” no assunto estão aptas a deixar a quantidade exata de cutículas. É preciso um curso com pós, mestrado, doutorado e pós doutorado no memorial FHC.
Com direito a formatura e discurso do patrono do memorial. O faraó em questão ressurge de sua tumba, mais ou menos como aquele filme “a volta da múmia”. Abre a sessão, ou a festa de formatura, como queira, pronunciando a célebre frase “eu tenho a força”. Está mais para Esqueleto que para He Man.
É muito importante observar que a FOLHA DE SÃO PAULO, fornecedora de veículos para o transporte de “subversivos” na defesa da “ditabranda”, vai cobrir o evento. Cuidado para não tropeçar. Conte os degraus antes de subir ao palco para receber o diploma, do contrário a ficha fica suja. Você vira terrorista.
Na missão divina e celestial de promover o amor, para que não haja solidão, os cuidadores da democracia, do progresso e da geração de empregos, trataram de importar uma das mais revolucionárias máquinas de todos os tempos. Faz carinho à distância.
Vem de um laboratório britânico, sob a chancela de sua majestade a rainha Elizabeth II e garante intimidades entre um casal mesmo que a distancia seja aquela entre o Rio de Janeiro e Tóquio.
A máquina que recebeu o nome de Mutsugoto permite ao casal desenhar fachos de luz carinhosos sobre as camas ou seus corpos e mantém, enquanto a bateria durar, intimidade plena e absoluta entre o par, resultando numa felicidade indescritível. Já existe fila de espera. Freud foi para o brejo, é coisa superada.
Mutsugoto chega a um nível de perfeição tal que promete até briga a distância. Vem com um anel para cada um dos parceiros ou litigantes. Você passa o anel sobre a cama, ou sobre o corpo desenhado e a resposta é imediata. Pode dar socos também. Tapas, murros, depende do estado de espírito.
Vai ser fundamental a criação de delegacias especializadas em violência contra a mulher em nível virtual. Exame de corpo de delito vai ser medido pela intensidade dos choques, pelo menos imagino.
Veja o caso de Daniele Honorato, objeto com forma humana que transita por São Paulo, ou outra grande metrópole. Ao invés de investir na bolsa de valores decidiu investir em hidtratação. Assim preserva as cutículas e se habilita a receber carícias virtuais. Têm a vantagem de não amassar. Como é empresária, empresa melhor.
Todo esse aparato tecnológico, conquista da ciência, com aval de Barak Obama, o “queimadinho” com olhos azuis, protege contra eventuais derrapadas. A que deu a cantora Lily Allen. A moça deu um show em Boston nos EUA, tomou um porre daqueles e mandou um dos seus assistentes ligar para um dos integrantes do conjunto que a acompanhou e pediu um dos caras em casamento.
“Não me lembro para quem mandei ligar e nem me lembro a resposta do sujeito”. Lily Allen usa chupetas até hoje e outro dia foi vista saindo de um bar com o “protetor bucal” contra vazios existenciais.
No novo mundo de Gilmar Mendes sob a batuta de Adriane Galisteu que vai namorar um deputado e viajar pelo mundo com passagens fornecidas pelo Congresso brasileiro, nada disso vai acontecer.
É simples de entender. A tal película superfina de água que está nas moléculas do sabão azul que termina em espuma branca.
Tudo acaba no interior fétido da pasta de Pastinha depois de devidamente encaçapada – o que seja, bola de sinuca, ser humano/objeto, etc – nos caminhos eternos da salvação.
Um detalhe. Obama já avisou que é preciso cuidado para que o Irã não tenha acesso a essas tecnologias e que o uso dessas fantásticas defesas por Israel contra palestinos é exercício de legítima defesa. No Brasil o culpado é Protógenes.
E a Queiroz Galvão, quadrilha assim que lembra os irmãos Metralha, já está de olho em novos modelos de aterros sanitários. Tem um monte de prefeitos com a mãos estendida e tremendo em frêmitos de quero o meu.
A CIA teme que a Al Qaeda ataque o rio Hudson com toneladas de sabão azul produzindo imensos e fatais flocos de espuma branca.
Vai ser o caos.