CACHORRO E CRIANÇAS NEGRAS

O secretário de Serviços Públicos da Prefeitura de Friburgo, estado do Rio, cidade colonizada por suíços e por isso mesmo chamada de "a suíça fluminense", exterminou três cães no pátio da Prefeitura. Em resposta aos representantes de entidades protetoras dos animais sobre a decisão, disse o seguinte – "cães são iguais às crianças negras, ninguém quer adotá-las, por isso a necessidade de matá-las".

Uma das pessoas presentes perguntou ao secretário Marcelo Xavier Jacoud - se houvesse uma lei para matar crianças negras, já que disse estar amparado na lei ao exterminar os cães, o que o senhor faria? O secretário respondeu assim – "eu cumpriria a lei".

Seres humanos não "suíços" da comunidade cogitam de processar o secretário. Devem fazê-lo. Essa frieza fascista faz parte do estilo pontualidade suíça. Com toda certeza os cães se chamavam "paula" e eram "vira latas" em jardins e propriedades brancas e cheias de cofres com o dinheiro sujo do resto do mundo.

Efeito sérgio cabral. Bala perdida. Tolerância zero.

A Organização das Nações Unidas afirma que até 2050, 25% - um quarto – da produção mundial de alimentos pode ser perdida. O motivo? O impacto conjunto da mudança climática, da degradação do solo, da escassez de água e das pragas.

Pelo relatório divulgado no dia 17 de fevereiro a redução chegará num momento em que o planeta terá mais dois bilhões de pessoas. O Programa das Nações Unidas para o Meio-ambiente estima que a produção de cereais permanece estagnada e a de pescado vem diminuindo.

A tendência de fartura e custos baixos dos alimentos está chegando ao fim e o grande aumento dos preços no final do ano passado lançou 110 milhões de pessoas na pobreza.

"Precisamos lidar não apenas com a forma com que o mundo produz alimentos, mas com a forma como eles são distribuídos, vendidos e consumidos e precisamos de uma revolução que aumente a produção agindo em conjunto e não contra a natureza". A declaração é de Achim Steiner, diretor executivo do PNUMA, o programa da ONU para o meio-ambiente.

As pesquisas feitas pelo programa mostram que mais da metade da comida produzida mundialmente hoje foi perdida ou desperdiçada, jogada fora em razão da "ineficiência". A exposição foi feita num encontro no Quênia, na África, continente devastado pela fome, pela AIDS e toda a sorte de dores e sofrimentos possíveis. 

"Temos um problema muito sério em nosso planeta", disse ele. "É improvável que apenas alavancar os métodos de produção com fertilizantes e pesticidas do século 20 vá resolver o desafio".

O modelo de agronegócios cultivado a água benta pelo governo Lula e vários governos em várias partes do mundo, sobretudo países emergentes, que nos faz retornar à condição de meros produtores de matérias primas. A falta de reforma agrária eficaz e efetiva com projetos para a agricultura familiar e dos antigos cinturões verdes em torno das cidades vão gerar fome. 

As empresas que buscam lucros astronômicos no agronegócio, que são responsáveis pela degradação da terra, pela contaminação dos alimentos não. Lucram bilhões de dólares com a fome.

É a nova Idade Média, a da tecnologia. Os castelos são cheios de máquinas e fórmulas para beneficiar quadrilhas padrão vale, aracruz, latifúndio e os servos, do lado de fora, montados em plataformas multicoloridas ou tênis que permitem correr mais e vencer mais depressa, não percebem que são apenas objetos.

O raciocínio é simples. Em 2050 vou pensar no assunto. A falta de percepção que a vida, independente de valores religiosos ou não, é uma dádiva e todas as dádivas têm que ser compreendidas e retribuídas de forma correta.

A mãe terra.

 http://www.jornalorebate.com.br/157/CHARGE.jpg
A charge acima é de Millôr Fernandes,
um dos raros sobreviventes do jornalismo independente no Brasil


O número de civis mortos em conflitos no Afeganistão no ano passado chegou à casa de 2 118 pessoas, um aumento da ordem de 40% em relação ao ano de 2007. Os dados são da ONU  e foram divulgados na terça, dia 17.

Os estados unidos invadiram o Afeganistão para promover a "paz", a "liberdade" e conseguiram incrementar a produção de ópio, muito bem distribuída pelas máfias norte-americanas em todo o mundo. Chamam isso de democracia.

No Haiti a fome a violência permanecem inalteradas desde a chegada das tropas "libertadoras" do Brasil.  

Nessa ordem política e econômica que vige no mundo neoliberal, toda ela se entrelaça, o ministro do Interior da Espanha, Alfredo pérez rubalcaba negou em nota oficial que a polícia tenha instruções para cumprir quotas mínimas de prisões de imigrantes irregulares.

No Brasil, país onde opera gilmar mendes, os criminosos espanhóis do Bateau Mouche perderam todas na justiça, mas continuam soltos, impunes e alguns até já morreram.

Quando o secretário dos Serviços Públicos da Prefeitura de Friburgo faz uma declaração como esta, "cães são iguais a crianças negras, ninguém quer adotá-las, por isso a necessidade de matá-las," cães e crianças negras somos todos os que gravitamos em torno dos castelos visíveis de um pilantra chamado edmar moreira, mas que é pinto, perto dos castelos invisíveis de qualquer ermírio de moraes, ou qualquer banqueiro, ou qualquer latifundiário. Ou qualquer "salvador" tipo barak obama. No final o dinheiro salva mesmo são as grandes empresas e os grandes bancos.

Pior, é o nosso dinheiro e aceitamos na lógica perversa do não termos alternativa. Tem sim. Chávez, Evo, Lugo, Castro, Ortega, Correa e tantos outros mostram.  Isso não passa na globo, a rede virou um grande bordel em todos os sentidos. Sempre foi.

Os donos vivem executando trabalhadores (cães e crianças negras) nos pátios da exploração e da violência do capitalismo.

E um detalhe final. A produção de alimentos para animais cresceu, segundo a ONU, 50% por conta da procura de cadelinhas como as de Vera Loyola. Coitada, para fugir do stress vai ao cabeleireiro de cães e cadelas de helicóptero. É para fugir do stress do trânsito.
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