Um Pastinha achaca por alguns pães especiais e típicos do período natalino, toma um dinheiro aqui e outro ali e desfila "seriedade" e "liderança" na condução de torneios de sinuca e coisas assim em nome da convivência cristã. gilmar mendes é o produto desse espetáculo criado pelo regime capitalista. A Justiça transforma-se em justiça e vira instrumento do poder e do crime organizado para se impor num modelo que, por si já é crime só que legalizado.
A Polícia Federal prendeu o presidente do tribunal de justiça do antigo Espírito Santo (hoje estado VALE/ARACRUZ/SAMARCO e outros menos votados), mais dois desembargadores, a responsável pela distribuição de processos no tribunal, um procurador e outros menos votados.
Venda de sentenças, processos distribuídos a juízes amigos, propinas fartas e polpudas, toda uma rede criminosa que se estende a outros estados da chamada Federação brasileira.
Um ministro do stj (superior tribunal de justiça) Paulo Medina responde a processo nessa corte pelo mesmo motivo.
Fausto Martin De Sanctis, juiz federal de uma das varas criminais de São Paulo (país tucano e que fala a mesma língua a do Brasil), recusa uma promoção que na verdade era a armadilha para não julgar o processo em que Daniel Dantas pontifica como criminoso principal e condena o acusado a 12 anos de prisão, multa e sanções menores.
É publicamente criticado pelo presidente do stf (antigo supremo tribunal federal) gilmar mendes, um dos mais categorizados funcionários do tucanato e das empresas de Dantas. Dono de negócios em Diamantino no Mato Grosso e convênios suspeitos com o poder público. Quando advogado das privatizações no governo FHC recomendava que as decisões judiciais fossem desobedecidas na presunção de poder absoluto movido a grossas propinas da empresas que compraram o Estado brasileiro.
O erro de De Sanctis é ser uma das exceções no judiciário brasileiro. E não aceitar a falta de escrúpulos ou princípios como sendo normais e encarar o mundo pelo lado de se o estupro é inevitável relaxe e goze, principalmente fature.
Como reage, enfurece gilmar mendes que não admite que pairem dúvidas sobre sua excelência manchada de decisões e habeas corpus em favor do crime legalizado.
O juiz Alexandre Martins de Castro foi assassinado em 24 de março de 2003. Dias antes alertara as autoridades que sua morte fora encomendada pelos crimes organizado e legalizado. Um dos mandantes foi o atual governador do antigo Espírito Santo (propriedade privada hoje), Paulo Hartung (http://congressoemfoco.ig.com.br/BuscaG.aspx?q=Alexandre%20Martins)..
À época todos sabiam do envolvimento de Hartung, um capataz de status maior dos donos do poder naquela extinta unidade da dita Federação brasileira. O fato foi jogado para um canto após as costumeiras encenações de investigar a fundo doa a quem doer.
Não dói em ninguém. Só em quem morre, em seus familiares, na conta paga pelo povo e na transformação do ser humano como um todo em objeto de uma sociedade onde os atores principais dispõem de todos os privilégios possíveis e bilhões de extras gravitam em todo o mundo na expectativa de ser descoberto por algum "diretor".
Giuseppe Tornatore é um dos mais brilhantes diretores da história do cinema italiano e mundial. Produziu uma obra prima, "L"Uomo Delle Stelle" – O homem das estrelas -. "As pessoas preferem dizer a verdade diante de uma máquina fotográfica a dizer a verdade algemadas". E é possível foto montar.
O personagem Morelli viaja pelas pequenas aldeias da Sicília num caminhão onde finge que trabalha para um grande estúdio cinematográfico em Roma. Sua vocação é iludir as pessoas e dar-lhes esperanças. O sonho de virar estrela de cinema leva a população de um lugarejo a decorar o texto de "O vento levou", para representá-lo nos "testes".
"O mundo existe mesmo? Acho que não existe. Nós o imaginamos".
Os donos do poder sabem disso melhor que ninguém e não dirigem filmes como Tornatore em sua visão siciliana e esplendorosa do gênio capaz de compreender o que em determinados momentos chamamos de "natureza humana".
Dirigem cenas de banditismo explícito e que explodem a cada dia no mundo do tudo é normal desde que possa ser lavado e usado novamente. Não importa dividir a mesa com o algoz. No exato momento se preciso for enfio a faca e depois rezo e peço perdão.
Ou uma pílula de felicidade se acudir algum drama de consciência, algum resquício de ser.
Somos os extras nesse processo.
Esconde-se até hoje a verdade da barbárie que dominou o País entre 1964 e 1984 e apenas se transformou em "jogo democrático", na lógica cínica de Golbery – "há momentos de sístole e momentos de diástole. Ora centralizamos como agora, ora abrimos enquanto for possível".
Vale dizer que nada muda, tudo continua como dantes.
O corpo de Mateus ficou lá estendido, com a moeda de um real em uma das mãos. Era para comprar o pão do lanche.
Daniel Dantas está solto, lépido, fagueiro e comprando e vendendo. gilmar mendes tronitroa sua autoridade de presidente de uma corte suprema que teria por ofício ser de justiça, mas é parte do modelo ditado pelo "deus mercado", senhor absoluto dos "negócios".
Basta abrir a grande pasta e tirar grandes nacos de dinheiro em pacotes contados mecanicamente. Outras se abrirão para receber grandes ou pequenos nacos desse dinheiro, não importa que sejam pães natalinos. Importa que se possa foto montar a realidade.
Não existe um só tribunal de justiça, seja estadual ou federal que não esteja contaminado pela corrupção. O que não significa dizer que todos os seus integrantes sejam corruptos. Existem juízes como De Sanctis.
Fossem cortes de justiça não sei como ficaria a questão de superpopulação carcerária nos hotéis de luxo. FHC, Serra, Aécio, Ustra Brilhante e os "açougueiros" da ditadura militar, gilmar mendes, nelson jobim, mangabeira unger, yeda crusius, etc, etc, etc.
A propósito, a chamada grande mídia fala em sigilo em torno dos nomes dos presos, exceto o do desembargador (putz que esculhambação!) Frederico Guilherme Pimentel. A mídia alternativa, sem rabo preso, ou seja, fora do esquema GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO, VEJA, e tais, divulga os nomes. Por mídia alternativa no caso leia SÉCULO DIÁRIO (www.seculodiario.com.br/novo/).
O presidente já citado, Frederico Guilherme Pimentel, seu filho o juiz Frederico Guilherme Pimentel Filho, o desembargador Elpídio José Duque e o filho dele o advogado Paulo Duque, o recém designado desembargador Josenider Varejão (o sobrenome é apropriado, varejão de sentenças) e a diretora de distribuição do tribunal, Bárbara Sarcinelli, cunhada do filho de Pimentel. Na casa do desembargador Elpídio José Duque foi apreendida grande quantidade de dinheiro e foi necessário solicitar ao Banco do Brasil uma dessas máquinas que contam milhões em pouco tempo.
Se essa operação se estender a tribunais de justiça do País inteiro vai ser o diabo. Só o de São Paulo e Minas, cada um, tem mais de cem desembargadores. A peneirada, claro existem os decentes, vai arrebentar.
Só falta o senador Gerson Camata, "sócio" de Aécio Neves afirmar que a operação foi coisa das FARCs. Aliás, o governador Aécio Neves é que é sócio de Camata, a ordem aqui altera o produto final.