UMA CANÇÃO DE AMOR PARA CFT – 1968 O ANO QUE PRECISA TERMINAR

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"tiramos nossas forças da fraqueza dos nossos inimigos
e somos fortes porque não somos fracos como eles"    
O general Vo Nguyen Giap tem pouco mais de um metro e meio de altura. Derrotou os franceses na guerra da Indochina, expulsando-os do que hoje é o Vietnã. Infligiu a maior derrota militar já sofrida pelos norte-americanos quando unificou os dois países resultantes do combate contra os franceses, o Vietnã do Norte e o Vietnã do Sul.

Ele, Ho Chi Min e Le Duc Tho, o povo vietnamita os responsáveis por uma das mais sofridas e vitoriosas luta pela liberdade e pela vida em toda a história da humanidade.
"Perdoem a cara amarrada
Perdoem a falta de abraço
Perdoem a falta de espaço
Os dias eram assim...
1968 é antes de tudo um ano emblemático. Começou e não acabou. Mais ou menos como a canção que Jimmy Hendrix tocou e cantou: "o que você vai fazer com essa arma na mão/também morre quem atira". 1969 em Bettel, New York, o festival de Woodstock, 17 de agosto.
...Perdoem por tantos perigos
Perdoem a falta de abrigo
Perdoem a falta de amigos
Os dias eram assim...
A liberdade estendida em ramas/ramos sufocados na tirania dos tacões nazistas que, entre nós, na Ásia e na África eclodiram na Europa no mundo inteiro nas lutas pela vida recheadas da sensatez/libertária do ideal que vai se transformando em frieza dos robôs marchando qual gado pelas ruas e shoppings do ser livre para vestir Pierre Cardin ou escolher a forma de liberdade no trem que William Holden vagabundo, namorou Kim Novak, num jeans que torna a todos capazes de romper amarras. E permanecem amarrados.
...Perdoem a falta de folhas
Perdoem a falta de ar
Perdoem a falta de escolha
Os dias eram assim...
Inventaram a televisão e transformaram a mídia no grande irmão de George Orwell ou no mundo novo de Aldous Huxley. O capitão Pantaleão e suas visitadoras.

O ser é consumo. É caça engolido pelas vitrines no espetáculo da sociedade da hora certa e das vidas insípidas do não ser.

"Não sou, logo não existo. Compro".

Olho e não enxergo.

Para estranhos mutantes em forma de gente, Manuel Marulanda era um "narco/guerrilheiro". Vomitam essa "verdade/mentira" construída na versão dos que batem o sino de Wall Street.

Não olham os próprios rabos e não se enxergam sem vida e sem cor na tecnologia de ponta e na incapacidade de olharem para outro lado que não a máquina infernal que forma legiões de compradores. Extasiam-se na figura sombria e perversa de alguém como Mangabeira Unger.

O Brasil/Brazil.
...E quando passarem a limpo
E quando cortarem os laços
E quando soltarem os cintos
Façam a festa por mim...
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Giap e Ho Chi Min em foto tirada pouco antes de derrotarem
os franceses na batalha de Dien Bien Phu, em 1956.
A mulher de Giap e seu filho morreram vítimas da tortura "civilizada"
dos cristãos ocidentais e franceses.
Quarenta anos depois, século XXI, ano de 2008 DC, Guantánamo e as "verdades/mentiras", versões das armas nucleares do estado terrorista de Israel na programada limpeza étcnica sob a batuta de Deus (o deles) e o tim tim da caixa registradora dos bancos transformado, no Brasil, em plim plim para hipnotizar legiões de Homer Simpson.

E nos elevadores que sobem repletos de bolas prontas a serem encaçapadas. O dever acima de tudo. O direito de escolher o opressor. O que ajuda.
...E quando largarem a mágoa
E quando lavarem a alma
E quando soltarem os cintos
Façam a festa por mim...
Tem uma roseira que dá rosas na porta da casa, embaixo da janela e um imenso sol amarelo extasiado diante de uma lua verde. Milhões de corpos palestinos, iraquianos, colombianos, afegãos, africanos, índios sufocados nas suásticas helenas dos Helenos de Tróia, disfarçados em cavalos de ferro dos gigantes do progresso em pomposos nomes de VALE, de ARACRUZ, plantando arrozais num imenso Vietnã que se cava sem que se percebam disso os rostos iguais e estáticos. Anestesiados diante do histérico festival de uma criança de cinco anos atirada da janela do alto de um prédio.
...E quando largarem a mágoa
E quando lavarem a alma
E quando lavarem a água
Lavem os olhos por mim...
Há um Haiti dentro de cada um ser na fome que devasta e não tem progresso a não ser a morte.

Mas há um ano a ser acabado. 1968.
...E quando brotarem as flores
Quando crescerem as matas
Quando colherem os frutos
Digam o gosto pra mim."
(Ivan Lins e Vitor Martins)
Está lá um avião que não caiu. Um corpo estendido no chão. E uma estrela imensa que nasceu CFT.

Senhoras e senhores, o ano que não acabou está decolando entre nós e não fugiremos à completá-lo.

Como ato de amor a vida.

Tirofijo! Presente!
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