Macaé ainda engatinhava nos anos 30. Sua vida tinha o sabor
maravilhosamente suave que toda cidadezinha de interior tem em sua
essência. Sol, pesca, gente se cumprimentando nas ruas empoeiradas,
crianças soltando suas pipas e jogando boléias pelas esquinas, troca de
olhares furtivos entre adolescentes, praias com águas cristalinas,
boiadas indo e vindo em suas ruas, um ou outro carro que é
Esta semana o jornal O REBATE está completando 75 anos de sua re-fundação em Macaé, em 16 de abril de 1932, trazido do estado do Rio Grande do Sul. São décadas de compromisso com a verdade, com a boa informação, com os cidadãos da Macaé de então.
Eram mesmo tempos difíceis, a ditadura Vargas, o coronelismo enraizado na cultura escravocrata, a dificuldade de comunicação, as enormes distâncias até
O trabalho da imprensa era totalmente artesanal neste dourado tempo de Sol e Lua em uma cidade ainda Pura. O REBATE e a GAZETA DE MACAÉ faziam a história que era contada por dezenas de articulistas, poetas e focas que davam o toque jornalístico como amadores e fazedores de opiniões mais diretas.
Nas oficinas os gráficos manipulavam caixas grande de tipos de todos os formatos que eram apanhados um
16 de Abril de 1932 - 16 de Abril de 2007.
Elbe Tavares de Almeida, Padre Armindo, Luiz Pinheiro, Tárcísio Paes de Figueiredo, Iza Correa de Aguiar (Taheb), Osmar Sardenberg, Antonio Duarte Gomes, Jorge Costa, Luis Claudio Gama, Joaquim Murteira, Izac de Souza, Maximiliano Souza Lima, Herivelton Couto, Claudio Upiano Nogueira Itagiba, Cezário e Antonio Alvarez Parada (Tonito e Volusia Clara),
Um pouco de nossa história por Luiz Zatar
Voltemos no tempo para 16 de abril de 1932 quando O Rebate
chega ao Rio de Janeiro e se firma em Macaé vindo lá das cidades do Rio grande
do Sul. Isso em 1917, como um jornal feito por pioneiros. Não é preciso muito
tempo para adivinharmos que logo ele se consagraria como um ícone a mais de
nossa cultura regional por toda Macaé e cidades vizinhas.