De acordo com o professor e presidente deliberativo do Nupem, Francisco Esteves, o espaço, inaugurado neste fim de semana, servirá para estimular a população quanto à vivência da natureza. “A intenção é que através do conhecimento dos impactos sejam elaborados projetos”, ressaltou.
Para o vice-presidente da Fundação Educacional de Macaé, Joelson Tavares, esta é a prova que a UFRJ está se consolidando em Macaé. “A inauguração mostra a preocupação e a responsabilidade que a universidade tem em relação à pesquisa e extensão”, disse.
No espaço, professores, estudantes, profissionais ligados ao meio ambiente e a comunidade terão a oportunidade de participar de atividades voltadas para educação ambiental, palestras e mini-cursos. No curso “Vivências da Ecologia” serão abordados temas como a Lagoa de Imboassica e o Parque Naciobal de Jurubatiba.
Laboratório é inaugurado no Nuppem
Além do Espaço de Convivência, foi inaugurado o Laboratório Integrado de Atividades de Extensão Professor Reinaldo Luiz. “Esta homenagem do NUPEM/UFRJ a estes dois cientistas e educadores exemplares, é o reconhecimento pelo papel desempenhado por eles para o avanço da Ecologia brasileira e para a estruturação administrativa e científica desta Unidade Acadêmica da UFRJ”, ressaltou, o professor Francisco de Assis Esteves.
Segundo ele, o laboratório de Extensão e o Centro de Convivência do Nupem- UFRJ fazem parte de um sonho antigo.
“Em 1983, pensamos em um núcleo, que pudesse ajudar a trilhar o caminho da sustentabilidade. Nossa preocupação foi com o meio ambiente e sua legalidade. Lutamos muito e nos integramos à criação do Parque Nacional Jurubatiba e batalhamos para que a área não se transformasse em plantação de coco”, destacou.
Durante o evento de inauguração, o professor Reinaldo Luiz Bozelli ministrou a palestra “Comunicação da Academia com a Sociedade na Área Ambiental”. “Estou muito satisfeito com esta inauguração e com tudo que está acontecendo diante disso. Macaé está tendo um crescimento grande e depois de dez anos de luta conseguimos um espaço para pesquisa e extensão. A UFRJ está se consolidando em Macaé. Só assim a sociedade pode ser multiplicadora de informações do município”, falou.
Já professor e diretor de Pesquisa do Jardim Botânico, Fábio Scarano, afirmou “Nossa trajetória é marcada por lutas. Todas em prol da natureza. Hoje, podemos afirmar que conseguimos ajustar as questões ambientais da cidade com a realidade econômica e social. Podemos lembrar o projeto Pólen e do Parque Nacional de Jurubatiba”, falou o professor, que ministrou a palestra “Comunicação da Academia com os Tomadores de Decisão na Área Ambiental”.