Fernando Henrique Cardoso sugeriu a Aécio Neves que não fale de improviso para não falar bobagens. Como não é possível um boneco ventríloquo de pano para Andréa Neves falar por ele, o jeito é carregar o mala.
O que o senador quer agora é que o ministro da Justiça pare de “politizar” as investigações sobre o escândalo do metrô em São Paulo. Na avaliação do senador, deve ter sido orientado dessa vez, o ministro Joaquim Cardozo está transformando os fatos que mostram a quadrilha Mário Covas, Geraldo Alckmin, José Serra e o Instituto Fernando Cardoso se esfalfando em bilhões roubados ao contribuinte paulista e por extensão a todos os brasileiros, pois ali existe verba federal, numa espécie de caça a bruxas tucanas.
Ora, tucano e corrupção são sinônimos.
O deputado José Anibal acha que os dossiês são “aloprados”. As confissões dos empresários não. Uma das empresas já teve seus diretores condenados na Suíça, onde os tribunais superiores nem são sionistas e muito menos tucanos.
Para Aécio Neves, desviou recursos da saúde pública, o ministro tenta transformar tucanos em iguais a petistas condenados. “Não somos iguais, preservamos a ética”.
O senador, certamente, não sabe o que é ética. Do ponto de vista da Filosofia a máfia, por exemplo, tem uma ética. A ética mafiosa, é diferente da ética do papa Francisco. A máfia tucana tem a ética do cinismo, da corrupção, da mentira, do entreguismo e Aécio, particularmente, a ética da droga em todos os sentidos.
A acusação não é exclusivamente minha, é de Juka Kfoury na eleição anterior, quando disputava com José Serra a indicação do PSDB para disputar com Dilma.
Não há a rigor nenhuma diferença entre Aécio Neves e Collor de Mello e nem há politização das investigações sobre o escândalo do metrô em São Paulo. Politização e jogo de esconde esconde aconteceram na compra de votos de FCH para se reeleger presidente, no processo de privatizações durante o governo FHC e na farta documentação que o WIKILEAKS mostra revelando a cumplicidade da mídia de mercado com grandes grupos econômicos (banqueiros, latifundiários, grandes empresas e evangélicos), ao lado do PSDB, braço político, num processo de tomada de poder para sacramentar a entrega definitiva e total do Brasil.
No caso de homens públicos, detentores de mandato o PSDB tem sido pródigo na defesa de transparência, O que o ministro da Justiça está fazendo e dar transparência à roubalheira da quadrilha tucana em São Paulo. E, se essas investigações se aprofundarem, vão chegar à transferência de recursos do governo José Roberto Arruda, nas eleições de 2008, municipais, com o que estava comprando o lugar de vice na chapa de José Serra.
Aécio Neves não é um candidato normal a presidente da República, nem anormal, é ameaça ao processo democrático, é incompetência, é corrupção e só existe por ser neto de Tancredo, pois do “c” não passa se tiver que recitar o alfabeto e tabuada conhece apenas a de um, assim mesmo com muita dificuldade.
Zezé Perrela vai ter que fazer compras na última hora.