A COLÔMBIA NA OTAN

A idéia de governo mundial surgiu com mais força no período de George Bush, embora o projeto tenha se originado durante os mandatos de Bil Clinton. A ALCA – ALIANÇA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS – ficou acertada entre alguns presidentes de países latino-americanos, inclusive Fernando Henrique, com vigência prevista para 2005.

Foi abortada por Lula.

O projeto se seguiu ao fim da União Soviética, e começou a ser construído com acordos bi-laterais de comércio, o NAFTA (Estados Unidos, México e Canadá), União Européia e a criação de entidades como a Organização Mundial do Comércio – OMC – tudo com passos definidos e preparados para que o processo de globalização terminasse no poder de decisão de Washington.

Envolve como envolve as antigas repúblicas soviéticas, basta ver o que acontece agora na Ucrânia. Estende-se ao Oriente Médio através do sub-imperialismo de Israel, na verdade a maior força econômica da idéia (bancos sionistas controlam a economia norte-americana) e volta-se para os países periféricos da China.

O veto de Lula a ALCA implicou numa mudança da política dos EUA em relação a América Latina, num primeiro momento deixada de lado (a exceção da Venezuela, onde vários golpes foram e continuam sendo tentados) e ensejou os tais tratados de livre comércio entre um e outro país, como ocorre entre o Chile e os EUA, a Colômbia e os EUA, uma espécie de cerco do Brasil e outros resistentes na região.

A Colômbia, tendo em vista a guerrilha, foi o alvo direto dos EUA. Livre comércio, ajuda militar, bases militares, dependência total e absoluta, colônia, para ser mais direto.

Países como o Paraguai são adereços norte-americanos. As elites são podres, a mídia hoje é controlada em boa parte pelo capital estrangeiro, desde a emenda que FHC propôs e o Congresso aprovou, permitindo que 33% do capital de rádios e tevês viessem de fora.

Se Lula vetou a ALCA e adotou políticas sociais, não mexeu em absolutamente nada na estrutura do Brasil, não promoveu uma única reforma das essenciais para o desenvolvimento e manteve sob o disfarce de concessão, as políticas privatistas de FHC.

Vale dizer que os setores estratégicos de nossa economia se encontram sob domínio do capital estrangeiro. É só lembrar o episódio do veto norte-americano à venda de aviões tucanos ao governo do então presidente Chávez.

Não abraçamos, a não ser superficialmente, a política de integração latino-americana, a qual se referiu o próprio papa Francisco, quando na semana passada, em conversa com jornalistas argentinos disse que é “preciso retomar a construção da pátria de Bolívar e San Martin”.

O governo Dilma é algo como uma confusão sem sentido e perdido, seja diante das cobranças da base aliada, seja pela estatura menor da presidente, seja manutenção das políticas privatistas e pelo absoluto descaso com a real segurança nacional, não aquela de torturadores.

Não existe um projeto político, econômico e social para o Brasil, mas um vai da valsa ao sabor do que o papa chamou de “deus dinheiro”, ou “deus mercado”.

A corrupção e quase regra geral, o tráfico de drogas chegou aos altos escalões envolvendo um senador obscuro Zezé Perrela e um pré-candidato a presidente, Aécio Neves, a mídia cumpre o seu papel de agente estrangeiro, sobretudo o grupo GLOBO.

O cerco ao Brasil está sendo feito. Amazônia é o alvo maior, a água no sul do País é outro alvo e a ocupação do Brasil, silenciosa e solerte, por Israel, no maior erro da política do equilibrista Lula, o tratado de livre comercio com Israel, é uma realidade em setores vitais, como a indústria bélica.

Nossos militares continuam cultuando 1964 e patrulhando o trânsito nas ruas do Haiti.

A Colômbia vai integrar a OTAN – ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE -, braço terrorista dos EUA e Israel. A organização do Atlântico, vai se abrir o Pacífico sul, aos defensores do governo mundial, encurralando países como o Brasil.

Hoje, somos meros integrantes do PLANO GRANDE COLÔMBIA,

E Dilma continua olhando para as pesquisas para saber se vai reeleita ou não.

A política externa de Lula, que foi salva pelo ministro Celso Amorim, no governo Dilma é ficção.

Ou como disse um general quando da crise da deposição do presidente Lugo, sobre o risco de um conflito por Itaipu – “não temos munição para um dia”.

Ou vamos para as ruas e rejeitamos essas políticas, esses políticos e esse modelo, ou naufragamos como o gigante adormecido.

Adormecido e dorminhoco.

 

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