Washington Luiz disse que “ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil. Nos dias de hoje ou acabamos com as PMs e se conclui que Policia é uma instituição civil ou as PMs acabam com a democracia.
A chamada Chacina de Quintino, onde guerrilheiros da VAR/PALMARES teriam sido mortos em combate com soldados da PM, na terça-feira foi desmentida por testemunhas. As vítimas sequer estavam armadas. Foram assassinadas.
Lígia Maria Salgado Nóbrega, Maria Regina Lobo Leite Figueiredo e Antônio Marcus Pinto de Oliveira. Lígia estava grávida e chegou a sair da casa onde estava com as mãos sobre a cabeça entregando-se, foi metralhada pela PM.
Segundo Francisco Nóbrega, que é médico e mora nos EUA, a PM continua usando as mesmas táticas da ditadura. A tortura, a despeito de ser crime inafiançável continua sendo prática corriqueira.
Não muda o quadro no Rio, onde o assassinato do ajudante de pedreiro Amarildo, foi torturado e assassinado no interior de uma Unidade de Polícia Pacificadora.
Desde a agressão por black blocks ao coronel PM em São Paulo a PM tem, aleatoriamente matado de forma cruel e covarde como forma de mostrar quem tem o controle da situação.
Haja BOPE para iludir os que acreditam que violência e a boçalidade policiais acabam com a criminalidade. São parceiros no crime, uns de um lado, outros do outro lado.
Tropa de Elite. Elite da corrupção e da barbárie.
Esperar que o governador Geraldo Alckmin tome uma providência é acreditar que é possível andar sobre as águas como Cristo. Akckmin é um dos mais insensíveis e frios homens públicos do Pais, sem qualquer sentimento social, até porque membro da ordem fascista OPUS DEI.
Acreditar que o ministro da Justiça vá buscar por fim a essa estupidez deliberada de poder boçal é o mesmo que acreditar que concessão não é privatização e que Dllma não está loteando o petróleo do pré-sal. É um burocrata, nada além disso.
Como pretender que black blocks vão levar o pais a um processo revolucionário sem causa, sem bandeiras e depredando lojas de pequenos comerciantes (bancos é outra história) mostrando “coragem” e determinação”.
Não há dúvidas que cedo ou tarde as elites brasileiras terão que ser enfrentadas, mas com organização e senso coletivo, bandeiras, do contrário a direita coloca a cabeça de fora e mergulha o País nas trevas.