A Turquia não em futuro sem uma revolução popular. É base da OTAN. Colônia de Israel e dos EUA, um arranjo político colocou o país nessa situação e o alvo é simples, incendiar todo o Oriente Médio e chegar ao Irã, pedra principal nesse tabuleiro e alvo maior dos países capitalistas, notadamente Israel e e EUA.
É um dos mais atrasados países da União Européia e só faz parte do grupo por conveniência política dentro desse jogo cruel e perverso que fazer com que países como a Líbia, o Iraque, outros, regressem à Idade da Pedra Lascada, ao estado tribal, servindo aos interesses das grandes potências.
Quer queiramos ou não vivemos uma guerra global em todos os sentidos. Os países que lideram esse terrorismo de Estado, EUA e Israel, aplicam com eficiência o enunciado de Mílton Santos, “globalitarização”, ou seja a globalização através do comércio, da posse de riquezas estratégicas, caso do Brasil que entrega seu petróleo, seu nióbio, seus portos, e aeroportos e tudo o mais, e das armas quando há reação ao avanço terrorista.
Segundo cálculos do Departamento de Estado dos EUA, perto de 97% da ações militares está entregue a iniciativa privada, ou direta, ou através de parcerias, o que transforma a guerra num grande negócio.
Os países islâmicos, ao contrário do que se possa imaginar, não estão se ocidentalizando, mas buscando formas democráticas de construir seus futuros livres da opressão capitalista e é necessário que sejam respeitadas essas vontades.
Não existem donos do futuro e nem o futuro de uma nação qualquer que seja está em mãos de governantes episódicos, a soldo de grandes potências.
A revolução turca é simples, os turcos querem construir o seu futuro, livres dos falsos profetas.