Um partido político como a própria expressão se auto define é parte da sociedade organizada em torno de uma ideia, de um conjunto de princípios com o objetivo de organizar e conduzir as coisas públicas. Os principais partidos políticos brasileiros não passam de amontoado de interesses pessoais, regionais e casas de barganha de cargos públicos.
O que é o PMDB, “herdeiro” do antigo MDB além de uma grande feira de negócios, sem princípios, um programa para cumprir o dispositivo legal que exige esse item, dividido em várias filiais cada qual buscando espaços no governo e com uma espécie de barão, o vice-presidente da República, ou o que é o PSDB, formado da costela do PMDB, para “combater a corrupção”, sendo hoje a maior quadrilha política do País ao lado dos partidos dos pastores e dos latifundiários, somados aos banqueiros e grandes empresários, enfim, um clube de amigos e inimigos cordiais, do qual não escapa o PT que entrou no esquema a partir do governo Lula e seu “capitalismo a brasileira”, definição de Ivan Pinheiro.
É como um sistema planetário. Temos aquele que irradia luz, no momento o PT, os que gravitam em torno do partido que se chama “dos trabalhadores” e um monte de satélites a abocanhar pedaços, nacos do sistema, do modelo.
O que resulta disso é que se sobra a Lula cara de pau para malabarismos e equilibrismos dignos de uma raposa política, falta a Dilma esse jeito de ser além de sobrar grossura e incompetência.
É um erro grosseiro, como cometeu o trêfego Arnaldo Jabor, na corrupta REDE GLOBO (deve fábula de impostos) ao achar que as ruas estão brigando por 0,20 centavos, tão somente por 0,20 centavos, que além disso é uma briga justa se calcularmos o número de usuários de transportes coletivos públicos por dia. No Rio o maior proprietário de empresas e linhas é sogro de Sérgio Cabral, o governador do estado.
Marina tem partido, Kassab tem partido, até ministro do STF tem partido é só lembrar a célebre frase de Nelson Jobim quando tomou posse na corte e se auto intitulou “líder do governo”. Ou Gilmar Mendes e sua associação com o PSDB.
Não se conduz um processo revolucionário ou mesmo de mudanças sem um partido, sem um movimento popular organizado e à deriva protestando por protestar contra uma copa do mundo de ouro e uma saúde de longas e imensas filas de morte.
O “não queremos partidos” é o não queremos toda essa máfia organizada no poder, dirigindo e moldando o Estado ao seu sabor e transformando o Brasil em “casa da mãe Joana”.
E até a GLOBO mandou Jabor diminuir o tom temeroso do OCUPA REDE GLOBO, o maior complexo midiático do País e também a maior rede de mentiras do Brasil. Seus jornalistas estão trabalhando com a logomarca da empresa escondida para evitar O NÃO QUEREMOS REDE GLOBO.