Elas têm em comum a impaciência para lidar com os problemas sociais e reivindicações salariais, ordenando repressão e dando demonstrações de força em vez de negociar.
Algumas já nascem conservadoras, outras só descobrem que o são com o passar do tempo. Chegam até a combater aqueles com quem, por personalidade, são afins. Depois, contudo, quando lhes cai a ficha, concedem aos antigos inimigos poderes inusitados (vide aqui), colocando em risco a democracia do país.
Talvez por fugirem às características habituais do seu sexo, preferindo a rispidez masculina à doçura feminina, costumam apresentar uma compulsão para a dureza extremada.
Ou seja, reagem à rejeição do seu comportamento por parte das pessoas normais exacerbando o mandonismo. Parecem querer mostrar-se mais homens do que os piores homens, tratando os subordinados aos berros e cortando mais cabeças do que a rainha de copas.
E ai de quem tentar demovê-las de alguma injustiça fazendo greve de fome! Sua desumanidade é tamanha que o deixam morrer...
* jornalista, escritor e antigo companheiro de militância de Dilma Rousseff na VAR-Palmares, com a diferença de continuar até hoje travando o bom combate. http://naufrago-da-utopia.blogspot.com