Professora, aceite um conselho: não entre para política. Depois que sentir o gosto do poder, do salário de 26.700 reais e de outras mordomias, babau(!), era uma vez toda a sua preocupação com a classe, com os problemas do magistério. Tornar-se-á mais uma normalista na ribalta do poder político, de crista empinada, bem trajada de sapato alto, no clubinho Congresso Nacional. Exemplo negativo: vejam a professora gaúcha Maria do Rosário (PT), que nunca mais quis voltar ao magistério, que não teve como bandeira política, no Congresso, defender a sua classe, e hoje descola um emprego, no governo, de ministra dos Direitos Humanos.
Professora Armanda Gurgel, seja apenas uma professora com dignidade.
Os políticos, com raríssimas exceções, não têm dignidade. Ou então procure outra profissão honesta, para a senhora empregar a sua inteligência. Política não é para gente séria.
Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado Balneário Camboriú-SC: