Passados mais 170 dias dos assassinatos-execuções a tiros ocorridas dia 14/03/2018 da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, a notícia em questão se trata do seguinte.
Trata-se de uma medida “compensatória” ante as não-apurações dos responsáveis por tais assassinatos-execuções, da parte do ministério dos Direitos Humanos. Haja vista, desde as ocorrências dessas trágicas execuções, as verdadeiras instituições defensoras dos direitos humanos como a brasileira Associação Juízes para a Democracia (AJD) propugnou que as investigações fossem praticadas somente por instituições independentes.
Tudo sempre esteve claro, a vereadora se colocou publicamente contrária a intervenção do Exército nas forças de segurança pública do Estado Rio de Janeiro inclusive denunciou violações & crimes da polícia militar (que tem que ser extinta!) e acabou escolhida pelo Legislativo Carioca para acompanhar tal intervenção militar.
Assim, a vereadora acabou se tornando uma espécie de mártir, pois, não mostrou ter tido consciência política ante o perigo de vida que corria. Ou seja, devido não ter cuidado de sua própria segurança física acabou vítima junto com o seu motorista de uma emboscada-assassinato-execução a tiros.
O que significa dizer, muito provavelmente, os chamados autores intelectuais/mandantes e executores “estejam dentro das forças federais assim como provavelmente sejam políticos, militares e policiais de extrema direita envolvidos com a clandestina criminalidade apelidada de milícias”.
*militante do Movimento Negro Socialista (MNS) e da seção brasileira da Corrente Marxista Internacional (CMI) a corrente interna no PSOL, Esquerda Marxista (EM) – é jornalista.