Derrota é contingência de uma disputa. Ninguém chega ao estrelato sem antes passar sufoco e flertar com ela. Seja uma simples competição ou um complexo jogo no mundo business, vencer ou não são alternativas de quem compete. Para tal, há que ser “o mais hábil”, o “mais capaz”, o “mais forte” e estar atilado, tanto para o laurel quanto para a derrota. Logo, descarte autoimputar-se inábil, incapaz ou fraco. Por certo você é um player que tem cabedal para vencer, além de esforço titânico. Porém, se a vitória não vem, assimile o baque e reapronte-se para nova disputa.
Muitas vezes a derrota nos ensina e cria em nós uma segunda pele, nos blinda e nos recrudesce a coragem para embates futuros. Ao sabermos onde erramos ou fraquejamos, em novas investidas nos corrigimos e nos qualificamos para vencer.
Somente quem não compete desconhece a possibilidade da derrota. Ou acaso há algum competidor onipotente, que vence sempre? Todos esses estão suscetíveis às lágrimas do revés. Grandes vencedores - esportistas, artistas, empresários ou mesmo pessoas comuns -, já assistiram, da arquibancada, adversários com o sorriso largo de vencedor.
Extraia lições das derrotas e aprenda com elas. Em geral, são os remédios amargos que produzem excelentes efeitos. Não caia na eterna lamentação de que “poderia ter feito melhor”, “que faltou sorte” etc. Agite o espírito empreendedor, pense progressivamente, pegue firme nas rédeas da disputa e impulsione-se para vitórias maiúsculas!
Se você acha que lutou, e nada mudou, em verdade não foi luta, mas um breve espasmo de desprendimento de forças. A luta, dedicada e aguerrida, provoca mutações nas coisas e nos cenários à volta. Quando isso muda é porque você mudou e as fez mudar. Pense nisso!