Uma piada de mau gosto, um gesto insociável, uma frase mal formulada, podem ferir suscetibilidades e despertar reações de desaprovo. É reativo, instantâneo. A mente age negativamente quando o olhar vê o reprovável ou a audição capta frases indesejadas. Às vezes fazemos o impensado, ou o que dizemos, no trajeto da boca aos ouvidos alheios, toma um caminho no ar e
acaba surtindo efeito diferente do desejado...
Você, no entanto, ao se expressar está imbuído de bons propósitos, de querer ser receptivo, agradável, brincalhão. Para o outro, ao contrário, sua fala e movimentos não passam de ironia, e daí aflorar respostas abruptas é um passo.
Cuidado. Ao perceber um ato-falho, desculpe-se. Cesse de imediato o mal entendido. Explique-se, corrija-se e não deixe alongar-se o assunto. Faça-o compreender que foi uma questão de semântica, e não foi bem o que você disse o que ele ouviu...
A comunicação é a base das boas relações interpovos. Não há entendimento coeso quando a mensagem é falsa, dúbia, incerta, ininteligível. Há que ter o rótulo da unidade, da verdade, da clareza. Por isso, concatene as ideias: pense antes de agir ou falar e não aja nem fale antes de pensar. Evite palavras chulas quando o assunto é vital e não fale rebuscado em momentos de descontração.
Seja através da voz, da expressão corporal ou da cinestesia, bem se comunicar tem como efeito o entendimento, a equanimidade de ideias, a união de pessoas heterogêneas, e, enfim, a construção de projetos e a edificação do sucesso.
Ao falar, com a boca ou o corpo, comunique-se em alto nível, não o faça jogando palavras desconexas, qual folhas secas ao vento que se perdem sem rumo... Fale firme, com conteúdo, princípio, meio, fim. Ao comunicar-se, faça das palavras ouro na sua boca quando fala e pérolas nos ouvidos de quem o ouve!