Tinha uma mania estranha: Transar com amimais. Eu era criança e não esqueço. Entrou na varanda de nossa casa um velho com um cassete nas mãos. Pau de dar em doido. E gritava... : “Dr. Jornalista! Vou matar seu amigo”. Papai acordou meio tonto, sem entender nada... E o velho continuou...: “Ele anda comendo minhas cabras”. Meu pai: “Estas falando de quem? Quanto custa? Eu pago!!!”. O velho ficou mais puto, ainda. Mamãe, gaúcha braba, sem entender nada também, botou o “maluco” para fora de nossa casa.
Dias passaram. De manhã cedo, estava indo para a escola, que ficava no Campo de São Roque. Eu vi!!! O nobre advogado, além de pegar as cabras, foi comer o cu o bode velho. O bode trancou o pênis dele nas entranhas e disparou... Juro por Deus! O jurista preso no bode, com as calças arriadas, joelhos em carne viva no chão, com as mãos nos chifres... Passou por mim e por várias pessoas... Vergonha!!! Virou o “LAMBRETINHA”! Lugar pequeno... Encarnação... Quando ele passava com sua mulher e filhas, a criançada zoava...: “LAMBRETINHA!!!”. Ele ficava furioso e jogava pedras, terra... Mudou-se da Ilha!
Pura verdade!
“Paquetá é um céu profundo. Que começa neste mundo... E não sabe onde acabar...”.