Dia dos namorados: Duas almas, um só coração

(Cuide de quem ama - e seja cuidado por quem é amado!)

1.Cuidados: Na doçura da pessoa amada, um remédio para todos os males.

Estender as mãos de forma prestativa, alma zelosa, para cuidar do cônjuge, é dar-lhe o que um dia receberá de volta: bons cuidados.
Quem planta a semente do bem, do bem colhe o fruto. Assim, bem tratar o cônjuge, não prescindir da atenção, ampará-lo nos momentos difíceis, sobretudo de saúde, é manter o casal unido, um pensando no bem estar do outro, ambos se ajudando mutuamente e superando a tudo e a todos.
É debilitar e enfraquecer a relação um dos cônjuges pensar unicamente em si e deixar o outro à própria sorte.

Na vida marital, quando um não cuida do outro o casal adoece. A força do coletivo é resultado da saúde individual dos pares. Agir com solicitude e cobrir a pessoa amada de cuidados é um ato humano venerável, afinal, nesta vida, quem ama cuida.
Cônjuges unidos pela cumplicidade não vacilam nos cuidados entre si. Estão sempre atentos a qualquer instabilidade, quer seja espiritual, emocional ou de saúde, repondo-lhe as energias e restabelecendo-o prontamente.
O corre-corre das atribulações diárias é cessado em prol do bem-estar, pois ao contentamento do outro é sentir-se contente consigo próprio!

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 2.Cumplicidade: o que um deseja para o outro deve ser reflexo do que deseja para si.

A partilha das atividades diárias de um casal, além de diminuir a carga do esforço de cada um, torna-o mais íntimo, aperfeiçoa-o e fortalece-o para enfrentar os transtornos da vida.
Somar forças é diminuir dificuldades!
Um bom papo, espíritos em alto-astral, almas felizes, permite arquitetar empreendimentos vislumbrando um futuro auspicioso. Quanto mais estreita a cumplicidade, mais há melhoria no padrão de vida do casal, culminando com a formação de uma dupla de imbatíveis vencedores.
Não é só de dinheiro que vive o casal. Mas de união, desejo de vencer a escuridão dos problemas com a aura protetora do amor.
Casais onde o relacionamento é transformado em “cada um por si” dá-se a fissura da união, passo para a ruína. E, além do embate interno, terão que embater com o mundo lá fora, selva repleta de leões famintos.
Cumplicidade é sociedade entre marido e mulher, onde o contrato é ditado pelas normas do amor e a regência pelo desejo de viverem a mesma vida, como um só corpo, por longas e longas décadas.

Inácio Dantas
Do livro “Segredos para uma união vencedora” – www.vozes.com.br

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