No Sol do inverno tropical
com o vento enviando arpões
aranhas tecendo suas teias
agouro da destruição no início do temporal
Cai a noite, um feixe de luz surge
acaricia a mistério, escuro, sujo
uma calma reclina sobre a cama
balançando susurros: - ele te ama!
No torpor do silêncio, ambiente vazio
o último grito estridente, frio
é Ela, vem mansa e depressa
Encobre o corpo, abala a respiração
finaliza seu golpe, para o coração
o olhar escncara a morte e sua presa
Tania Montandon
Fragmentário de Inspirações
arte, cultura, literatura, entretenimento