Toda a dor que houver nessa vida,
Todo o pranto...
Todo o incômodo em forma de vida,
... Afinal o que é vida,
Fendas cósmicas, nas quais por determinado tempo,
Tornamos-nos prisioneiros de algo chamado “tempo”,
...Afinal o que é o tempo,
O lapso entre dois pontos em uma reta “infinita”
Pelos simples fato de não sabermos onde termina,
E aonde começou,
Então nossa vida é infinita...
E toda a dor que há nessa vida...
Seria infinita como o cosmos,
Ou infinita como a vida...
E valeira a pena...
Sentir toda a dor que há nessa vida...
Se perder diante a impossibilidade,
Factível a toda e qualquer possibilidade,
Possibilidade de amparo...
O amparo providencial...
A morfina prescrita à toda suposição de dor...
Mas e quando a dor se instala na alma...
E a dor se torna infinita...
O Cosmos responde com Sua perfeição...
“Que tudo está sob controle”...
E que tuas dores nunca serão infinitas...
Elas durarão apenas o espaço de suas forças.
Sérgio Ildefonso
07/09/2009