Era sabido que junto com a multinacional estadunidense (FF) Fundação Ford, o Banco Mundial (BM) são os dois grandes financiadores da ideologia e ou da crença fundamentalistas cientificamente não-comprovadas existências de “raças” (racialismo).
Cuja ideologia e ou crença são fundamentadas tanto por gênero quanto por espécie de política que pode ser pública ou privada à medida que objetiva negar a luta de classes enquanto o que move o mundo.
Para tanto, o objetivo central do racialismo é ‘amenizar/humanizar’ as mazelas próprias das sociedades estruturadas/divididas em classes sociais (isto é capitalistas) através do paternalismo e da piedade social para com as pessoas pertencentes aos seguintes segmentos sociais de pessoas pobres & oprimidas: Portadoras de necessidades especiais – lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais (LGBTI) – indígenas e notadamente as pessoas com cor da pele preta-negros-afrodescendentes.
Esses segmentos sociais de pobres & oprimidos não são assim considerados, mas sim tidos como pobres coitados necessitados do citado paternalismo-racialista e da mencionada piedade. Em outras palavras, a citada espécie de política utilizada pelo racialismo é denominada como cota “racial” e o gênero apelidado de “ação afirmativa” (‘AA’).
Assim, mundo afora, e, não somente na América Latina (AL) o racialismo obviamente enquanto espécie e AA como gênero são uma política financiada pela multinacional estadunidense FF e pelo BM conforme é constatado na notícia em questão publicada, sábado último dia 22/09, pelo portal UOL que pertence ao igualmente burguês jornal Folha de S. Paulo.
O racialismo erigiu no Planeta, não por mera “coincidência”, patrocinado pela instituição multilateral dominada pelo imperialismo Organização das Nações ‘Unidas’ (ON’U’) em 2001 na cidade sul-africana de Durban durante a apelidada 3ª Conferência Mundial “contra” o Racismo, a Discriminação “Racial”, a Xenofobia e Intolerâncias correlatas. Essa conferência mundial foi um suntuoso & lauto evento bancado a peso de ouro durante 10 dias pela ON’U’ significando um gigantesco acordo entre as direções pelego-reformistas de movimentos sociais liderados pelos racialistas movimentos negros majoritariamente e secundados pelos citados movimentos de defesa das causas indígena, de pessoas portadoras de necessidades especiais e LGBTIs.
Já o gênero de política AA erigiu no mundo através do jurisfilósofo estadunidense John Rawls (1921-2002) que era um burguês branco ou euro descendente. Ainda que ambos não tenham vivido a tempo de conhecerem e por conseguinte formularem contrariamente à espécie de política (racialismo) e o gênero (AA) cabe lembrar respectivamente o legado antirracista, anticapitalista e anti-imperialista do genial revolucionário marxista Trotsky (1879-1940) e do maior herói negro mundial, o mártir internacional da Consciência Antirracista o sindicalista e líder socialista sul-africano Stephen Bantu Biko que é mais conhecido como Steve Biko (1946-1977):
“Na África e países da diáspora, a luta dos negros contra o racismo e o (imperialismo) colonialismo é específica, estratégica e indissociável da luta da de classes (Trotsky) no livro Nacionalismo Negro. “Racismo e capitalismo são os dois lados de uma única e mesma moeda” célebre-frase cunhada por Biko.
*militante do Movimento Negro Socialista (MNS) e da seção brasileira da Corrente Marxista Internacional (CMI) a corrente interna no PSOL, Esquerda Marxista (EM) – é jornalista.
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