
  A Liga Operária agitando a bandeira da Greve Geral - Ouro Preto, 21 de  abril/2017
O país está em grande ebulição, todas  as classes se movimentam:
  As frações e grupos das parasitas  classes dominantes, seus agrupamentos políticos e empresariais disputam quem  vai controlar os recursos e as decisões do Estado. Esses grupos travam uma  feroz luta, disputando o poder de mando desse decadente e genocida Estado  burguês-latifundiário, serviçal do imperialismo, principalmente o  norte-americano, para tentar se safar da colossal crise econômica e garantir  seus interesses mesquinhos.
  Em meio a denúncias e delações dos  grandes, uns contra os outros, se engalfinham nos podres e corruptos parlamento  e judiciário. Mas eles são tudo farinha do mesmo saco, tudo da mesma laia, e se  usam as estruturas do Estado, o executivo, parlamento, judiciário podres,  aparato repressivo e as leis para atacar os seus oponentes e preservar seus  interesses, estão todos no mesmo conluio para aprovar e aplicar suas  pretendidas “reformas” trabalhista, previdenciária etc. 
  Os ricaços e os políticos estão todos  juntos para implementar esses mecanismos de aumento da exploração e opressão  sobre os trabalhadores e todo o povo e servir aos interesses dos grandes grupos  econômicos estrangeiros e locais. O FMI - Fundo Monetário Internacional  e  o Banco Mundial, instrumentos de imposição da política imperialista, exigem a  total precarização das leis trabalhista, a destruição da previdência pública e  a expansão da previdência privada assim como atuaram pela aprovação da PEC 55  (PEC da garantia do pagamento dos aviltantes juros da dívida interna e externa  através dos cortes de investimentos públicos em saúde, educação, arrocho  salarial etc). Sócios menores dos imperialistas, a CNI - Confederação Nacional  da Indústria emite sua exigência: “o Congresso Nacional precisa dar  continuidade às reformas estruturais”; assim como a FEBRABAN - Federação  Brasileira de Bancos: “a crise política não deve atrapalhar andamento de  reformas”. 
  Do lado do povo, cresce a ira e  fermenta-se uma grande revolta. Aumenta a politização, a visão de que tudo que  está aí está podre e que é necessário construir um Novo Poder, a Nova Democracia  do Poder Operário e Camponês. Em meio a tudo isso, há também os partidos  políticos eleitoreiros e as cúpulas traidoras das centrais sindicais que buscam  desviar o caminho da luta e conciliar com o governo e as classes dominantes  para também ocupar postos no podre aparato do Estado burguês. Esses traidores  sabotam a organização de uma verdadeira e combativa Greve Geral e apontam o  caminho do desgastado e inútil jogo eleitoral e das negociações de gabinete com  o governo.
Abaixo a traição das cúpulas das centrais sindicais e dos partidos políticos corruptos

O bandido Temer, durante encontro com Força Sindical, O bandido Temer, durante  encontro com Força Sindical, UGT, Nova Central e CSB - Brasília, 10/06/2016
A aprovação da maléfica terceirização sem limites contou  com o envolvimento das cúpulas da CUT e Força Sindical, entre outras. O  primeiro relator na Câmara  do projeto de lei (PL 4.302 de 1998, da  autoria de FHC) foi o deputado Jair Meneguelli (PT), presidente da CUT  (1983-94) e o último relator, deputado Laércio Oliveira, dono de empresa de  terceirização MultServ, membro do partido Solidariedade pertencente a  “Paulinho” da Força Sindical. 
  Tal como FHC e Temer, Lula e Dilma  fizeram a terceirização de atividades fins dos serviços públicos numa  velocidade monstruosa e foram totalmente coniventes com as abusivas  terceirizações na Petrobrás, no setor elétrico e diversos outros setores. 
  O corpo mole das cúpulas das centrais em enfrentar o  governo e a burguesia, e mesmo a traição aberta dessas cúpulas é  evidente.  As centrais sindicais fogem de declarar uma Greve Geral por  tempo indeterminado e de fazer oposição frontal ao governo; têm se limitado a  marcar paralisações de fachada, em dias de sexta-feira, quebrando a continuidade  dos movimentos. No dia 24 de maio, em Brasília, fizeram coro com o governo e a  policia tachando de baderneiros os manifestantes que enfrentaram com valentia a  truculência policial e as bombas. Gilberto Carvalho, ex-ministro de Lula e  Dilma e mais conhecido como “office-boy” das empreiteiras pelos serviços que  prestou aos magnatas, foi um dos que latiu contra os “infiltrados” e defendeu a  utilização de bate-paus contra os manifestantes que não aceitassem a  conciliação e o jogo eleitoreiro.
  As centrais fizeram reuniões com Temer, com Joaquim  Meirelles, com o ministro do Trabalho e em troca da aprovação da famigerada  “reforma” trabalhista com apenas alguns vetos negociam a manutenção do imposto  sindical e outras formas de embolsar mais recursos.
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