Um condenado a morte passa por vários momentos de intensa dramaticidade nos momentos que antecedem sua execução. A escolha da última refeição soa mais como crueldade que bondade dos executores. A visita de familiares para a última despedida, a opção facultativa de um conselheiro espiritual ou não e por fim, a câmara onde será aplicada a injeção letal. Do outro lado, separados por um vidro de grossa espessura, as testemunhas e o direito assegurado aos familiares da vítima, ou vítimas, de serem compensados nesse ritual bárbaro e que acontece com freqüência em vários estados norte-americanos. Em todo esse tempo um funcionário da penitenciária fica ao lado de um aparelho telefônica na expectativa de uma ligação telefônica do governador, ou do próprio presidente, para uma eventual comutação da pena de morte em prisão perpétua sem direito a condicional.
O duro disso tudo é que via de regra os condenados à morte passam cerca de 10 a 15 anos em intermináveis recursos junto a cortes judiciais na tentativa de reverter a pena.
Dois casos chocaram o mundo e ganharam manchetes em todo o planeta. A execução em câmara de gás de Caryl Chessmann, em 2 de maio de 1960, na Penitenciária de San Quentin e o de Teresa Lewis, executada em de 23 setembro de 2010 depois da Suprema Corte negar sua última apelação. Teresa era acusada de duplo homicídio, mas comprovadamente doente mental e sequer tinha noção de porque estava encarcerada. Duas juízas da corte votaram pela suspensão da pena e os juízes homens votaram mantendo a execução.
James Holmes o cidadão que invadiu um cinema com quatro sala de projeções e matou 12 pessoas, ferindo outras 60, não é um caso isolado de alguém que perde o controle, ou de um doente mental que sai atirando a esmo quando muitas vezes já aconteceu.
É produto de uma sociedade doente, impulsionada pela violência. Havia comprado seis mil balas para suas armas num espaço de tempo mínimo, tinha explosivos de alto teor em sua casa, armadilhas com bombas eletrônicas, é o resultado das características estúpidas da sociedade norte-americana.
Massoud Barzani é um curdo iraquiano ligado a empresas petrolíferas e a empreiteiras. Foi recebido com deferência especial pelo presidente Barack Obama para tratar da crise na Síria.
É o encarregado de unir as pontas dos vários interesses ocidentais na Síria que vão desde petróleo a gás natural passando pelo porto sírio de Latakia, no Mediterrâneo. A EXXOM MOBIL assinou contratos para desenvolver campos notáveis de petróleo no Curdistão e a CHEVRON, gigante do petróleo nos EUA, adquiriu 80% do controle de uma companhia que opera na região, controlada por Barzani, sem consulta ao governo central do Iraque e que implica numa área de 1 124 quilômetros quadrados.
É o quarto ás do baralho do jogo jogado na Síria contra o governo de Basahr Al Assad e a crescente violência dos rebeldes, armados por uma base da CIA que opera na Turquia.
Os Estados Unidos e Israel controlam o Oriente Médio, seja em ações como essa contra a Síria, seja através de governos dóceis como o da Jordânia e agora do novo presidente do Egito, tutelado por forças militares que nada têm a ver com o seu próprio país, mas com os que pagam, tal e qual os golpistas aqui em 1964, financiados por sultões, príncipes e reis de Arábia Saudita, Catar, etc.
Neste momento da crise, quando os rebeldes começam a se aproximar de Damasco entra em cena o terrorismo de Estado de Israel. O governo de Tel Aviv vai ser o quinto ás nas trapaças constantes do complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO HUMANITÁRIO S/A, ou seja, o carrasco a aplicar a injeção letal.
Benjamin Netahyau, um dos presidentes do conglomerado terrorista já anuncia que suas tropas estão prontas para entrar na Síria e liquidar a resistência do regime de Bashar.
Rússia e China, que se opõem a esse tipo de ação, não contam nesse processo. Na hora das decisões finais são adereços, leões desdentados e estão literalmente cercados por bases militares da OTAN.
É necessário dizer que, no papel de “observador”, lá está um navio brasileiro, uma fragata, como as bombas de gás lacrimogêneo jogadas contra a população que se manifesta contra essa barbárie são de fabricação brasileira. Resulta do malabarismo de Lula Malulf em seu governo e o acordo de livre comércio com Israel.
Estão gradativamente, os sionistas, assumindo o controle de nosso País, desgovernado neste momento, por Dilma Roussef, a que nega a conversar com professores em greve (jogando fora promessas de campanha) e prepara um pacote de “bondades” para o setor privado.
O mesmo que levou a GENERAL MOTORS a dispensar seus funcionários para evitar protestos contra suas políticas salariais.
Mas aí já um sexto ás e esse baralho hoje fica em Bogotá, Colômbia, pois somos apenas apêndices do PLANO GRANDE COLÔMBIA.
Resolvida a questão do Oriente Médio vão vir aqui buscar nosso petróleo e nossa água, com a cumplicidade de boa parte das nossas forças armadas (ainda vivendo 1964) e um governo sem rumo, ou noção preocupado com os pagamentos de juros de dívidas e as eleições municipais deste ano.
Obama é muito bonzinho, serve cerveja nas horas vagas do expediente terrorista na Casa Branca.
A Síria hoje é o Brasil amanhã.